4/26/07

Faleceu o João Paulo do Conjunto Académico...


Li no "Beira Meu Amor" e transcrevo com pesar.
Que seu espírito nos cante lá do alto:
(link's com a voz + sons de João Paulo e Conjunto Académico postados na net pelo "Malhanga")

E assim escreve hoje 0 Manuel Palhares:
""Acabei de saber, agora, da morte do João Paulo!
Telefonei ao meu amigo Rui Brazão, um dos elementos do Conjunto Académico, o qual me disse estar o caixão a entrar, nesse momento, no cemitério onde o João Paulo vai ficar. Deixamos, portanto, a conversa para logo à noite. Queria saber pormenores, pois nem sequer sabia que o João Paulo estivesse doente.
Que pena que eu sinto pela sua partida. Era, na altura em que o conheci, um jovem cheio de talento, alegre, mas reservado, quase tímido. Recordo duas das suas passagens pela Beira, de estar com ele em Lisboa e, pela última vez, na Madeira. Fui sempre sabendo dele pelo Rui...
Obrigado João Paulo, por tantas horas de boa música que porporcionaste a muitos jovens portugueses da nossa geração, não esquecendo aqueles que cumpriam o serviço militar no ultramar português e a quem, tu e os teus colegas de conjunto, suavizaram as saudades de casa.
Adeus amigo!
Manuel Palhares
Odivelas, 25 de Abril de 2007.""

4/19/07

Em Pemba: Governo entrega pesquisa e exploração de petróleo "on shore" no norte.



Maputo, 18/04 - O Governo moçambicano assina hoje o contrato de concessão para a pesquisa e produção de petróleo na área "on shore" do Bloco do Rovuma (norte), que será entregue às empresas Artumas Moçambique Petróleo e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos. A cerimónia de assinatura dos contratos, em que participa a ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, terá lugar em Pemba, província de Cabo Delgado (norte). As autoridades moçambicanas têm dado conta da existência de fortes indícios de presença de petróleo na bacia do Rovuma (rio que separa Moçambique da Tanzânia, no norte do país) e no delta do Zambeze (centro). "Do ponto de vista geológico, há potencial para ocorrência de petróleo", disse recentemente o presidente do Instituto Nacional de Petróleo (PCA), Arsénio Mabote, indicando que a existência no país de hidrocarbonetos associados ao petróleo, como o gás e o carvão mineral, criam a expectativa de que é também possível encontrar crude nas águas moçambicanas. A possibilidade de existência em Moçambique de reservas petrolíferas passíveis de exploração comercial tem, de resto, atraído ao país algumas das principais empresas do ramo. Companhias como a Norsk Hydro (Noruega), Anadarko Petroleum Corporation (Estados Unidos), ENI (Itália) e Petronas (Malásia) têm estado activas na prospecção de petróleo no país. A Galp Energia, através ENI (accionista de referência da empresa, com 33,34 por cento do capital), poderá também entrar na exploração de blocos ganhos pela empresa italiana em Moçambique. Na corrida está também a petrolífera Petrobras, que em Outubro do ano passado firmou com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH, estatal) um acordo para a exploração de petróleo e gás natural em Moçambique, com a intenção de iniciar a exploração nos primeiros meses deste ano.A empresa brasileira já actua num bloco de exploração em Moçambique, em parceria com a Petronas (Malásia), na produção de hidrocarbonetos na foz do rio Zambeze. A companhia petrolífera malaia deverá, entretanto, começar no primeiro semestre deste ano a sua fase II de pesquisas de petróleo no Delta do Zambeze, estando prevista a realização de um furo "off shore" com um custo de 20 a 25 milhões de dólares (14,6 a 18,3 milhões de euros). A Norsk Hydro, por seu turno, manifestou recentemente o desejo de prosseguir com as actividades de pesquisa e prospecção de petróleo na bacia do rio Rovuma, embora sem confirmar a existência de crude no país. Por divulgar está ainda o relatório de impacto ambiental do projecto de levantamento sísmico "off shore" na bacia do Rovuma, tendo o Governo prometido a divulgação do documento até Maio. A zona em prospecção é descrita pelos especialistas como muito sensível por se situar no Parque Nacional das Quirimbas, constituído pelo arquipélago com o mesmo nome, uma cadeia de 28 ilhas habitadas, onde residem algumas espécies marinhas protegidas e é uma das mais importantes zonas turísticas de Moçambique.
Angola Press - 18/04/07