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11/27/07

Portugal desce um lugar no Desenvolvimento Humano.

Portugal caiu uma posição no índice de desenvolvimento humano (IDH) das Nações Unidas, situando-se na 29ª posição, atrás de países como a Eslovénia, Grécia ou Singapura, revela o relatório 2007/2008 da organização.
Portugal consegue 0,89 pontos num ranking que analisa dados relativos a 2005 em 177 países e regiões especiais e que é liderado pela Islândia com 0,96 pontos, revela o relatório de Desenvolvimento Humano de 2007 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) hoje publicado.
Entre os estados-membros da União Europeia, Portugal ocupa a 17ª posição no índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que avalia o estado do desenvolvimento através da esperança média de vida, da alfabetização dos adultos e da escolarização, bem como indicadores de rendimento e outros.
Irlanda (5º), Grécia (24º), Eslovénia (27º) e Chipre (28º) são países da União Europeia à frente de Portugal, para além dos países nórdicos e das potências europeias Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido.
Atrás de Portugal, que integra a lista dos 70 países com desenvolvimento humano «elevado» contam-se estados-membros da UE como a Polónia, a Húngria ou a Bulgária e países do resto do mundo como os Emirados Arabes Unidos, México, Rússia ou Brasil (o último da lista dos países com desenvolvimento elevado).
A taxa de escolarização bruta combinada dos ensinos primário, secundário e superior atinge os 89,8% em Portugal, que viu aumentar de 92% em 2004 para 93,8% em 2005 a taxa de alfabetização de adultos.
A esperança de vida em Portugal situava-se em 2005 nos 77,7 anos e o valor do Produto Interno Bruto era de 20,4 dólares PPC (paridade poder de compra) per capita.
Em termos gerais, a Islândia, com 0,96 pontos, ultrapassou a Noruega que foi número um no ranking nos últimos seis anos.
Vinte e dois países, todos da África Subsahariana, estão classificados na categoria de países com «desenvolvimento humano baixo», sendo que em dez destes países, duas em cada dez crianças não atingirão os 40 anos, revela o relatório.
Pelo contrário, entre os 20 países de topo da lista, apenas a Dinamarca e os Estados Unidos terão menos de 9 crianças em 10 a atingir a idade de 60.
Na maior parte dos países, incluindo a China, a Índia, e o Brasil, o IDH subiu nos últimos 30 anos, mas alguns países apresentam retrocessos neste âmbito.
Ao todo, 16 países têm hoje um IDH menor do que em 1990 e três destes países - a República Democrática do Congo, a Zâmbia, e o Zimbabué- têm um IDH mais baixo do que tinham em 1975.
O índice analisa as estatísticas de 2005 de 175 países membros das Nações Unidas, juntamente com Hong Kong (Região Administrativa Especial da China), e os Territórios Ocupados da Palestina.
Este ano não estão incluídos 17 estados membros das Nações Unidas, entre os quais o Afeganistão, o Iraque e a Somália, devido à insuficiência de dados fidedignos.
Diário Digital /Lusa - 27-11-2007

10/27/07

Ronda pela net - RETORNADOS: DRAMA OU EPOPÉIA INACABADA ?

Um tema que envolve milhares de portugueses que até hoje não encontraram a reposição de seu património construido e forçadamente deixado em África aquando da tal "descolonização exemplar" e que tem sido, simplesmente ou quase, ignorado com petulantes e cinicos desaforo e omissão pelos diversos governos lusos pós 25 de Abril de 1975.
Tema constrangedor que deverá continuar a ser debatido pela sociedade portuguesa, mormente pelos injustamente penalizados mas batalhadores e empreendedores "retornados", com insistência, inconformismo e rebeldia justificadas.

10/18/07

Diversificando - Pós 25 de Abril de 1974, PORTUGAL tem uma "nova classe" de pobres.

Para a presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome, Portugal tem uma nova classe de pobres - pessoas com emprego mas sem um salário para fazer face ás despesas do agregado familiar.
Já o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza considera que falta coragem politica para resolver o problema.
Os idosos e as famílias mais numerosas constituem os principais grupos de risco de pobreza em Portugal, ao mesmo tempo que o fosso entre ricos e pobres continua a aumentar.
Isabel Jonet, presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome, diz constatar que há cada vez mais pessoas a pedirem ajuda alimentar do que em anos anteriores.
Ouvida pela TSF, aquela responsável diz mesmo existir uma «nova classe» de «novos pobres» em Portugal, «pessoas que, embora auferindo de um salário, não têm no final do mês todos os rendimentos de que necessitam para fazer face às necessidades do seu agregado familiar».
Isabel Jonet salienta também o facto de muitos jovens trabalharem a recibos verdes, sem possibilidade de pagar a Segurança Social, «que se vêem a braços com situações dramáticas e que muitas vezes têm de pedir apoio a estruturas sociais para poderem sobreviver».
Perante este cenário, Isabel Jonet lança um apelo aos industriais e aos agricultores para que não desperdicem o que lhes sobra, até porque os bancos Alimentares estão receptivos a receber esses bens.
A nova realidade da pobreza em Portugal - pessoas com emprego e um salário que não chega para acudir a todas as necessidades da família - leva o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza a apontar o dedo ao poder político.
Para o padre Jardim Moreira tem faltado «coragem política» para resolver o problema da pobreza em Portugal.
«Não basta pôr soluções de remendos...que ajudam, é certo, mas não resolve. Por isso é preciso coragem política para poder resolver o problema», adiantou.
In - TSF ONLine - 16/10/07
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