12/06/07

Pemba - A praia do Wimbe ameaçada...

(Imagem daqui)
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A Praia do Wimbe corre riscos
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A Praia de Wimbe, na província de Cabo Delgado, está perante ameaça de poder vir a sofrer problemas de natureza ecológica, segundo alerta em comunicado de imprensa recebido na nossa Redacção, Christian Zeininger, Director da Faculdade de Gestão de Turismo e Informática da Universidade Católica de Moçambique, que abriu as suas portas em Pemba no ano 2002.
O comunicado observa que apesar das iniciativas de colocar Pemba como a terceira maior baia na lista das 100 praias mais belas do mundo, a Praia de Wimbe pode enfrentar em poucos anos dificuldades da natureza ecológica, devido a descarga descontrolada das águas sujas e das quantidades de lixo produzida pela população crescente.
“A contaminação já hoje é visível com as algas e o lixo a aumentar na praia”, diz Christian Zeininger, Director da Faculdade de Gestão de Turismo e Informática da Universidade Católica de Moçambique, citado pelo comunicado.
E, acrescenta, “com as grandes intenções na área de turismo não se pode esperar com a sensibilização e o envolvimento da população local como parte integrada nos desenvolvimentos turísticos”.
A fonte refere que a Faculdade de Gestão de Turismo e Informática da UCM, em Pemba, está neste momento a preparar os seus primeiros setenta e um graduados em Licenciatura de Gestão de Turismo e deseja-se, que os trabalhos de pesquisa elaborados pelos estudantes podem dar algumas pistas para endereçar melhor as questões da participação das comunidades para o seu benefício e os seus deveres.
No entanto, salienta que o tema não acaba somente em produzir estudos.
Cada parceiro tem uma responsabilidade de agir com uma visão de proteger e conservar os “nossos” recursos.
É neste âmbito que a UCM está actualmente a construir 12 casas para professores de estilo “lodge”, usando materiais locais, nomeadamente pedras, areia, madeira e macuti e instalar uma solução de saneamento biológico em consultoria com o ECOSAN, uma iniciativa em colaboração com a Universidade Técnica de Viena, Áustria.
O AUTARCA - 05.12.2007 - Fonte "Moçambique Para Todos"

Cimeira UE-África - Europa manda chuva de milhões para África.

A II Cimeira UE-África começa amanhã em Lisboa sob forte pro-tecção policial.
O Comando Metropolitano de Lisboa foi reforçado com 500 agentes vindos de todo o País.
A presidência portuguesa da União Europeia está confiante no reforço das relações entre Europa e África e promete milhões ao continente africano.
Lisboa será amanhã palco do maior evento político jamais ocorrido em Portugal e talvez no Mundo.
Nunca uma conferência reuniu tantos representantes ao mais alto nível – cerca de 80 – como a cimeira UE-África, que decorre neste fim-de-semana no Parque das Nações, com um elevado grau de ameaça e sob forte protecção policial.
O objectivo é claro: a Europa quer reforçar as relações e já prometeu enviar uma verdadeira chuva de milhões para o continente africano.
Dois mil milhões de euros.
Esta é a verba anual que a Europa vai disponibilizar para apoiar o desenvolvimento do comércio dos países africanos a partir de 2010.
Mas já no próximo ano serão enviados 1,2 mil milhões de euros e em 2009 1,6 mil milhões de euros, para “apoio à competitividade comercial e à capacidade de exportação das empresas africanas”, segundo informou ontem o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
A Comissão Europeia e os Estados-membros vão dividir os custos desta verba anual.
Portugal ainda não sabe quanto irá despender.
Para ajudar na implementação da paz no continente africano, a Europa vai enviar ainda 600 milhões de euros, de modo a “permitir que a União Africana e organizações sub-regionais tenham capacidade de intervenção nos conflitos”.
As medidas constam do plano de acção que será aprovado na Cimeira.
Sobre a polémica em redor da presença de vários ditadores africanos na Cimeira, João Gomes Cravinho garantiu que o tema dos direitos humanos será abordado na conferência, nem que seja nas “conversas de corredor”.
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AGENTES DE TODO O PAÍS
A PSP vai ter de deslocalizar cerca de 500 agentes para poder completar o ‘lote’ de 3500 a 4000 efectivos que garantirá a segurança do encontro de chefes de Estado e de governo.
Por estarem longe dos locais de residência e trabalho, os elementos policiais ficarão alojados no quartel militar do antigo RAL 1, em Lisboa, e numa unidade militar de apoio na Amadora.
No entanto, segundo a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), esta deslocalização foi acompanhada por uma redução nas ajudas de custo.
“Apesar de terem viagem e alojamento pagos pela PSP, os agentes sofreram uma redução nas ajudas de custo”, disse ao CM Paulo Rodrigues, presidente da ASPP.
Fonte da Direcção Nacional (DN) da PSP negou ao CM que estejamos perante uma redução propositada.
“A lei que regula a prestação de serviços deslocalizados pela Função Pública prevê que quando está assegurado alojamento e viagem o funcionário nunca recebe a ajuda de custo na totalidade”, referiu o informador.
Outro responsável da DN assegurou que “cada agente receberá as ajudas de custo conforme a sua situação individual e de acordo com a lei”.
Fonte - Correio da Manhã 06/12/07.
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