Pelo menos 520 mil pessoas estão neste momento a passar fome no país, facto provocado pela seca e inundações que este ano se abateram sobre o país. Em face disso, o Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC) está a estimular a introdução de feiras para trocas comerciais entre os distritos, prática de culturas tolerantes à seca e de curto ciclo vegetativo, aproveitamento das zonas baixas, reforço ao orçamento atribuído a cada uma das províncias e a distribuição de comida nas zonas em que o Programa Mundial para a Alimentação (PMA) não opera.
Para já, o Governo garante que há comida suficiente para 300 mil afectados até Dezembro próximo ao longo do vale do Zambeze nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. Além disso, o Programa Mundial para Alimentação está a proceder o aprovisionamento do “stock” alimentar para as restantes 220 mil vítimas assoladas pela seca na zona sul do país.
De acordo com o director do INGC, Paulo Zucula, caso o país não registe precipitações pluviométricas entre Outubro e Março próximos, o número dos afectados poderá atingir 620 mil infortunados, sendo que, nessa altura poderá vir a ser decretada uma ajuda suplementar de emergência, tal como aconteceu nos últimos dois anos em que foram assoladas 800 mil pessoas
Falando à Reportagem da nossa Delegação da Beira, a fonte reconheceu que de facto há regiões em que desde o ano passado não se registam chuvas, sobretudo na maior parte do interior da zona sul. Isto faz com que alguns afectados recorram à actividade piscatória para a sua sobrevivência ao longo da costa.
Trata-se de uma situação que atinge algumas regiões da zona centro, nomeadamente os distritos de Guro e Machaze, em Manica, Estima e Changara na província de Tete e Machanga e Chibabava, em Sofala. Por outro lado, estão afectados no sul do país os distritos de Funhalouro Mabote e Panda, em Inhambane, Massangena, Chigubo, Massingir Mabalane e Mapai, em Gaza, para além da província do Maputo.
Com vista a inverter este quadro sombrio, no dizer do nosso interlocutor, há distritos que se apresentavam verdes como Funhalouro e Mabote, na província de Inhambane. No que concerne à iniciativa da organização de pequenas feiras interdistritais pretende-se incrementar as trocas comerciais mormente nas áreas assoladas pela insegurança alimentar. “São medidas com o objectivo de envolver as pessoas a usarem recursos e iniciativas locais”, anotou Zucula.
Segundo as previsões do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, espera-se que a partir de Outubro próximo, mais distritos venham a ser assolados pela fome, razão pela qual o PMA está já a pré-posicionar muita comida nas áreas susceptíveis a esta situação.
“Se não chover entre Outubro e Março próximos vamos passar de 520 para 620 mil afectados pela fome em todo o país. Até ai teremos uma situação de crise humanitária. Agora temos o “stock” disponível para alimentar às pessoas do Vale do Zambeze até Dezembro e, também, há comida para a zona sul afectada pela fome”, garantir o director do INGC, advertindo à comunidade em geral a intensificar as medidas de ajuda humanitária.
De acordo com o director do INGC, Paulo Zucula, caso o país não registe precipitações pluviométricas entre Outubro e Março próximos, o número dos afectados poderá atingir 620 mil infortunados, sendo que, nessa altura poderá vir a ser decretada uma ajuda suplementar de emergência, tal como aconteceu nos últimos dois anos em que foram assoladas 800 mil pessoas
Falando à Reportagem da nossa Delegação da Beira, a fonte reconheceu que de facto há regiões em que desde o ano passado não se registam chuvas, sobretudo na maior parte do interior da zona sul. Isto faz com que alguns afectados recorram à actividade piscatória para a sua sobrevivência ao longo da costa.
Trata-se de uma situação que atinge algumas regiões da zona centro, nomeadamente os distritos de Guro e Machaze, em Manica, Estima e Changara na província de Tete e Machanga e Chibabava, em Sofala. Por outro lado, estão afectados no sul do país os distritos de Funhalouro Mabote e Panda, em Inhambane, Massangena, Chigubo, Massingir Mabalane e Mapai, em Gaza, para além da província do Maputo.
Com vista a inverter este quadro sombrio, no dizer do nosso interlocutor, há distritos que se apresentavam verdes como Funhalouro e Mabote, na província de Inhambane. No que concerne à iniciativa da organização de pequenas feiras interdistritais pretende-se incrementar as trocas comerciais mormente nas áreas assoladas pela insegurança alimentar. “São medidas com o objectivo de envolver as pessoas a usarem recursos e iniciativas locais”, anotou Zucula.
Segundo as previsões do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, espera-se que a partir de Outubro próximo, mais distritos venham a ser assolados pela fome, razão pela qual o PMA está já a pré-posicionar muita comida nas áreas susceptíveis a esta situação.
“Se não chover entre Outubro e Março próximos vamos passar de 520 para 620 mil afectados pela fome em todo o país. Até ai teremos uma situação de crise humanitária. Agora temos o “stock” disponível para alimentar às pessoas do Vale do Zambeze até Dezembro e, também, há comida para a zona sul afectada pela fome”, garantir o director do INGC, advertindo à comunidade em geral a intensificar as medidas de ajuda humanitária.
Maputo, Terça-Feira, 18 de Setembro de 2007:: Notícias