5/11/07

Faleceu AMADEU PEIXE.


Estando actualmente no Brasil, ali faleceu hoje Amadeu Peixe, nome famoso em Moçambique, natural de Vilankulos (Inhambane), onde nasceu em 28 de Outubro de 1935.
Foi futebolista (excelente guarda-redes), caçador guia e campeão de tiro.
Saiba mais sobre Amadeu Peixe em:
(Notícia extraída do "Moçambique para Todos")

Amadeu da Maia Silva Peixe
Naturalidade : Vilanculos, Inhambane
Nascido a 28 de Outubro de 1935
Profissão: Caçador Guia com Carteira profissional 41005.
Faleceu em 10 de Maio de 2007
Caçador Guia de profissão, participou em vários Torneios de Tiro aos Pratos a nível internacional, tendo alcançado marcas de destaque.

Ainda adolescente na antiga Porto Amélia (agora Pemba), recordo-me do sempre simpático Peixe (assim o denominavamos) como guarda-redes do então Clube Desportivo de Porto Amélia.
Que descanse em paz e um abraço fraterno à Família enlutada.

5/10/07

Nova estratégia contra lepra está a ser implementada em Moçambique.


Uma nova estratégia com vista à redução de casos de lepra está em implementação, desde o ano passado, no país, mais concretamente nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, região norte, bem como na Zambézia e Sofala, no centro, por serem as zonas mais atingidas.
A nova forma de abordagem sobre a problemática da lepra naquelas cinco províncias surge da percepção, por parte das entidades competentes, de que os níveis da doença continuam bastante altos, quando se aproxima o mês de Dezembro de 2008, período estabelecido para a eliminação da enfermidade no país e mundo em geral.
Segundo Alcino Ndeve, director do Programa de Lepra no Ministério da Saúde (MISAU), entre outras inovações introduzidas, a estratégia agora em uso assenta-se sobre quatro pilares, nomeadamente a mobilização social, que consiste no envolvimento do governador de cada uma das cinco províncias no sentido de transmitir mensagens sobre a doença. O segundo pilar é encontrar os doentes e dar o tratamento correcto, uma vez que muitas das vezes, os cidadãos que padecem de lepra se escondem nas comunidades e durante algum tempo os técnicos da Saúde foram administrando medicamentos pouco eficazes.
O terceiro pilar tem a ver com o início da informatização dos dados sobre a doença, com vista a ter uma informação mais fiável e organizada, tanto dos doentes como dos medicamentos, segundo Alcino Ndeve, acrescentando que o último ponto da estratégia, toca à alocação dos medicamentos. Pretende-se que a medicação, que já é gratuíta, esteja cada vez mais próxima do paciente.
Alcino Ndeve, que falava, há dias, à Imprensa na cidade de Maputo, explicou que sobre a alocação dos medicamentos, o MISAU trabalha com uma rede de voluntários dentro das comunidades que têm a responsabilidade de servir de ponte entre a sua instituição e os doentes.
Aquele quadro sénior da Saúde salientou que a referida estratégia foi desenhada pelo MISAU, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o ILEP, um fórum de associações que lutam contra a lepra.
Aliás, é ainda com aquelas duas instituições que garante a importação dos medicamentos e a respectiva canalização aos doentes.
De salientar ainda que embora aquelas cinco províncias possam manter os níveis de infecção de lepra acima de um cidadão em cada dez mil habitantes, a meta da eliminação da doença a nível nacional, ou seja, baixar para menos de um caso será cumprida, segundo garante o responsável por aquela doença no MISAU.
Actualmente, Nampula é a província mais atingida por aquela doença com uma taxa de 3.5 infectados em cada dez mil habitantes, seguida de Cabo Delgado com 3.0 e de Niassa, com 2.1. Zambézia possui 1.8 em dez mil habitantes e Sofala 1.6, tendo fé nos dados cedidos pelo MISAU.
Maputo, Quinta-Feira, 10 de Maio de 2007:: Notícias