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1.020 MIL FAMÍLIAS VIVEM EM BAIRROS DESORDENADOS.
1.020 MIL FAMÍLIAS VIVEM EM BAIRROS DESORDENADOS.
O Ministério de Planificação e Desenvolvimento (MPD) estima que cerca de 60% de famílias moçambicanas não têm habitação condigna, vivendo em casas feitas com material de construção precário, nomeadamente pau a pique e caniço. No global, a gritante falta de habitação está a afectar perto de 1.3 milhão de famílias moçambicanas, o correspondente a uma população de 6.8 milhões de pessoas, de acordo com um estudo elaborado por José Forjaz, docente da Faculdade de Planea- mento Físico da Universidade Eduardo Mondlane que acrescenta que o problema fica a dever-se ao contínuo crescimento da população moçambicana estimado em cerca de 74.700 famílias/ano. A população urbana é aquela que mais se ressente da falta de habitação, água potável, energia eléctrica, saneamento do meio e segurança física, segundo ainda resultados do estudo realizado por aquele arquitecto que realça o facto de cerca de 1.020 mil famílias encontrarem-se ainda a viver nos bairros desordenados dos 12 centros urbanos moçambicanos. Para a minimização da carência de habitação, aquela fonte documental conclui serem necessários, pelo menos, cerca de 590 milhões de dólares norte-americanos, valor destinado para se providenciar melhores infra-estruturas básicas para Educação, Saúde, água potável, entre outros serviços. De referir que os dados foram apresentados pelo Ministério de Planificação e Desenvolvimento durante a sétima sessão do Observatório de Desenvolvimento, encontro que decorreu semana passada, em Maputo.
J. Ubisse - C. M.
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