Escrito há pouco no "Lanterna Acesa" por Zé Paulo Gouvea Lemos:
Ao ler notícias sobre as cheias em Moçambique, pensei em fazer um paralelo da tragédia moçambicana com a que se vem passando no Brasil, em especial no estado de São Paulo.
Acabei por deletar o texto quando tinha ainda poucas linhas por já me mostrar que não há como se fazer paralelos de tragédias, ou porque temos situações sociais diferentes, embora em planos terceiros “mundistas”, ou porque temos condições geográficas diferentes nas regiões mais atingidas ... O que pude perceber é que se levanta em Moçambique a possibilidade das cheias que por lá chegam ainda não estarem no seu pico e que podem mesmo virem a ter níveis piores do que as que aconteceram em 2000/2001. Coloca-se mesmo a possibilidade que os níveis das cheias venham aumentando nos últimos anos, mas não se sabe ainda dizer se é uma tendência ou um ciclo.
Casualmente, ou não, as chuvas que se precipitam na região do Estado de São Paulo estão acima da média dos últimos 15 e 40 anos, dependendo das micro regiões atingidas. Também é por aqui período de chuvas e de enchentes, termo mais usado por terras brasileiras, mas o volume de água que tem caído estes dias é muito grande.
Se é o “El Nina”, se é o planeta que está ficando quadrado,... que é difícil de brigar com e prever a natureza, é...mas sabendo que existem alguns ciclos a serem repetidos, com mais ou menos intensidade, haveriam os governos envolvidos estar mais comprometidos com programas preventivos, em especial quando temos inúmera população em regiões hidrográficas e geograficamente localizadas que as deixam mais prepostos a este tipo de tragédia.
Postado por Zé Paulo Gouvêa Lemos no "Lanterna Acesa" - 16/01/08.
Se é o “El Nina”, se é o planeta que está ficando quadrado,... que é difícil de brigar com e prever a natureza, é...mas sabendo que existem alguns ciclos a serem repetidos, com mais ou menos intensidade, haveriam os governos envolvidos estar mais comprometidos com programas preventivos, em especial quando temos inúmera população em regiões hidrográficas e geograficamente localizadas que as deixam mais prepostos a este tipo de tragédia.
Postado por Zé Paulo Gouvêa Lemos no "Lanterna Acesa" - 16/01/08.
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E eu acrescento que tais tragédias têm muito a ver com o descaso e atrevimento do ser humano para com a natureza: lixo, poluição, desmatamento irresponsável, emissão de gases, falta de educação ecológica e cívica, caça e pesca ilegal e cruel, natalidade descontrolada gerando excesso de população, migração exagerada, etç., etç., além da ganância irresponsável de países e lideres políticos que, visando lucro financeiro e político/eleitoral, alteram o curso da natureza, desprezam o controle da poluição e permitem a invasão e destruição de santuários ecológios e não só.
É ! Belo legado oferecemos ou deixamos para nossos filhos e netos !!!
Muito bem acrescentado, Jaime!
ResponderEliminarGrande abraço.