Lastimável, triste, de mau vaticinio o que se vai comentando para além dos limites de Pemba e de Moçambique sobre o escandaloso, anômalo crescimento habitacional nas marginais que vão do Wimbe à Maringanha. E, parece-nos que ninguém de responsabilidade, com bom senso, coloca um basta às aberrações ambientais que vão devastando o património natural da soberba e única costa de Pemba. Não bastasse o património histórico da cidade estar sendo apagado, como também sua riqueza turística.
E quem é responsável?
Lamenta-se. E denuncia-se com veemência, com revolta:
""""O facto de este discurso se centrar na “casa do capitão de Inhambane” não exclui a realidade de que o mesmo está acontecer em todo o país, e um dos casos mais escandalosos será provavelmente o da CIDADE DE PEMBA, onde, de WIMBE À MARINGANHA JÁ QUASE NÃO SE VÊ O MAR e as construções dão azo a que já lhe vamos chamando de “COSTA DOS HORRORES”, com as suas muralhas de dois metros e mais de altura, encimadas por justificados cacos de vidro e arames farpados, a cair directamente sobre a cada vez mais estreita faixa de rodagem de uma estrada que se chama Avenida Marginal, tal como essa de Inhambane. E portanto, a casa do capitão, apesar de com todo o mérito, recai apenas na categoria de bode expiatório. Porque comparado com quase todo o resto, terá mesmo bastante qualidade.""""