9/06/08

Os elefantes africanos...

Relembrando que os elefantes, animais inteligentes da floresta africana e não só, ao longo da história do mundo foram utilizados pelo homem para várias funções, como transporte, entretenimento e guerra, são actualmente, em todas as suas espécies, considerados animais em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN) tendo como causa principal a caça ilegal e o abate indescriminado quando se tornam violentos e atacam as populações próximas, ao perderem seu habitat invadido pelo ser humano.
A caça aos elefantes, causada principalmente pelo cobiçado marfim de suas presas é normalmente ilegal em quase todos os países africanos e o mundo, gradualmente, vem rejeitando o comércio desse material utilizado em jóias, etç.
Diversos jornalistas e defensores da natureza se têm dedicado ao assunto e á defesa da vida destes seres da floresta, denunciando, estudando, retratando e descrevendo para o mundo como pode ser pacífica a convivência com os mesmos. Transcrevo, como exemplo e alerta para entidades moçambicanas mais radicais ou extremistas no trato com estes animais:
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"Em uma clareira remota na República Central africana, a bióloga Andrea Turkalo observa a vida de animais ameaçados de extinção".
'Já foi dito que, na África, as comunidades humanas eram como ilhas rodeadas de elefantes', lembra Andrea Turkalo, da Wildlife Conservation Society. "Hoje, acontece exatamente o oposto." Ela sabe do que está falando: seu estudo pioneiro sobre os elefantes da floresta é conduzido em Dzanga Bai, uma clareira remota de 12 hectares que se localiza dentro de uma dessas grandes ilhas no continente um aglomerado de floresta tropical que resta no centro da África. Quando Turkalo chegou aqui, há quase uma década, pouco se sabia sobre o Loxodonta africana cyclotis, o primo do elefante comum que é menor e habita a savana e representa talvez um terço dos 600 mil elefantes que ainda existem na África. Como se espalham por áreas extensas no meio da floresta de vegetação densa, esses elefantes são extraordinariamente difíceis de estudar. Durante anos, pesquisadores se consideravam pessoas de sorte quando conseguiam avistar um único elefante da floresta, quem dirá ser capaz de observar um deles, e baseavam suas conclusões limitadas em evidências indiretas como fezes ou trilhas que levavam aos alimentos. Então Turkalo montou acampamento em Dzanga Bai, no parque nacional de Dzanga-Ndoki, onde os elefantes se juntam para beber água e escavar minerais do solo. Hoje ela trabalha em uma plataforma nas árvores e observa meticulosamente cada elefante que visita o local, anotando características físicas para estabelecer identidades individuais, então parte desses dados para estudar históricos de vida, estrutura familiar e padrões de comportamento em grupo. Equipada com repelente de insetos e uma espécie de telescópio, Turkalo passa a maior parte das tardes em sua plataforma, "desvendando as complexidades da vida dos elefantes da floresta".
- Matéria publicada originalmente na edição de fevereiro de 1999 da National Geographic.
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Elefantes de Samburu - Uma história de amor na África: Video-reportagem com imagens sensacionais que retrata os bastidores dos seis meses de trabalho do jornalista Michael Nichols na África - aqui!
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3 comentários:

  1. Adorei o post ...

    tenho um especial carinho por elefantes ... acho-os lindos ...

    e nunca ouviste falar das manadas de elefantes que ficavam "bêbados" quando caminhavam por campos de cajueiros e iam comendos os cajus ... ??? por causa do calor a fruta acabava por fermentar , e devido à quantidade de frutos ingeridos ... e eles ficavam alcoolizados ...

    lembro-me bem desse sumo de caju fermentado ... era uma delicia ...


    beijinhos

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  2. Olá Jaime

    Mais um belo artigo dos muitos que fazem parte do teu blog!

    Continua, que eu cá continuo ...mas de férias!:)

    Abração
    Lena

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  3. Se não falha a memória Isabel, esse suco de caju fermentado era denominado pela população macua como "nipa". E usado como bebida espitituosa, não só pelos simpáticos quadrúpedes como pela população humana do norte de Moçambique.
    Um abraço para ti e outro para a Lena com votos para esta de que continue aproveitando o sol do sul do recanto luso.

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