O presidente do município de Mocímboa indicou ter sido incendiada uma casa esta manhã.
A causa próxima dos incidentes continua a ser pouco clara, com as diferentes partes a apresentarem diferentes versões, e até mesmo os diferentes órgãos de informação a apresentarem números diferentes de vítimas mortais (entre 5 a 12 mortos).
A causa próxima dos incidentes continua a ser pouco clara, com as diferentes partes a apresentarem diferentes versões, e até mesmo os diferentes órgãos de informação a apresentarem números diferentes de vítimas mortais (entre 5 a 12 mortos).
Segundo a Frelimo, membros da RENAMO terão vandalizado e queimado casas de membros da Frelimo na manhã de terça-feira, dia 6, e morto um polícia à catanada.
Isto terá acontecido depois da Polícia ter impedido a tomada de posse dita ilegal do seu candidato (a RENAMO constituiu um executivo sombra e não é claro se tentou tomar a sede do executivo local).
Segundo a RENAMO, há 7 mortos, 3 a tiro e 4 à catanada, todos vítimas da Polícia ou de membros da Frelimo, resultantes da invasão do gabinete paralelo criado pela RENAMO. As casas queimadas são de militantes da RENAMO.Entretanto, o ministro do Interior informa haver 5 detidos do partido da perdiz.
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Governo vai repor ordem em Mocímboa - 2005/09/08
O Presidente da República, Armando Guebuza, disse ontem, em Maputo, que o Governo vai continuar a trabalhar para repor a ordem e tranquilidade pública no município de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.
O Chefe do Estado fez esta declaração a jornalistas, á sua saída da Praça dos Heróis Moçambicanos, onde depôs uma coroa de flores por ocasião das comemorações do Dia da Vitória, ontem assinalado no país.
Enquanto isso, a calma regressou àquele município, para onde se deslocaram ontem os ministros do Interior e da Saúde, José Pacheco e Ivo Garrido, para se inteirarem da ocorrência.
Continuaremos a trabalhar para que o Estado de Direito seja respeitado no país.
O país tem normas, o país tem leis que ser respeitadas por todos os cidadãos, afirmou Guebuza, comentando os desacatos provocados pela Renamo naquele município e que se saldaram em pouco mais de uma dezena de mortos, 47 feridos, dentre graves e ligeiros, e destruição de algumas infra-estruturas económicas e sociais.Armando Guebuza disse ser bastante preocupante que enquanto o povo moçambicano se engaja na luta pelo desenvolvimento e eliminação da pobreza, existam forças contrárias que utilizam a violência para travar esse esforço.
Dados a que o nosso enviado teve acesso indicam que o delegado político provincial da Renamo, Armindo Milaco, responsabilizado pela Polícia de ser o mentor dos tumultos, encontra-se algures no município de Mocímboa da Praia com duas armas automáticas arrancadas às autoridades policiais.Entretanto, a Renamo nega qualquer responsabilidade nos tumultos de terça-feira, na vila de Mocímboa da Praia.
Fernando Mazanga, porta-voz desta organização política, disse ontem, em conferência de Imprensa, que quem está a reivindicar o poder para o candidato derrotado Saíde Assane, é a população local.
Por outro lado, a Polícia confirmou ontem ter detido alguns indivíduos, em número não especificado, indiciados de envolvimento na pilhagem de estabelecimentos comerciais.
A Renamo diz que dos detidos sete são seus militantes e reclama a sua libertação imediata.
Refira-se que dos 47 feridos registados no hospital rural, 36 tiveram alta, permanecendo no leito hospitalar 11...
fonte: NOTÍCIAS
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