UEM constrói maior biblioteca do país.
O país vai passar a dispor, dentro dos próximos anos, de uma Biblioteca Central, pertencente à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com uma capacidade para acolher pouco mais de 1200 pessoas.
A construção do empreendimento arrancou oficial e simbolicamente ontem, com o lançamento da primeira pedra pelo reitor daquela instituição de ensino superior, Brazão Mazula.
Esta infra-estrutura, que estará localizada no espaço central do Campus Universitário da UEM, vai estar interligada e aberta a outras instituições de ensino e utentes no geral, bem como conectada a bibliotecas de outros países, via Internet.
As obras e apetrechamento são avaliados em cerca de sete milhões de dólares norte-americanos, sendo que a primeira fase, cuja conclusão está prevista para os próximos 12 meses, custará dois milhões de dólares.
Falando ao "Notícias" momentos após o lançamento do empreendimento, o reitor da UEM disse que a Biblioteca Central constitui o coração intelectual da instituição.
Para Brazão Mazula, este projecto é a materialização de um sonho, cuja implementação esteve condicionada a diversos factores, com particular realce para os recursos financeiros.
A infra-estrutura é co-financiada pelo Governo e o Banco Mundial.
"Já sonhávamos com esta biblioteca, porque achamos que uma universidade tem que ter um espaço como este. Temos bibliotecas nas faculdades, mas que são pequenas, e aqui conseguimos agregar todas as áreas do saber", disse Mazula.
A Biblioteca Central contará com três áreas principais, designadamente de leitura, técnica e administrativa, e instalações de apoio.
As áreas de leitura estarão divididas em cinco secções temáticas, nomeadamente Conhecimento Geral, Ciências Sociais e Humanidade, Ciências Puras, Ciências Aplicadas e Letras e Literatura. Dentre outras secções, as áreas técnica e administrativa contarão com tecnologias de informação, salas para leitura em grupo, secção multimédia (colecções especiais), trabalho com computador, restauração e reprodução de livros e mini-auditório.
O tempo total da duração das obras irá depender de financiamentos que estão a ser angariados.
Maputo, Quinta-Feira, 13 de Julho de 2006:: Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário
Aviso:
- O comentário precisa ter relação com o assunto;
- Spams serão deletados sumariamente;
- Para deixar sua URL comente com OpenID;
- Backlinks são automáticos.
Obs: os comentários não refletem as opiniões do editor.