6/22/11

MEMÓRIAS DE CABO DELGADO COLONIAL - A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA ILHA IBO, DESDE 1884

PARABÉNS ILHA DO IBO - SALVÉ 24 DE JUNHO !

A vila de Ibo foi fundada em 1761, sendo uma das primeiras primeira capitais de Cabo Delgado. O seu auge posterior esteve relacionado com o comércio esclavagista. Com a sua abolição começa o lento declínio económico que se consuma politiciamente com a transferência das últimas repartições da administração de Cabo Delgado para Pemba (então Porto Amélia) em 1929. A ilha tem 10 km de comprimento por cinco de largura e está quase totalmente urbanizada, localizando-se aí a vila do Ibo, sede do distrito do mesmo nome. Encontra-se dentro do Parque Nacional das Quirimbas. (Fontes Dr. Carlos Lopes Bento* e Wikipédia)
Neste 24 de Junho, passa-se mais um aniversário da histórica Vila do Ibo.

  • *Carlos Lopes Bento - A primeira capital de Cabo Delgado foi na ilha de Querimba, onde podemos encontrar as ruinas de monumentos religiosos do século XVI ou até, possivelmente, na ilha de Amisa.
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Link's para "Ilha do Ibo":
Ilhas de Querimba (blog do Dr. Carlos Lopes Bento)
Pesquisa de trabalhos sobra a Ilha do Ibo no blogue ForEver PEMBA
Algumas imagens publicadas na net sobre a bela e histórica Ilha do IBO
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MEMÓRIAS DE CABO DELGADO COLONIAL
A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA ILHA IBO, DESDE 1884
ACHEGAS PARA O SEU ESTUDO
Trabalho de autoria do Dr. Carlos Lopes Bento elaborado em especial para o dia 24 de Junho de 2011- Aniversário da histórica Ilha do Ibo.
(Dê duplo click com o "rato/mouse" para ampliar e ler)
A ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA ILHA IBO, DESDE 1884

6/18/11

Mais uma saudade - ANTÓNIO BAPTISTA CARRILHO


INFORMAM DE LISBOA QUE ACABA DE "PARTIR" PARA O ALTO (Nasceu em 23/09/1920; Faleceu em 18/06/2011) NOSSO QUERIDO AMIGO SR. ANTÓNIO BAPTISTA CARRILHO.


SERÁ SEMPRE LEMBRADO POR MIM (E POR TODOS AQUELES QUE COM ELE CONVIVERAM) POR SUA GENEROSA E PACÍFICA ÍNDOLE E POR SEUS BELOS EXEMPLOS DE VIDA DESDE OS TEMPOS DE PORTO AMÉLIA, HOJE PEMBA. NESTA MESMA DATA, HÁ 19 ANOS ATRÁS, "PARTIU" TAMBÉM SEU GRANDE AMIGO, COLEGA DE TRABALHO (NA SAGAL) E VIZINHO DA RUA CAPITÃO CURADO - JAIME FERRAZ RODRIGUES GABÃO.


COM SENTIDA SAUDADE, ENVIO UM APERTADO ABRAÇO A SUA ESPOSA D. JUDITH, A SEUS FILHOS E DEMAIS FAMILIARES. QUE DESCANSE EM PAZ E NOS ABENÇOE LÁ DO ALTO.

Jaime Ferraz Rodrigues Gabão partiu há 19 anos

Por que choras, Pai?
Pelo teu sangue que vai,
Na lonjura dos céus,
Sobre terras e sobre mares,
Impedido de dares
Um beijo dos teus,
Um beijo de amor
Que esquece qualquer dor,
Escancara a alegria
E ressuscita o dia?
Querias a certeza
De viver sem a ausência
Do riso e da voz da tua paixão?
Sentir-lhe a permanência
Como um único coração
A bater por duas vidas,
Sem chegadas e partidas?
Tudo num só olhar,
Tudo num só abraço,
Sem razão para chorar
E sem este dorido cansaço
Que lentamente te mata;
Sem saber quando desata
Este nó aflito,
Este violento grito
Que encolhes para lá dos limites,
Para além do que existes?
Pai, por que choras?
Querias viver sem estas horas
Consumidas como uma eternidade?
Querias que a felicidade
Estivesse sempre na tua mão
Como uma flor que brotasse,
Feita reincarnação
- Ou reinvenção -
De uma criança que nunca se afastasse?
É longa a saudade,
Tão longa e infinita,
Que não há, em boa verdade,
Uma palavra que, mesmo bem escrita,
Traduza a dimensão desta realidade:
Que o amor pelos que nascem de nós
É tão físico e tão forte,
Não se apaga na morte,
Em nenhuma terra se esquece,
Em nenhum sono desaparece.

- De M. Nogueira Borges* extraído com autorização do autor de sua obra "O Lagar da Memória". O livro "O Lagar da Memória" foi apresentado  dia 12 de Março último na Casa-Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia . Informações para compra aqui.

Nota: Dedico este trabalho poético de M. Coutinho Nogueira Borges à memória de meu saudoso Pai - Jaime Ferraz Rodrigues Gabão.

QUEM FOI JAIME FERRAZ RODRIGUES GABÃO:
Nasceu na cidade de Peso da Régua em 13 de Abril de 1924.
Com 68 anos, faleceu a 18 de Junho de 1992, dia do Corpo de Deus, em Lisboa - onde, uns dois meses antes, se submetera a melindrosa intervenção cirúrgica.
Uma de suas paixões era Porto Amélia/Pemba.
= http://bit.ly/itInmD
= http://bit.ly/kQKTFH
= http://bit.ly/kQ9hmD
= http://bit.ly/iUkN7r

6/02/11

Homenagem à Poetisa Glória de Sant'Anna

Partiu na madrugada de 02/06/2009 (hà dois anos) a Poetisa Glória de Sant'Anna !

Já alguma vez arrancou uma planta útil da terra? Não o faça. Eu sei o que sente uma planta arrancada sem culpa do seu chão. - Glória de Sant'Anna
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Homenagem à Poetisa Glória de Sant'Anna
Convite - 03 Julho 2011| 21:00 - Auditório do Centro de Arte de Ovar - Portugal

- Entrada livre
Este espectáculo constitui uma estreia ibérica e mundial.

A Cameratta Ibérica é uma formação camerística instrumental e vocal, que tem com o base a divulgação da música sinfónica e/ou orquestral, mas tocada por cinco instrumentos: clarinete, dois saxofones, trompa e piano.

Como o seu próprio nome indica, é um grupo de música de câmara, constituído por músicos portugueses e espanhóis.

Nasceu de uma ideia do seu fundador e director artístico e, também compositor e arranjador/orquestrador da camerata, o compositor e director de orquestra Vasco M. N. Pereira, que agregou à volta desta “louca” ideia o pianista Amadeu Oliveira Pinho. Posteriormente, juntaram-se os músicos espanhóis Alfonso Pineda, Antonio Mateu, Cecília Garcia e Ruben Venegas. A soprano Jacinta Almeida abraçou desde o início este projecto, por ser um projecto inovador dentro do panorama camerístico ibérico.

A primeira parte do espectáculo será dedicada à Música Instrumental e será da responsabilidade exclusiva da Cameratta. Serão interpretadas quatro arranjos de obras orquestrais para o quinteto.

A segunda parte, será dedicada exclusivamente à poesia de Glória de Sant’Anna e aos seus poemas musicados por Vasco M. N. Pereira. Também serão lidos alguns poemas da poetisa e serão interpretadas as canções pela soprano Jacinta Almeida, sendo duas acompanhada só pelo piano e as restantes, acompanhada pelo quinteto.

Ficha técnica e Artística:
Alfonso Pineda - clarinete
Amadeu Oliveira Pinho - piano
Antonio Mateu - saxofones
Cecília García - saxofones
Rubén Venegas - trompa
Jacinta Almeida - voz (soprano)
Vasco M. N. Pereira - compositor / director musical e artístico

Fonte - Inês Andrade Pais
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Mãe

Teu perfil quieto
de voz azul.

Tuas mãos antigas
de expressão concreta
e leve
dão corpo às palavras
exactas
do teu olhar,
agora no longe
e denso azul silêncio
da depuração da alma
acolhida 
pelo sossego do mar...

- Andrea Paes