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O bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, iniciou nova greve de fome contra as obras de transposição do Rio São Francisco que o governo brasileiro quer levar em frente.
Segundo Ruben Siqueira, coordenador da Comissão Pastoral da Terra, ele se alimentou pela última vez por volta das 7h30 de terça-feira, 27 de Novembro de 2007 e só pretende voltar a comer se o governo suspender as obras e arquivar o projeto.
"O senhor não cumpriu sua palavra. Enganou a mim e a toda a sociedade brasileira", escreveu em carta protocolada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, datada de 4 de Outubro, divulgada nesta Terça.
"No dia 22 de Fevereiro de 2007 protocolei no Palácio do Planalto documento solicitando a reabertura e continuidade do diálogo, e que fosse verdadeiro, transparente e participativo. Sua resposta foi o início das obras de de transposição pelo exército brasileiro".
Apoiador de Lula na primeira campanha à presidência, o bispo tornou-se um dos símbolos da luta contra o projeto de transposição do Rio São Francisco ao iniciar, em Setembro de 2005, a primeira greve de fome às margens do rio.
Naquela época, entre as reivindicações do bispo, estavam a retomada das negociações com os movimentos sociais de defesa da Bacia do São Francisco.
O protesto chamou a atenção da imprensa internacional e, após dez dias, Lula mandou ao local o então ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, atual governador da Bahia, que negociou com o bispo o fim da greve de fome...(fonte Gabeira.com)
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Entenda a atitude do Frei Luiz. e conheça as razões técnicas contra a transposição e a favor de alternativas viáveis:
- A água vai se concentrar nas mãos de quem menos precisa.
- Um volume exorbitante de recursos escoando dos cofres públicos.
- E quem vai pagar a conta?
- Quem vai administrar a distribuição e a cobrança da água?
- Há dezenas de projetos inacabados por descaso do Governo Federal.
- Jogo de interesses.
- O Banco Mundial e outros Estados da região estão contra o projeto.
- É preciso revitalizar o rio antes de distribuir suas águas.
- A perda de água com a transposição.
- As transposições que não deram certo.
- As alternativas realmente viáveis.
As respostas aqui.
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