7/17/08

Amazônia brasileira - Em 2 meses, desmatamento igual a 2 cidades do Rio.

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui.)
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Preocupante:
Josias de Souza, 45, é colunista da Folha de S.Paulo e redige o blogue "Nos bastidores do Poder".
Publicou hà pouco:
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O Inpe divulgou nesta terça (15) os números do desmatamento referentes ao mês de maio. Foi abaixo mais 1.096 km2 de floresta amazônica.
Trata-se de área ligeiramente menor do que a registrada no mês de abril: 1.123 Km2. Ainda assim, equivale a um território semelhante ao da cidade do Rio de Janeiro.
Ou seja, em escassos dois meses, a Amazônia perdeu em cobertura florestal o equivalente a duas cidades do Rio. Um acinte.
O Estado de Mato Grosso continua sendo o campeão do desmatamento: 646 km2. A seguir vem, como de hábito, o Pará: 262 km2.
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PS.: ilustração via blog do Guto Cassiano.
- "Nos Bastidores do Poder", 15/07/08 18h44

7/15/08

Mina de grafite em Ancuabe vai retomar produção.

(Clique na imagem para ampliar)
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O aumento do preço da grafite nos mercados internacionais poderá levar a que a mina de Ancuabe (arquivo em formato pdf-1,69MB), na província de Cabo Delgado, retome a sua produção já em 2009, informou a agência noticiosa moçambicana AIM.
Um concurso público para a exploração da mina foi lançado há cerca de dois meses, com o governo a pretender tê-la em produção o mais tardar em 2009.
O vice-director nacional de Minas, Obete Matine, disse à AIM haver agora condições para que a mina possa reiniciar a produção devido ao aumento dos preços da grafite bem como ao facto de no final do ano Ancuabe começar a ser abastecido de electricidade produzida em Cahora Bassa, reduzindo imenso o custo da energia.
A mina de Ancuabe foi fechada em 1999 devido aos elevados custos de produção, nomeadamente o preço da geração de electricidade com geradores a gasóleo, a uma quebra de 50 por cento no preço da matéria-prima.
Estudos recentes mostraram que Ancuabe tem reservas de grafite estimadas em 1 milhão de toneladas.
A mina foi explorada pela empresa Grafites de Ancuabe entre 1994 e 1999, que investiu cerca de 5 milhões de dólares para criar a capacidade de produzir 7500 toneladas de grafite por ano.
A Grafites de Ancuabe era uma "joint venture" entre a empresa irlandesa Kenmare Resources, com 77 por cento do capital, a British Commonwealth Development Corporation e o Estado de Moçambique.
A grafite a ser produzida em Ancuabe deverá ser exportada para a Europa, Estados Unidos e China, sendo este último país o maior produtor mundial de grafite mas igualmente o maior consumidor.
- macauhub, Maputo, Moçambique, 15Jul08.
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