12/06/07

O Estádio Municipal de Pemba vai ter relva.

( Imagem daqui)
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Pondo fim à inquietação dos pembenses: CFM vão arrelvar Estádio Municipal.
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Segundo o Notícias (Maputo) desta quinta-feira, 6 de dezembro de 2007 - A empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) decidiu arrelvar o Estádio Municipal de Pemba, em Cabo Delgado, em resposta à inquietação dos desportistas amantes de futebol, que foi transmitida pelo Governo provincial a diferentes eventuais patrocinadores, pedindo que o campo reunisse condições para acolher partidas do Campeonato Nacional da I Divisão, em resultado da qualificação do Ferroviário local para o Moçambola-2008.
Um contrato nesse sentido foi rubricado, domingo último, entre o Conselho Municipal, proprietário do estádio e a empresa CFM, que respondeu ao desafio de Eliseu Machava, governador de Cabo Delgado, de reabilitação daquele campo de futebol, que por via do contrato passa a designar-se Estádio Municipal de Pemba-CFM.
Por parte dos CFM, o contrato foi assinado pelos administradores Filie Jacinto Nhussi e Osório Lucas e do Conselho Municipal, pelo edil de Pemba, Agostinho Ntauale, que simplesmente disse não haver palavras para agradecer tão grande gesto daquela empresa pública moçambicana ao ceder os 100.000 dólares americanos necessários para pôr aquele parque desportivo ao nível admissível para acolher jogos do Moçambola.
Filipe Nhussi disse que o contrato testemunha e confirma a secular tradição dos CFM no apoio ao desporto e destaca o seu papel de mecenas nos vários domínios da nossa sociedade.
  • Leia a reportagem completa de Pedro Nacuo aqui.

América Latina - Chavéz ao cair da máscara...

(Imagem original daqui)
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Chávez diz que oposição teve 'vitória de merda'
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Claudia Jardim de Caracas para a BBC - 05 de dezembro, 2007 - 21h18 GMT - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, subiu o tom nesta quarta-feira ao desqualificar a vitória da oposição no referendo de domingo e dizer que seus adversários tiveram "uma vitória de merda" ao derrotar o projeto de reforma constitucional do governo.
Ao final de uma entrevista coletiva do alto comando militar, Chávez apareceu repentinamente, vestido de verde-oliva, e criticou a vitória da oposição.
"Já estão enchendo de merda. É uma vitória de merda e a nossa, chamem de derrota, mas é de coragem, de dignidade", afirmou Chávez, cercado de militares que gritaram a palavra de ordem que agora caracteriza os discursos do presidente: "Pátria, socialismo ou morte".
"Não perdemos nada. Não acreditem nossos adversários que estamos chorando", acrescentou. "Haverá que dizer-lhes, sobretudo ao império norte-americano, que estamos mais fortes do que nunca e seguiremos em frente, construindo o socialismo", completou Chávez, visivelmente irritado.
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"Empate técnico"
Chávez disse que, se tivessem terminado de contar todos os votos, o resultado seria "um empate técnico" ou uma "vitória" para a sua proposta.
No referendo, 50,7% dos eleitores votaram a favor do "não" à reforma, contra 49,29% que optaram pelo "sim".
Na madrugada da segunda-feira, quando admitiu a derrota, Chávez havia qualificado a vitória da oposição de "pírrica" (obtida a alto preço) e advertiu que seus adversários deveriam saber administrá-la.
O líder disse, então, que, se fosse esperar os quatro dias de apuração das urnas do exterior e de alguns outros Estados, o pais estaria incendiado com protestos, e, por isso, resolveu admitir a derrota no domingo mesmo.
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Referendo
O presidente venezuelano reiterou nesta quarta-feira que seu projeto de reforma poderá ser submetido a um novo referendo, que poderia ser solicitado por iniciativa popular.
Chávez afirma que talvez tenha se equivocado ao propor a reforma neste momento. "Pode ser que ainda não estejamos maduros, nem o povo está preparado para assumir o projeto socialista", disse Chávez em um programa de uma emissora de televisão estatal.
"Mas ainda assim, quase conseguimos, de maneira que é possível, por iniciativa popular, reapresentar (a reforma) em um momento mais oportuno", concluiu.
Com 5% de assinaturas do total de eleitores inscritos no registro eleitoral, a população poderia convocar um novo referendo para votar a reforma constitucional.