1/10/08

Cabo Delgado - Abertura de linhas sísmicas de petróleo começa em Fevereiro no Rovuma.

Maputo - Canal de Moçambique - Bernardo Álvaro 10/01/08 05:40:00Arranca no próximo mês de Fevereiro, a abertura de linhas sísmicas nos cinco blocos de prospecção de petróleo da bacia do Rovuma, ligando a província moçambicana de Cabo-Delgado e a vizinha República Unida da Tanzânia, empreendimento a cargo da empresa canadiana, Artumas, a quem foi adjudicado este projecto por parte do governo moçambicano.
Fontes ligadas à firma em Maputo disseram ao «Canal de Moçambique», sem avançar detalhes, que numa primeira fase os trabalhos poderão durar um período entre seis meses e um ano, envolvendo os distritos de Palma, Mocímboa da Praia, entre outros que se encontram dentro da considerada bacia do Rovuma.
Os escritórios da Artumas, bem como das instituições contratadas para avaliação do impacto ambiental estarão brevemente a funcionar na cidade de Pemba e na Tanzânia, segundo as mesmas fontes.
A existência de grandes quantidades de petróleo quer em on-shore como em off-shore na bacia do Rio Rovuma em Moçambique, foi anunciada o ano passado aquando da visita do presidente da República, Armando Guebuza, aos Estados Unidos da América.
A Impacto, uma firma moçambicana vocacionada em estudos de impacto ambiental também viria a apresentar em Agosto de 2007 na província de Cabo-Delgado, os resultados preliminares do estudo sobre o impacto ambiental, que tinha levado a cabo em cinco blocos ao longo da bacia do Rio Rovuma.
Em declarações exclusivas ao «Canal de Moçambique», quando confrontado sobre a existência ou não de petróleo em território nacional, o ministro da energia, Salvador Namburete, voltou a negar e a dizer que não existe petróleo em Moçambique, afirmando apenas que "o que existe é um trabalho intenso de pesquisa, que nos leva a pensar que temos petróleo e que vai continuar". "O que existe é um intenso trabalho de pesquisa, que nós vamos continuar a incentivar, porque acreditamos que um dia vai trazer resultados no sentido da existência do petróleo no solo moçambicano", afirmou o ministro Namburete.
Sobre o anúncio feito no ano passado nos EUA, sobre a existência do petróleo em Moçambique, bem como as declarações que tinham sido proferidas pelo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, aquando das celebrações do centenário da cidade da Beira, sobre as potencialidades do país em hidrocarbonetos designadamente na Bacia de Moçambique ao largo entre o Zambeze e a província de Inhambane, Salvador Namburete optou pela evasiva, dizendo que “num estado democrático cada um tem o direito de dizer o que quer, mas nós não temos petróleo”.
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