18/05/2005 - O Pembista (Tó Coelho) e Esposa
no Egipto - Templo Hatshepsut
...Àqueles que, sei, me entenderão!
VOLTEI!
Quase vinte e nove anos passados, voltei ao continente cujo cálido regaço embalou as nossas meninices.
VOLTEI!
Quase vinte e nove anos passados, voltei ao continente cujo cálido regaço embalou as nossas meninices.
Não ao local desejado mas àquele que, por ora, era viável.
Já se deram conta, estive em Africa. Mais propriamente em Hurghada, no Egipto.
Sem pieguices balofas, confesso-me indescritivelmente emocionado quando voltei a tocar o chão africano.
Emoção, saudade, sentimento de culpa como se de uma certa forma de “traição” se tratasse, por não regressar ao “local devido”? Julgue quem ler.
Por sorte minha e por ser de noite, ninguém deu conta dos indícios que podiam denunciar o meu estado de alma, à chegada. O vento quente do deserto, uma tossezita inventada e as “tarefas bagageiras” deram também um precioso contributo…
Depois… oito dias de ripanço, com Sol, calor, praia, peixes, corais e tantas outras coisas que só Africa pode proporcionar.
Até as acácias rubras deram o seu contributo exibindo, vaidosas, as suas vestes mais garridas.
Quanto aos peixes e corais, embora mais famosos, ficam muito aquém dos “nossos” tanto em quantidade como em variedade. Isto sob reserva do estado actual deles que; neste momento, desconheço. Só a área coberta é maior.
Nos recifes, há grande quantidade de coral morto. Talvez resultado da sobrecarga que o turismo exerce com barcos e mergulhadores por todo o lado.
O deserto e as montanhas do Mar Vermelho surpreendem pela beleza que dificilmente se imaginava. Só areia e calhaus mas o quadro que se nos depara é de uma beleza magnífica e inesperada. Deparei com ela aquando da deslocação a Luxor, (a Tebas, capital do Alto Egipto, de que falávamos nas aulas de Historia, lembram-se?).
Como em tudo na vida, o que é bom acaba depressa a hora de regressar chegou em louca correria desenfreada. Mal dei por mim, sobrevoava já o Cairo a 34.000 pés de altitude, a caminho de casa e do trabalho.
Parafraseando o Calimero: C’EST PAS JUSTE !!!!!!!!!
António Coelho - Maio de 2005