Auster D.5 / 160
Sabiam que :
O T-6 (Texan / Harvard T- 6) foi um dos mais famosos aviões monomotores de hélice, conhecido por nomes como "Texan", "Harvard", "Yale", "Wirraway", "Mosquito", "Boomerang" e "Tomcat", conforme o país que o usava.
Foi adoptado na força aérea de 55 países, desde avião de treino de pilotos, a bombardeiro.
Criado em 1935 pela North American, começou a ser utilizado em força em 1940, sendo introduzido em Portugal em 1946.
O T-6, podia ser facilmente convertido em caça-bombardeiro ligeiro, equipado com metralhadoras, mísseis, bombas gerais e de napalm debaixo das asa ou, ainda, actuar como avião de reconhecimento.
Foram pintados segundo vários esquemas como em cinzento metálico (alumínio) e com os lemes de profundidade e de direcção, as pontas das asas e uma faixa na fuselagem traseira a amarelo alaranjado, mas houve outros exoticamente personalizados.
Os T-6 utilizados em Moçambique, durante a guerra colonial, estavam estacionados em Nampula na base AB 5, a maioria foi pintada de cor de alumínio, ou com tinta anti-radiação a preto e verde-mate (baço) de protecção contra mísseis terra-ar do tipo "Strella".
Belicamente, foram usados pela última vez em Portugal, a 11 de Março de 1975 no falhado golpe militar do General Spínola, como contramedida para abortar a "Matança da Páscoa" um plano da estrema esquerda e do PCP, de "assassínio de centenas de civis, políticos e militares".
Nesse dia, Spínola juntou 10 helicópteros Alouete III, dos quais só 2 estão armados, 3 aviões de transporte Nord 2501-F Noratlas, 4 aviões T-6, dos quais só 2 estavam armados, e 160 pára-quedistas de Tancos (40 nos Alouette e 120 nos Noratlas).
Dois dos T-6 bombardearam o RAL 1, matando o soldado Joaquim Luís e fazendo 14 feridos. Após este infeliz incidente os pára-quedistas retiraram o apoio a Spínola, fazendo abortar o golpe.Nesta tentativa de golpe foram usados outros meios bélicos como, por exemplo, quatro caças F-86 e dois Aviocar, com pára-quedistas, vindos de outras bases.
Os espanhóis usaram os T-6, pela última vez em combate, em 1975, no Norte de África.
Em vários países continua no ar para fins pacíficos como festivais de acrobacia e, em 1991, a África do Sul estabeleceu um recorde mundial ao voar uma formação, em "diamante", de cinquenta T-6.
...E assim vai João Gil ensinando-nos uma 'pilha' de coisas sobre aviões participantes do recente passado histórico de Moçambique e Portugal.
A página é "Aviões militares" e faz parte do - http://joaogil.planetaclix.pt
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