É o vento.
O vento vivo e claro
que percorre e não prende
o corpo nu das árvores.
É o vento.
O vento que se inclina
junto às portas fechadas
e tateia as vidraças
com longos dedos de ágata.
É o vento.
O vento que se humilha
- e partirá tão só
como à chegada.
- Glória de Sant'Anna, “Um Denso Azul Silêncio”.
5/26/10
Glória de Sant'Anna - POEMA DA SOLIDÃO DO VENTO
Location:
Válega, Ovar, Portugal
Atravesso o mar sempre azul e, lá mais ao norte de Moçambique, na costa oriental da África da esperança deixando para tráz a neblina das madrugadas do tempo, vou redescobrindo os contornos sensuais da musa da saudade e das eternas recordações de minha adolescência!
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Seria hoje o dia de seu aniversário.
ResponderEliminarUm beijo amigo,
Inez
E faria hoje 85 anos...
ResponderEliminarBonita homenagem à autora. Lindo o poema.
ResponderEliminarAbraço.