Mostrar mensagens com a etiqueta Música Moçambicana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Música Moçambicana. Mostrar todas as mensagens

7/15/09

II Festival Pan-Africano de Cultura : Eyuphuru “incendeia” palcos argelinos

(Clique na imagem para ampliar)

Do norte de Moçambique para o mundo:

Moçambique voltou a brilhar, segunda-feira, nos palcos argelinos, com um exuberante espectáculo notavelmente apresentado pelo agrupamento Eyuphuru, na sua estreia no II Festival Pan-Africano de Cultura, que para a semana termina em Argel.

E à semelhança do que assistimos na semana passada, com os timbileiros de Zavala, o Nyau de Tete e o grupo de Tufo da Mafalala, a banda Eyuphuru apresentou uma extraordinária actuação na qual investiu toda a sua sabedoria, mestria e pujança, para, conforme disse um dos integrantes do grupo, não “queimar” as bem sucedidas prestações até agora conseguidas pelos moçambicanos, nesta mostra cultural, que decorre na capital argelina.

Para além de procurar manter e consolidar a linha de sucessos aberta pelos seus compatriotas no evento, os Eyuphuru subiram ao palco, no Instituto Superior da Música de Argel, também com uma outra missão bem difícil: procurar manter, ou no mínimo, corresponder ao calor sabiamente bem conseguido e interpretado pelos anteriores grupos ao longo da semana passada, durante os espectáculos dos monstros da música africana.

E mais: os Eyuphuru não podiam fazer senão estar ao nível do que os catapultou, tanto é que a diva dos pés descalços e rainha da música africana Cesária Évora, e os outros monstros como Youssou N dour, Mory Kante e Ismael Lo, que por aqui já passaram, mostraram as razões porque ainda levantam plateias.

À partida esta parecia uma missão quase impossível de realizar, mas seguros e confiantes e usando os argumentos de qualidade que lhes caracteriza, eles subiram ao palco e deram um grande espectáculo.

Não defraudaram, antes pelo contrário, levaram ao rubro os “frios” argelinos e os sempre exigentes cidadãos da África Ocidental, que se renderam à fabulosa prestação dos moçambicanos, que agora tem sido objecto de palavras de apreço e de elogios por parte de muitos jornalistas aqui presentes.

“Creio que a actuação do vosso grupo, ultrapassou todas as expectativas. Havia muito receio que os moçambicanos iriam apresentar aqui um espectáculo sem chama nem calor, mas não, eles foram deslumbrantes e ao nível de grupos de outros países que por aqui já passaram”, disse um argelino quando pedido pela nossa Reportagem para tecer comentários em torno da prestação dos Eyuphuru.

“Não sabia que o vosso país também é forte neste tipo de música”, confessou por seu turno, um jornalista da África Ocidental.

Por falar de jornalistas, referir que em razão das suas canções, da sua alegre e sensual dança e dos seus peculiares ritmos coreográficos, o grupo Tufo da Mafalala mereceu uma Menção Honrosa na imprensa argelina, na sequência do espectáculo que quinta-feira última apresentou na região Tizi Ouzou.

Na vertente de cinema, Moçambique estreia sexta-feira com o filme “Hospedes da Noite”, do cineasta Licínio Azevedo.
- Maputo, Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009, Notícias. Reportagem integral aqui!

  • Mais neste blogue sobre o "Eyuphuru" - Aqui!

11/28/07

Pemba - Festival de Wimbe passa para 2ª semana de Dezembro.

(imagem daqui)
Maputo, Quarta-Feira, 28 de Novembro de 2007:: Notícias - Foi adiado para os dias 7 e 8 de Dezembro próximo o Festival de Wimbe, que devia ter lugar a partir desta sexta-feira até 1 de Dezembro, Dia Mundial de Combate à SIDA.
A acontecer, esta será a terceira edição que se espera chame a Pemba artistas nacionais e internacionais, bem como grupos culturais que se juntariam à gastronomia moçambicana, em especial a de Cabo Delgado.
Entretanto, este adiamento vem criar alguns transtornos de ordem logística, tendo em conta que já haviam sido feitas algumas reservas.
A decisão do adiamento vem do Governo Provincial, através da Direcção Provincial de Turismo, que, num comunicado enviado à nossa redacção, refere que, “por motivos organizacionais e alheios à nossa vontade, serve a presente para dar a conhecer do adiamento da data da realização da terceira edição do Festival Wimbe de 30 de Novembro a 1 de Dezembro para os dias 7 e 8 do mesmo mês”.
Porém, o nosso jornal soube de outras fontes que a decisão do adiamento das datas surge em virtude de a organização não ter conseguido angariar, em tempo útil, os patrocínios que esperava dos agentes económicos.
O festival vai custar perto de 980 mil meticais, contando com a presença de artistas de renome que já foram convidados.
Fonte da organização garantiu-nos a presença do congolês, radicado em Paris (França), Caisha, das bandas moçambicanas Djaakas, Sáldicos e os Garimpeiros, para além da possível vinda do angolano Paulo Flores, pela mão das Linhas Aéreas de Moçambique.
O mesmo comunicado diz ainda que “nada vai falhar de novo. Foi um mero pormenor organizacional”, disse a fonte, reiterando que no dia 8 de Dezembro poderemos ter em definitivo o Festival do Wimbe, o que a realizar-se poderá fazer com que no mesmo mês, já nos fins, tenha lugar um outro, desta feita organizado pelo município, que é o chamado “Festival da Baía de Pemba”.
.
“TAMBU” NÃO CONSEGUE ENTRAR NO ZIMBABWE.
Enquanto isso, um grupo de nove artistas de teatro do agrupamento “Tambu Tambulani Tambu”, convidado para um festival dos países da sub-região da SADC, sobre a SIDA, promovido pelo Rooftop Promotions, que desde segunda-feira decorre em Harare, no Zimbabwe, estando previsto o seu término para o dia 3 do próximo mês, encontra-se retida na parte moçambicana da fronteira com o Zimbabwe, em Cuchamano, província de Tete.
Problemas de ordem migratória estão por detrás do impasse em que se encontra o grupo de artistas, proveniente de Cabo Delgado que devido à exiguidade de tempo não puderam tratar os passaportes atempadamente, tendo decidido viajar com de “permitys”, documentos de curta duração.
Com este tipo de documentos, os artistas atravessaram o Malawi, mas em Tete não lhes foi possível convencer as autoridades da Migração a entrarem no Zimbabwe, sobretudo, porque, como disse ao Jornal, o coordenador do grupo, Víctor Raposo, “ninguém em Tete estava para decidir o nosso destino, pois todos, segundo nos foi informado, estavam na vila do Songo, na cerimónia de reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa para a contraparte moçambicana”.
Mesmo assim, os artistas decidiram viajar até a fronteira de Cuchamano, na tentativa de que pudessem conseguir outro tipo de documento precário que viabilizasse a sua entrada no Zimbabwe, mas debalde.
Deste modo, os artistas decidiram pernoitar em Tete, ao mesmo tempo que decidiram enviar um dos seus colegas, que era o único portador de passaporte, para Harare, para informar a organização sobre o que estava a acontecer com o grupo moçambicano.
Até ao fim da tarde de ontem, o enviado a Harare não havia regressado e o resto do grupo já se encontrava à espera na cidade de Tete, 150 quilómetros de Cuchamano, alojado numa casa amiga.
Enquanto isso, problemas de ordem logística estão a apoquentar o grupo que tinha meios apenas para a viagem de ida até Harare, vivendo de “aperto ao cinto” e alguma solidariedade isolada de pessoas que acabam sabendo que o grupo se encontra em situações complicadas.
O “Tambu Tambulani Tambu” leva ao festival de Harare “Vestígios de Pegadas”, exibida por várias vezes no norte de Moçambique.

7/21/07

Sons de Moçambique para seu final-de-semana...Banda Djaaka.

Sons da Província da Beira - Banda Djaaka:

(Para evitar sobreposição de sons, não esqueça de "desligar" o "Rádio Moçambique" no lado direito do menu deste blogue.)

7/01/07

Sons de Moçambique para seu final-de-semana...

Do YouTube - André Cabaço participou em vários projectos ao lado de artistas como nos projectos "Sons da Fala" e "Sons da Lusofonia" como representante de Moçambique. Mas é principalmente como compositor que se destaca a carreira musical de André Cabaço. A pesquisa de ritmos, canções, técnicas de execução de instrumentos musicais tradicionais de Moçambique faz com que André seja capaz de incluir no seu repertório, temas inspirados nas diversas tradições dos diferentes grupos étnicos existentes no país. André Cabaço é autor de vários trabalhos musicais, tendo também musicado peças teatrais. Após a sua participação em dois álbuns anteriores "Xipapa-Pala" e "Bassopa", " A punga ni nhama" é o último álbum de André Cabaço. Na sua música, André Cabaço tem a preocupação de buscar o diálogo/aliança entre tradição e contemporaneidade de instrumentos, ritmos e melodias de Moçambique. Dando continuidade ao trabalho que fazia em Moçambique no domínio da música popular, permite-se também incorrer por outros estilos musicais como o funk, jazz ou house. Indubitalvemente um dos mais representativos artistas da música actual de Moçambique:

(Para evitar sobreposição de sons, não esqueça de "desligar" o "Rádio Moçambique" no lado direito do menu deste blogue.)