5/29/05

Aviões & História...


Posted by Hello Auster D.5 / 160

Sabiam que :

O T-6 (Texan / Harvard T- 6) foi um dos mais famosos aviões monomotores de hélice, conhecido por nomes como "Texan", "Harvard", "Yale", "Wirraway", "Mosquito", "Boomerang" e "Tomcat", conforme o país que o usava.
Foi adoptado na força aérea de 55 países, desde avião de treino de pilotos, a bombardeiro.
Criado em 1935 pela North American, começou a ser utilizado em força em 1940, sendo introduzido em Portugal em 1946.
O T-6, podia ser facilmente convertido em caça-bombardeiro ligeiro, equipado com metralhadoras, mísseis, bombas gerais e de napalm debaixo das asa ou, ainda, actuar como avião de reconhecimento.
Foram pintados segundo vários esquemas como em cinzento metálico (alumínio) e com os lemes de profundidade e de direcção, as pontas das asas e uma faixa na fuselagem traseira a amarelo alaranjado, mas houve outros exoticamente personalizados.

Os T-6 utilizados em Moçambique, durante a guerra colonial, estavam estacionados em Nampula na base AB 5, a maioria foi pintada de cor de alumínio, ou com tinta anti-radiação a preto e verde-mate (baço) de protecção contra mísseis terra-ar do tipo "Strella".

Belicamente, foram usados pela última vez em Portugal, a 11 de Março de 1975 no falhado golpe militar do General Spínola, como contramedida para abortar a "Matança da Páscoa" um plano da estrema esquerda e do PCP, de "assassínio de centenas de civis, políticos e militares".
Nesse dia, Spínola juntou 10 helicópteros Alouete III, dos quais só 2 estão armados, 3 aviões de transporte Nord 2501-F Noratlas, 4 aviões T-6, dos quais só 2 estavam armados, e 160 pára-quedistas de Tancos (40 nos Alouette e 120 nos Noratlas).
Dois dos T-6 bombardearam o RAL 1, matando o soldado Joaquim Luís e fazendo 14 feridos. Após este infeliz incidente os pára-quedistas retiraram o apoio a Spínola, fazendo abortar o golpe.Nesta tentativa de golpe foram usados outros meios bélicos como, por exemplo, quatro caças F-86 e dois Aviocar, com pára-quedistas, vindos de outras bases.

Os espanhóis usaram os T-6, pela última vez em combate, em 1975, no Norte de África.

Em vários países continua no ar para fins pacíficos como festivais de acrobacia e, em 1991, a África do Sul estabeleceu um recorde mundial ao voar uma formação, em "diamante", de cinquenta T-6.

...E assim vai João Gil ensinando-nos uma 'pilha' de coisas sobre aviões participantes do recente passado histórico de Moçambique e Portugal.

A página é "
Aviões militares" e faz parte do - http://joaogil.planetaclix.pt

A FOME compartilhada...!!!


Posted by Hello

Africanidade 27-05-2005:

Animais selvagens, sobretudo elefantes, estão a destruir culturas agrícolas na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, agravando a situação de fome que afecta centenas de famílias daquela região do país, denunciaram hoje as autoridades governamentais.

A administradora do distrito de Nangade, em Cabo Delgado, Mónica Patrício, disse que muitos camponeses vêem-se impedidos de fazer as colheitas devido à presença daqueles animais nas suas "machambas" (hortas), embora usem técnicas tradicionais como meios para prevenir ataques.

"A nossa resposta nunca é das melhores, o que tem provocado fome e também vítimas humanas", disse Mónica Patrício, referindo ainda que as autoridades "continuarão a trabalhar com a população de modo a encontrar mecanismos viáveis para controlar a situação e evitar que mais gente seja vítima de animais".

Para colmatar a situação, o governo local tem lançado sucessivos apelos às populações no sentido de procurar usar mecanismos tradicionais, abrindo covas em voltas das suas hortas como forma de prevenção de ataques daqueles animais, destacou Mónica Patrício. A província de Cabo Delgado tem sido palco de presença de animais bravios até na capital provincial, Pemba, onde apenas no ano passado foram abatidos mais de uma dezena de leões, um dos quais numa rua da cidade.
Na terça-feira, as autoridades moçambicanas anunciaram que poderão lançar um apelo internacional em consequência da fome que afecta 150 mil famílias das regiões centro e sul do país.

5/27/05

MAKONDE


A divulgação de Moçambique, de Cabo Delgado, de Pemba, de seu povo, de sua arte e cultura, de suas tradições e história é necessidade e dever de quem preza e vive Moçambique!

>>> - http://geocities.yahoo.com.br/gotaelbr/makondeb.htm
Posted by Hello

5/25/05

A Arte de Inez


Posted by Hello
Foi na terra do mar que Inez pôs em primeiro lugar as suas mãos.
Daí sairam conchas, algas, pequenos grãos de areia que se introduziam entre os dedos e embora fizessem uma ligeira impressão traziam consigo o nácar dos peixes e o azul do mar.
Foi com estes olhos que Inez se arrelampou com o primeiro pôr do sol, com o primeiro arco iris, com a primeira onda agreste que lhe deitou o mar por cima e lhe deixou sal nos lábios.
Foi com estes olhos que Inez viu a terra vermelha, aquela onde até se podiam plantar pedras.
Mas foi com estes olhos que Inez recompôs a saudade e mergulhando as mãos na terra adversa, daí tirou tudo, fez compotas, adoçou a família e os amigos, e como se não bastasse, meteu a imaginação pelo meio para criar coisas que aos nossos olhos se tornaram surpreendentes.
Foi com estes olhos que Inez abraçou o pasto com a mesma ternura que abraça os poetas, o mesmo amor que abraça a alma.
E Foi com estes olhos que Inez viu a liberdade dos pássaros e os reproduziu fielmente, para que eles os pássaros pudessem ir para além do vôo, naquilo que os pássaros ensinam as pessoas em trajectórias para além do circulo.
E as mãos de Inez estão aqui.
No tudo que nos leva ao caminho duma descoberta plena.
Por favor Inez não deixes que as tuas mãos saiam do nosso coração.-Assim diz Teresa Roza d’Oliveira em Julho de 2004 (Pintora nascida na Ilha de Moçambique)

Artista plástica, Inez Andrade Paes nasceu em PEMBA.
Filha da poetisa do mar azul de Pemba Glória de Sant'Anna e irmã do também artista plástico natural de Pemba Rui Andrade Paes (que assina a ilustração do livro de Madonna - Pipas de Massa, com lançamento em Portugal e no mundo no próximo dia 1 de Junho) vive em Portugal desde 1975.

A sensibilidade e a arte de Inez estão nestes endereços:
- O que os meus olhos vêm
-
Pássaros
- Quadros I
- Quadros II

5/24/05

Uma moçambicana e seu blogue...


Posted by Hello

Surge uma cascata de cores surpreendente e calor aconchegante nesta floresta imensa de bolgues... Parabéns Isabel Filipe.
Agradeço o convite e prometo que voltarei sempre ao teu Arte & Design !

A safra do "Ma-Schamba"...

Envaidecido aqui deixo:

Do Ma-Schamba - Publicado por jpt às 03:26 PM

Brasil em Moçambique

Desde há algum tempo que é visível, mais Brasil aqui.
Desde os produtos comercializáveis (o frango é do Brasil, até halaal), vencendo a concorrência sul-africana, aos quadros de projectos estatais ou multilaterais.
Empresas talvez nem tanto. Ainda...mas hão-de chegar, se tudo correr normalmente.
É então natural que surjam blogs.
Através do atento Forever Pemba descobri um pequeno cosmos de blogs brasileiros emitidos de Maputo: A África e Seus Mistérios, O Que Aconteceu Por Aqui!, Gabriel na África, África, Filhos de Maputo, Viva Maputo, Brasil na África.
Em rápida visitas pude apreender, blogs do quotidiano, boa onda, muito local conhecido, convívio, muitas fotos - aqui e ali até uma cara conhecida.
No conjunto permito-me destacar o África - Sabores e Delícias, coisa feita por quem gosta de comer e de saber o que come. Sim, gastronomia local. Visitável e de pedir por mais.

5/23/05

A Quilombagem II


Posted by Hello Mercado de Escravos

DESCOBERTA (???):

O "Estado de S. Paulo" - 22/05/2005

Salvador - A menos de 100 quilômetros da capital, a superintendência regional do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) "descobriu" recentemente uma comunidade de descendentes de quilombolas que vive praticamente isolada e como se ainda estivesse no século 19, quando a escravidão foi abolida no Brasil.

Como a Canudos descrita por Euclides da Cunha na virada dos séculos 19 e 20 no sertão da Bahia, as cerca de 300 pessoas que habitam a região do povoado de Acupe, no município de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano (região que no passado concentrou o maior número de engenhos de açúcar do Estado) sobrevivem da agricultura de subsistência e, eventualmente, vendem o pouco excedente de frutas, legumes e hortaliças que produzem a moradores de Santo Amaro.

É um local em que o Estado brasileiro não se faz presente, exatamente como ocorria na Canudos de Antonio Conselheiro. Os quilombolas de Acupe não aparecem nos registros oficiais do País, pois não possuem documentos e foram contatados pela primeira vez pelo INSS no início do mês durante uma visita da coordenadora regional do Programa de Educação Previdenciária Solange Dantas a Santo Amaro. "Estava ocorrendo uma feira na cidade e havia um grupo de quilombolas que funcionários da prefeitura nos apresentou", conta.

Ela conversou, entre outras, com uma senhora centenária do grupo e se inteirou do quase que total alheamento da comunidade ao mundo atual. "Eles não tem certidão de nascimento, CPF, carteira de identidade, título de eleitor; poucos possuem certidão de batismo que não tem valor legal e títulos de terra", contou, informando que os quilombolas não sabem da existência de um instituto de seguro social no Brasil e que muitos já poderiam estar recebendo aposentadorias.
O Programa de Educação Previdenciária foi criado para tentar localizar e integrar no sistema os cerca de 27 milhões de brasileiros que estão fora dele. São trabalhadores informais, pescadores e agricultores. "Os quilombolas se encaixam num tipo de seguridade especial criada exatamente para não deixar desamparados trabalhadores rurais que nunca pagaram o INSS, mas que trabalharam durante todo a vida", explicou Solange.

Segundo ela, o instituto junto com a prefeitura de Santo Amaro e o governo da Bahia vai promover uma espécie de mutirão da legalidade na segunda quinzena de junho para tirar os documentos de todos os moradores da comunidade quilombola de Acupe e finalmente "trazê-los" para o ano de 2005.

Biaggio Talent

A Quilombagem


Posted by Hello
o que é ?:

"Entendemos por quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos que se verificou durante o escravismo brasileiro em todo o território nacional.
Movimento de mudança social provocado, ele foi uma força de desgaste significativa ao sistema escravista, solapou as suas bases em diversos níveis – econômico, social e militar – e influiu poderosamente para que esse tipo de trabalho entrasse em crise e fosse substituído pelo trabalho livre.

A quilombagem é um movimento emancipacionista que antecede, em muito, o movimento liberal abolicionista; ela tem caráter mais radical, sem nenhum elemento de mediação entre o seu comportamento dinâmico e os interesses da classe senhorial. Somente a violência, por isso, poderá consolidá-la ou destruí-la. De um lado os escravos rebeldes; de outro os seus senhores e o aparelho de repressão a essa rebeldia.

O quilombo aparece, assim, como aquele módulo de resistência mais representativo (quer pela sua quantidade, quer pela sua continuidade histórica) que existiu. Estabelecia uma fronteira social, cultural e militar contra o sistema que oprimia o escravo, e se constituía numa unidade permanente e mais ou menos estável na proporção em que as forças repressivas agiam menos ou mais ativamente contra ele.
Dessa forma o quilombo é o centro organizacional da quilombagem, embora outros tipos de manifestações de rebeldia também apresentassem, como as guerrilhas e diversas outras formas de protesto individuais ou coletivas. Entendemos, portanto, por quilombagem uma constelação de movimentos de protesto do escravo, tendo como centro organizacional o quilombo, do qual partiam ou para ele convergiam e se aliavam as demais formas de rebeldia. Incluímos, por esse motivo, no conceito geral de quilombagem outras manifestações de protesto racial e social, como por exemplo as insurreições baianas do século XIX que culminam com a grande insurreição de 1835 em Salvador, que tanto pânico provocou entre as autoridades, forças militares e membros da população.
Isto se explica não somente porque esses movimentos emancipacionistas escravos se inserem na mesma pauta de reivindicações dos quilombolas, mas também porque esses negros urbanos contavam como aliados os escravos refugiados nos diversos quilombos existentes na periferia de Salvador. Igualmente deverá ser incluído na quilombagem o bandoleirismo dos escravos fugidos, os quais em grupos ou isoladamente atacavam povoados e estradas. Desse bandoleirismo quilombola, os exemplos mais destacados são os de João Mulungu, em Sergipe, e Lucas da Feira, na Bahia, embora inúmeros outros tenham existido durante a escravidão em todo o território nacional.
A quilombagem era, por isto, a manifestação mais importante, que expressava a contradição fundamental do regime escravista. Os senhores de escravos, por outro lado, não desdenhava a sua importância e se municiava de recursos (militares, políticos, jurídicos e terroristas) para combatê-la. O fenômeno da quilombagem tem como epicentro o quilombo, mas nele podem ser englobadas todas as manifestações de resistência da parte do escravo.

Por esses motivos é um movimento abrangente e radical. Nele se incluem não apenas negros fugitivos, mas também índios perseguidos, mulatos, curibocas, pessoas perseguidas pela polícia em geral, bandoleiros, devedores do fisco, fugitivos do serviço militar, mulheres sem profissão, brancos pobres e prostitutas. A quilombagem articula-se nacionalmente, desde os primórdios da escravidão, atravessa todo o sistema escravista, desarticulando-o constantemente, e assume, muitas vezes, aspecto ameaçador para a classe senhorial, como no caso da República de Palmares."

Do: http://www.terrabrasileira.net/folclore/origens/africana/historia.html

5/22/05

Pemba & Moçambique cativando este lado do mar...


Posted by Hello
Madrugada adentro descobri na net:

...e a simpática jovem vai descrevendo sua vivência moçambicana:

http://www.linaafrica.blogger.com.br/ - Quarta-feira, Abril 20, 2005

Olá Pessoal.... segunda-feira a Karlinha foi embora aqui de Maputo!!! Sniff, Sniff!!! A despedida no aeroporto foi muito triste... Mas valeu as férias... viajamos muito, conhecemos muitos lugares novos... ela se divertiu bastante aqui por terras africanas... Vamos as fotos então... No fim de semana dos dia 9 e 10 de abril fomos para Pemba!!! Uma praia bem ao norte de Moçambique, 2 horas de voo até lá!!! Maravilhoso o lugar!!!
Eita folga...
Conclusão: Este mar não nos separa, pelo contrário...!

5/20/05

Mozambique in Cup bid...


The Nations Cup could be contested
in Mozambique in 2010
Posted by Hello

In BBCSport, Thursday, 19 May, 2005, 17:29 GMT 18:29 UK

Mozambique in Cup bid

By Mark Gleeson Football Correspondent

Mozambique may not be at the top of the African football tree but officials in the southern African country say they will formally bid to host the Nations Cup finals in 2010.

The Mozambicans also want to host the African under-17 championship in 2007 and the under-20 event two years later as part of an ambitious plan to revive the game.

The Ministry of Youth and Sports has given the green light for a bid after extensive discussions with the Mozambican Football Federation (FMF).

FMF general secretary Manuel Monteiro Junior said a Nations Cup in Mozambique in 2010 would enjoy "perfect synergy" with the World Cup finals in neighbouring South Africa.

"We want the two junior tournaments before so that we identity talented personnel and iron out problems," Junior said.

"We have until 31 October to put in our formal bid for the 2010 Nations Cup and we will do all the paperwork in the coming weeks."

The capital Maputo and the second city of Beira would be the focal points of any bid.

Matches would also be hosted in other provincial cities like Pemba and Nampula, the home town of former Real Madrid coach Carlos Queiroz.

Mozambique is the first country to formally declare an interest to host the 2010 Nations Cup.

Zambia, Zimbabwe, Morocco, Algeria and Botswana are also thought to be considering bidding for the event.

Mozambique has produced some of Africa's some famous football figures in Eusebio and Mario Coluna but the national side has been in steady decline over the last decade. """

5/18/05

Xicuembo


Título: Xicuembo
Autor: Carlos Gil
Preço: 14 euros
Ano de publicação: 2005
Formato: 14,5x20,5 cm
Acabamento: brochado com badanas
Disponibilidade: Disponível
N.º de páginas: 144
ISBN: 989-614-025-1
Classificação: crónicas
Sinópese: Um livro de crónicas em que se relembra Moçambique e se narram percursos de vida.
Editora:Pé de Página de Coimbra.
No site da editora ('Pé de Página', de Coimbra, link http://www.pedepagina.pt/ ) já está o título disponível. Lá já é possível fazer a sua encomenda on-line sendo os portes postais por conta da casa, pelo menos para Portugal.

Sobre o lançamento: está confirmada a data de 18 de Junho e o local. É um sábado e será às 18 horas, no Espaço Galveias ao Campo Pequeno, Lisboa.

A edição tem o apoio do pelouro da cultura da Cãmara Municipal de Almeirim e do Centro Cultural Luso-Moçambicano.
Boa-sorte e sucesso Carlos Gil !

5/14/05

Nunca é demais repetir...


Posted by Hello
=PORTUGAL - O lançamento (de Pipas de Massa) ocorrerá a 1 de Junho (Dia Mundial da Criança) na Feira do Livro de Lisboa, que ocorre anualmente no Parque Eduardo VII de 25 de Maio a 13 de Junho;
Estará presente Rui Andrade Paes (de Pemba) para uma sessão de autográfos.
Não há nada agendado para uma vinda de Madonna a Portugal;
Carmen Dolores, a veterena actriz portuguesa, também lá estará para uma leitura do livro;
Madonna já autografou 10 livros (duas colecções completas dos seus 5 primeiros livros) que serão leiloados e cujo lucro será revertido em favor da Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.
Um anúnico televisivo deverá estrear em breve...
=NOVA YORQUE - Depois de ser lançado mundialmente em Lisboa, a apresentação de Lotsa de Casha (Pipas de Massa) vai seguir para Nova Iorque, no dia 7 de Junho, onde estarão presentes Madonna e Rui Andrade Paes (de Pemba) na Borders.
O Drowned Madonna informa hoje que no mesmo dia ocorrerá uma Festa de Caridade apoiada pela Unicef e que será apresentada por Matt Lauer da NBC.
Do site português "Madonna Sanctuary"

Brasil & África - PRETOS NOVOS...


Na madrugada da net descobri:

PORTAL ARQUEOLÓGICO DOS PRETOS NOVOS

"Para melhor entendermos o comportamento das sociedades atuais, primeiramente precisamos compreender o processo de evolução dos povos.

O estudo de ossos humanos encontrados em sítios arqueológicos é de extrema importância para o conhecimento das condições socioculturais das antigas populações. Muitos aspectos patológicos deixam marcas em ossos e, por isso, podem ser reconhecidos a partir do estudo científico de amostras.

No sítio arqueológico Cemitério dos Pretos Novos, localizado na rua Pedro Ernesto, no bairro da Gamboa, no centro da cidade do Rio de Janeiro, foi descoberto um dos mais importantes patrimônios históricos da humanidade.

Através deste portal, você vai poder conhecer um pouco desta fantástica descoberta e ver tudo ilustrado em Imagens da Nossa História. Desde a transformação do local em sítio arqueológico até as conclusões dos estudos científicos e as influências deixadas por populações negras africanas que vieram do outro lado do Atlântico para enriquecer o leque cultural do Brasil. Descobrindo os costumes, os hábitos e a arte destes povos, torna-se mais fácil pensar a origem da nação brasileira enquanto reflexo na sociedade contemporânea do país..."

5/10/05

Madonna Sanctuary - Portugal...


Posted by Hello

Madonna Sanctuary-Portugal - Um site feito por fãs lusitanos de Madonna.
Aqui fala-se também e ainda de Rui Andrade Paes (de Pemba) e nota-se o destaque que tem merecido na imprensa portuguesa.

5/06/05

Surge uma poetisa de Pemba...


MACUA

Não sou Macua de Moçambique,
mas quero ser...
Macua de Moçambique!

Não nasci Macua,
mas vou ser Macua,
nem que seja no acto de minha morte...

Para lá lanço o meu olhar...
Quero ser e serei...
Um dia bem longe daqui... quero ser,
Macua de Moçambique!

Ter os olhos salgados
das lágrimas únicas daquele mar,
ter os cabelos loiros do sol e,
um dia prateados do luar...

Quero ser Macua de Moçambique...

Leonor Miranda

Do "Bar da Tininha-MSN"
Posted by Hello

5/05/05

Ainda Rui Paes de Pemba & "Pipas de Massa" de Madonna.


Posted by Hello

...Querem um exemplo do que pode ser feito e que não depende da "competição"?
Vêm no mesmo número da Visão: quase oito páginas sobre um ilustrador, um desenhador e artista português que em 1981 tirou o curso de Belas Artes, no Porto, tentou uma colocação como professor numa qualquer escola e emigrou para Londres para estudar artes no Royal College of Art, com uma bolsa da...Gulbenkian!
Depois destes anos, Rui Paes, aqui muito bem retratado, é notícia na Visão, como já tinha sido ontem no DN, por causa de ter sido escolhido para ilustrar um livro de contos infantis da...Madonna, esse expoente cimeira da cultura musical anglo saxónica!
E por isso mesmo, o lead da história é o assunto com a...Madonna: " A minha história com Madonna".
Não seria muito melhor um título sobre a arte de Rui Paes? Sobre as aguarelas? Sobre a escola inglesa das aguarelas? Sobre o barroco na pintura de Rui Paes?
Tenho a certeza que seria sobre esse ângulo que por exmplo, o suplemento de cultura de um Sunday Times olharia para a obra .
Aqui, neste cantinho, o que supostamente vende, será a Madonna .
Gostos pobres e de pobre, como de facto somos...


Pois é, este comentário racional e crítico do José está na Grande Loja do Queijo Limiano !

5/04/05

Rui Paes... de Pemba & "Pipas de Massa" de Madonna


Posted by Hello

O lançamento mundial de 'Pipas de Massa'

A excepção deve-se ao facto de o ilustrador do próximo livro de Madonna ser português.
Pipas de Massa, vai ser primeiro editado em Portugal e só uma semana depois conhecerá edição mundial.
A Dom Quixote, editora em Portugal da série de livros infantis da cantora pop, iniciada em Setembro de 2003 com As Rosas Inglesas, está a preparar um programa especial para o dia 1 de Junho que conta com a participação de Rui Paes, o autor das ilustrações.
Além de uma sessão de autógrafos, a actriz Carmen Dolores irá ler a história numa sessão pública em local ainda a anunciar.
Pipas de Massa é o quinto livro infantil assinado por Madonna e, como os anteriores, também neste a cantora/escritora cede os seus direitos à Spirituality for Kids Foundation, uma instituição norte-americana de ensino.
Os quatro títulos anteriores venderam, no conjunto, cerca de dois milhões de cópias em todo o mundo, 30 mil dos quais em Portugal.
O primeiro, As Rosas Inglesas, foi o que mais vendeu, tendo originado à sua volta um fenómeno de merchandising.
De tal forma que tanto os editores (a Callaway) como a autora já pensam na sequela.
Assim, é provável que a Pipas de Massa se siga As Rosas Inglesas II.
Em Pipas de Massa, como nos livros anteriores, a moral é universal - a verdadeira felicidade está na partilha -, mas a inspiração é italiana.
A começar pelo título Lotsa da Casha, no original.
Em português, optou-se por Pipas de Massa, que não transmite a intenção de "italianizar", como no inglês e que pode causar estranheza na leitura.
Na tradução assinada, mais uma vez pela dupla familiar Miguel e Susana Serras Pereira, o protagonista, Pipas, aparece com uma pronúncia estranha, que troca os "ss" pelos "ch", numa tentativa de reconstruir o sotaque italiano do inglês de Madonna.
Uma estranheza de que fala Rui Paes, o ilustrador, colocando algumas reservas à tradução nacional. "Talvez por ter lido tantas vezes a história em inglês", justifica.Itália - país onde Madonna tem raízes familiares - está também muito presente na ilustração.
A pedido da própria, como faz questão de salientar Rui Paes, que diz ter-se inspirado na cidade Siena e na arquitectura de Génova para construir os ambientes onde decorrem as aventuras do tão amargo, quanto rico, Pipas.
Até agora Rui Paes ilustrara apenas um livro de contos assinado pela mãe, a escritora Glória de Santana. Tinha, então, 18 anos. Entretanto, em matéria de ilustração limitara-se aos palcos, num trabalho de cenografia que não considera muito distante, na forma, da tarefa de dar imagem às palavras de um livro.
Num e noutro caso é preciso criar ilusão.
O interesse desta série de livros de Madonna está na assinatura, mas, sobretudo, na grande qualidade das ilustrações que os acompanham.
São elas que trazem um enorme valor acrescentado a narrativas com pouco de original. São elas, ainda, que fazem destes exemplares objectos de culto para quem valoriza a imagem. Madonna sabe disso.
E os seus editores também.

Quem é e o que faz Rui Paes de Pemba...


Posted by Hello

Retrato do português que ilustrou Madonna:

A reserva impede-o de revelar o nome da casa e o dos seus proprietários, mas é entre telas de Rubens, Van Dyck e Bruegel que Rui Paes trabalha.

Enviados a Génova:
Isabel Lucas (Texto) Rodrigo Cabrita (fotos)

No Palazzo Reale de Génova, Rui Paes elogia as possibilidades do barroco na pintura
Madonna escolheu um pintor português para ilustrar o seu último livro para crianças. Pipas de Massa conta a história de um velho rico e infeliz que descobre a alegria da partilha.
Um enredo simples a contrastar com o barroco da ilustração assinada por Rui Paes, nome com quem a estrela pop divide o protagonismo desta história traduzida em mais de quarenta línguas, publicada em 110 países e com lançamento mundial agendado para Portugal, no dia 1 de Junho (Dia Mundial da Criança).
Rui Paes estava em Génova quando foi contactado pela Callaway Editions, a editora dos livros infantis de Madonna.
A New York Times Magazine publicara, pouco antes, um artigo sobre uma sala pintada pelo português num castelo da Noruega.
Foi em Fevereiro de 2003.
Esse ambiente palaciano seduziu a autora e quatro meses depois Rui Paes interrompia o trabalho que estava a fazer num palácio daquela cidade italiana para se instalar no seu atelier de Londres a tentar dar forma à narrativa e às personagens criadas por Madonna.
Com um vasto currículo na área do trompe-l'oeil, parte da vida e da obra de Paes decorre em palácios.
Paredes, murais e telas de grandes casas do Egipto, Alemanha, Inglaterra, Líbano, Noruega e, agora, Itália constam de um percurso onde o figurativo vai ganhado cada vez mais força.
É a subir a escadaria do Palazzo Reale, em Génova, que este artista, quase um desconhecido em Portugal, confessa o fascínio pelo barroco - e pelas formas antigas de pintar -, manifestado em traços que parecem fora de época ou, antes, desafiar as tendências do tempo actual.
Vive e trabalha paredes meias com aquele ambiente, num palácio vizinho construído no início de seiscentos e que guarda uma das maiores e mais importantes colecções privadas de pintura, na Europa. "Estar aqui é uma inspiração muito grande.
O barroco é uma das linguagens mais divertidas e cativantes para ser reutilizada.
Na pintura mural, é a técnica mais satisfatória.
Mas tem de ser muito bem compreendido, já que parece ser muito frívolo.
Mas não é.
É muito bem enraizado e dá uma grande liberdade", defende, de olhos postos num fresco que decora a Sala dos Espelhos, do Palazzo Reale.
A reserva impede-o de revelar o nome da casa e o dos seus proprietários, mas é entre telas de Rubens, Van Dyck e Bruegel que Rui Paes pinta, numa sala que dá para a Via Balbi, uma das artérias mais importantes de Génova, projectada no início do século XVII, quando ali começaram a construir grandes palácios, e que hoje já não tem o brilho desses tempos.
Vida palaciana.
É nessa rua, bem junto à Piazza dell'Annunziata, que vive desde 2000, numa estada que interrompe sempre que tem de responder a outras solicitações e que deve terminar dentro de três ou quatro meses. "O Van Dyck pintou os marqueses no século XVII e eu, agora, estou a fazer quadros com os empregados", ironiza, ao ser questionado sobre o trabalho que está a fazer. E percebe-se a reserva no sorriso que quer colocar um ponto final sobre o assunto. A mesma que lhe foi pedida quando lhe falaram da hipótese de ilustrar um livro de Madonna. Ficou surpreso com o trabalho, mas o nome não lhe tirou a fala, garante.
Mandaram-lhe a história e pôs mãos à obra.
Foi cerca de um ano e meio de trabalho feito no campo, perto de Cambridge, e que o ocupou entre dez e doze horas por dia.
Seis meses na concepção e na estruturação, oito meses para a pintura, em aguarela sobre fundo de papel.
Tudo somado, foram 70 aguarelas, numa escala entre vinte e quarenta por cento acima do tamanho em que o livro foi impresso. Em todo o processo, autora e ilustrador falaram duas vezes. "Da primeira vez, ela ligou-me para dizer que estava muito satisfeita com as ilustrações. Mais tarde fui eu que lhe telefonei a pedir desenhos dos filhos para incluir no livro, e ela mandou."
As reacções iam-lhe chegando através da editora.
No fim, pediu-lhe que fizesse "uma ou duas pequenas" alterações.
Do trabalho no castelo norueguês "importou" para o livro a ambiência e os macacos.
Isso mesmo. São esses os elementos decorativos mais marcantes, inspirados no Castelo de Chantilly, em Paris.
"Nesse trabalho usei uma técnica de chinoiserie do século XVIII, a importação europeia dos elementos decorativos chineses nos grandes ambientes palacianos.
Um dos melhores exemplos está em Chantilly.
É um grande hall de entrada num castelo em cima do fiorde de Oslo.
Embora tivesse sido construído nos anos 20, só um quarto é que era de época.
Tudo o resto foi feito com um certo teor revivalista.
Sugeri, então, o esquema da chinoiserie, rococó.
A sala estava toda dividida em painéis.
Fiz 16 painéis com seis metros por um.
Usei uma série de elementos decorativos, utilizando macacos vestidos como em Chantilly".
Foram os macacos que seduziram Madonna.
São os macacos o elemento que percorre todo o livro.
"Diverti-me muito com este trabalho.
Foi difícil, mas tive toda a atenção, tanto da editora como da própria Madonna", diz em jeito de balanço de uma experiência que gostaria de repetir.
Basta que haja convite e empatia com o ambiente da história a ilustrar.
Afirma que o facto de se ter iniciado nestas lides com Madonna não o coloca em bicos de pés, mas reconhece a importância que tem para a divulgação da sua obra o facto de o seu nome surgir ao lado do da autora de Material Girl "Inevitavelmente, vai ter um papel determinante."
O percurso.
A viver em Londres desde 1986, quando, bolseiro da Fundação Gulbenkian, se candidatou ao mestrado de Pintura no Royal College of Art, Rui Paes conta com várias distinções num currículo que oscilou entre o figurativo, o monocromático e de novo o figurativo. Natural de Pemba, Moçambique, onde nasceu em 1957, filho de um arquitecto e de uma escritora, começou a pintar muito antes de conseguir copiar gravuras de Rafael.
Tinha uns sete ou oito anos. "Sempre que me aborrecia com os meus irmãos, refugiava-me com os meus lápis e guaches numa espécie de ilha onde mais ninguém tinha acesso", lembra, sublinhando pormenores da praia de onde saiu com 11 anos para fazer o liceu em Aveiro.
Andou entre os dois continentes até entrar para a Faculdade de Belas Artes do Porto, depois de ter hesitado em ir para um curso ligado ao ambiente.
O chumbo a Química afastou-o. "Ainda bem", reconhece agora.
Terminado o curso de Pintura, em 1981, foi professor no ensino secundário.
Paralelamente, participava em exposições e venceu o prémio revelação na Exposição Nacional de Arte Moderna, Arús.
Entretanto, concorreu a um lugar no Royal College of Art. Foi aceite. "Nunca tinha pintado tantas horas todos os dias.
Deram-me um lugar para pintar e tive de criar a minha própria disciplina."Fazia, então, uma pintura despojada, monocromática.
Grandes telas, todas a vermelho.
Foi uma fase.
O figurativo haveria de voltar em força quando começou a trabalhar com Graham Rust, um dos mestres da ilusão pictórica.
Nunca mais abandonaria o trompe-l'oeil, que foi intercalando com as telas.
Nunca mais abandonaria, também, Londres.
Em Portugal, tem um filho.
E trabalhos em várias colecções privadas.
Para o ano, talvez haja uma exposição.

Notas no tempo... 3


Posted by Hello

Assim terminou a "OCAPA" sua carreira, "por motivos de ordem técnica", nos anos 66/67 na então Porto Amélia !

5/03/05

Sublimações


Posted by Hello
Name: Cokas - Location: Portugal = Sublimações

...Conta-nos sobre África e fala do que sente !

http://cokas.blogspot.com/

5/02/05

Selo postal referênciando Porto Amélia


Posted by Hello
..."Um selo fantástico" segundo Armando Corte Real, "pembista" aficionado, que o oferece a todos nós.