Ora digam lá se a internet não é um "milagre"... ou o "milagre do século".... !!?? Talvez não se possa ir até ao Museu do Prado na bela e romântica Madri, mas nada impede que o Google Earth traga até sua casa, em alta resolução/3D, obras de El Greco, de Goya, El Bosco, de Fra Angelico, etç., etç. em detalhes que impressionam. E, para isso é só necessário utilizar os recursos de seu computador conectado à internet e deleitar-se com o que é belo e de direito conhecer, sim senhor! Afinal, cada dia mais a internet nos surpreende e encanta com sua forma democrática de informar. Mas quem melhor pode explicar é o portal Terra/Reuters onde colhemos a informação a seguir:
""Programa exibe obras-primas do Museu do Prado em detalhes - As lágrimas no rosto de um dos personagens de "A Queda", de Van der Weyden. Uma abelha em uma flor em "As Três Graças", de Rubens. A costura em um lenço em "As Meninas", de Velázquez. São detalhes que o olho humano não perceberia, ou que a distância à qual se vê um quadro não permitiria apreciar, e agora estão disponíveis para todos via internet graças a um projeto pioneiro que envolve o Google e o Museu do Prado, que colocou imagens de resolução ultra-alta de 14 de suas obras-primas à disposição dos usuários no Google Earth.
"Não existe melhor forma de prestar tributo aos grandes mestres da história da arte do que universalizar o conhecimento de suas obras nas melhores condições possíveis", disse Miguel Zuzaga, diretor da pinacoteca de Madri, em apresentação realizada no auditório do museu.
O "Cavalheiro com a Mão no Peito", de El Greco; o "3 de Maio", de Goya; o "Jardim das Delícias", de El Bosco, e "Anunciação", de Fra Angelico, são outras das obras que podem ser contempladas na área de edifícios em 3D do Google Earth - http://earth.google.es/ -, clicando no link do Prado.
Os quadros podem ser vistos com nível de resolução 1,4 mil vezes superior ao de uma câmera de 10 megapixels, com base em um processo criado sobre uma idéia de Clara Ribera, uma funcionária do Google que se tornou coordenadora do projeto.
O trabalho, iniciado em maio do ano passado e encerrado em dezembro, consistia em dividir os quadros em setores, obter fotos de alta resolução e montar o quebra-cabeças. No total, foram realizadas mais de 8,2 mil fotografias, para as quais colaborou a Pixel, uma empresa de Madri.
O projeto teve custo zero para o Prado, e os custos para a empresa não foram revelados por Javier Rodríguez Zapatero, o diretor geral do Google Espanha.
"Permitir que 14 obras-primas dessa casa sejam vistas em qualquer lugar do mundo e com esse nível de precisão é mais um passo em nosso intuito de democratizar o acesso à informação", assegurou Zapatero.
O diretor da pinacoteca de Madri explicou que o critério de seleção dos quadros foi fundamentalmente didático, representando todas as escolas e os grandes mestres, como propõe o museu em seu site, http://www.museodelprado.es/.""
- Terça, 13 de janeiro de 2009, 14h54, atualizada às 18h45/Reuters.
- Terça, 13 de janeiro de 2009, 14h54, atualizada às 18h45/Reuters.
::The Prado Museum's Masterpieces in ultra high resolution::
(Evite sobreposição de sons "desligando" o player em funcionamento que se localiza no menu deste blogue, lado direito.)
E já que se fala de cultura na internet acabo de ler aqui que foi inaugurada biblioteca multimédia online da Europa com mais de dois milhões de obras - A biblioteca multimédia online da Europa, "Europeana", está acessível desde hoje (13 de Janeiro de 2009) ao público, que através da Internet poderá aceder a mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia.
Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.
Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço http://www.europeana.eu/, a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções.
Segundo a Comissão Europeia, que lançou esta iniciativa em 2005, este é "apenas o começo", pois a ideia é expandir a biblioteca, envolvendo também o sector privado, e o objectivo é que em 2010 a Europeana dê acesso a pelo menos dez milhões de obras "representativas da riqueza da diversidade cultural da Europa e terá zonas interactivas, nomeadamente para comunidades com interesses especiais".
"Com a Europeana, conciliamos a vantagem competitiva da Europa em matéria de tecnologias da comunicação e de redes com a riqueza do nosso património cultural. Os europeus poderão agora aceder com rapidez e facilidade, num único espaço, aos formidáveis recursos das nossas grandes colecções", comentou o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
Por seu turno, a comissária europeia para a Sociedade da Informação e os Meios de Comunicação, Viviane Reding, apelou "às instituições culturais, editoras e empresas de tecnologia europeias para que alimentem a Europeana com mais conteúdos em formato digital".
Segundo dados da Comissão, desde a "abertura" da biblioteca, hoje de manhã, houve dez milhões de visitas por hora, tendo esta "tempestade de interesse" forçado mesmo a "deitar o sistema abaixo" por algum tempo para duplicar a capacidade do "site".
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