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1/04/07

Moçambique - Cabo Delgado - HIV alastra...


Quatro em cada 10 doentes testados têm HIV em Chiúre.
CHIÚRE, o mais populoso distrito de Cabo Delgado, terminou o ano de 2006 com esta realidade: em cada 10 pessoas que fizeram testes para saber do seu estado de saúde, em relação ao HIV, quatro estão contaminadas.
Há 69 doentes em que se está a administrar os anti-retrovirais, depois que um acabou perdendo a vida, alegadamente porque trazia uma enfermidade oportunista, a tuberculose, e apresentou-se muito tarde ao Hospital-Dia.
Calcula-se que entre 25 e 30 mil pessoas estão infectadas naquele distrito e os esforços tendentes a travar a pandemia não parecem conseguir o desejado, havendo porém muitas, associações de luta contra a doença.
Este quadro leva a que Simba Achimbo, responsável do Hospital-Dia, considere o distrito "muito mal", porque os números estão a subir diariamente.
De Março para cá Chiúre registou 320 doentes.
É um dado, entretanto, que o nosso interlocutor acha ser de certa maneira pacífico.
"Isso, tendo em conta que estes indicadores referem-se ao distrito mais populoso, podem ser considerados baixos, mas a contaminação está a uma velocidade preocupante e podemos pensar com um pouco mais de alarme, porque, como sabe, não temos condições de nos apercebermos sobre tudo o que está a acontecer em muitos pontos recônditas do nosso distrito", disse Achimo.
Dos muitos factores que concorrem para o cenário que preocupa as autoridades de saúde ligadas à prevenção e combate ao HIV, em Chiúre, consta o facto de se tratar de um corredor, de ligação entre as províncias de Nampula e Cabo Delgado, o consumo excessivo de álcool que muda os comportamentos de muitos residentes de Chiúre, bem como a localização de uma escola secundária com um centro-internato.
"Lá na escola está concentrado o grupo-alvo da doença, jovens sexualmente activos, portanto, estamos perante um conjunto de factores adversos que propiciam este nosso actual estado de saúde nessa matéria".
A adesão ao tratamento anti-retroviral, segundo Simba Achimo, está a crescer e é de opinião de que tal deve-se à mudança de mentalidade da comunidade em geral e dos doentes, em particular.
"Está a crescer o número de pessoas que se apresentam ao Hospital-Dia e penso que isso é devido ao trabalho de sensibilização levado pelos diferentes grupos da sociedade civil".
Em Chiúre, na luta contra a sida estão, entre outras associações, a Geração Biz, a AJUDE, a União Bíblica, Igreja de Cristo, no posto administrativo de Ocua e na aldeia Milamba, 4 de Outubro, em Mahipa, a Associação da Mulher Rural, o Fórum de 14 associações de camponeses, denominado OTECA e Wiwanana.
Ainda assim, a avaliar pelos dados recolhidos no local, estas organizações não se acham suficientes para inverter a tendência, o que leva a que pelos factores referidos, Chiúre continue a constituia muitas preocupações no conjunto da província.
Estender a acção a mais direcções é o passo seguinte, incluindo os cuidados domiciliários a prestar aos pacientes vivendo em suas casas, apoiando-os moral e psicologicamente, já em curso que com a terapia ocupacional, mostram-se quão importantes quanto à prevenção.
GRANDES DIFICULDADES
O governador provincial, e por ocasião da última conferência de imprensa deste ano que concedeu aos órgãos de comunicação social representados em Cabo Delgado, reconheceu estar a enfrentar grandes dificuldades no combate ao Sida devido àquilo que considerou razões concretas e específicas deste tipo de doença.
"Estamos perante um grande obstáculo na luta que travamos contra a pobreza absoluta, fazemos sensibilização em todas as ocasiões em que estamos em contacto com as populações. a réplica aos esforços presidenciais foi realizada em todos os distritos, mas a realidade é essa, estamos, em termos de província a um crescimento de 59,5 porcento de casos de HIV/SIDA, em relação ao ano passado", anunciou Lázaro Mathe.
Na realidade, a província termina o com 1.249 casos contra apenas 782 do ano passado, fora os cidadãos infectados por transmissão sexual, hoje são 18.469, número ameaçador, embora se saiba que houve uma ligeira diminuição comparando com o ano passado, em que eram 19.372.
PEDRO NACUO - Maputo, Quinta-Feira, 4 de Janeiro de 2007:: Notícias

8/01/07

MOÇAMBIQUE/Cabo Delgado: Separar-se do prepúcio é elemento central da masculinidade.

Pemba, 23 Julho 2007 (PlusNews) - Silvestre João tem lembranças boas e outras menos boas de sua circuncisão. “Vamos comer mel no mato”, lhe disse seu pai quando ele tinha nove anos. Tinha muito mel, e mais: kumbi, o ritual de iniciação dos makhuwa, grupo étnico da costa norte do Moçambique. O menino passou seis meses no mato com um grupo de outras crianças e adultos, todos homens. Ele se desfez de seu prepúcio e aprendeu sobre sua cultura. As más lembranças são “a dor horrível durante o primeiro dia; e uma infecção que levou dois meses para sanar”. As boas são “brincar nus nos arbustos, catar côcos, nadar na lagoa, aprender canções e lendas com os mais velhos.” Seu padrinho – um parente homem que não volta para casa nem faz sexo até que o menino tenha sanado – ficou com ele o tempo todo, espantando as moscas da ferida. Quando Silvestre voltou para casa, a família e os vizinhos comemoraram e lhe compraram livros e canetas para a escola. Agora ele fazia parte da comunidade: como um makhuwa – o maior grupo étnico do Moçambique – um muçulmano, e um homem. Isto foi em 1972. O rapaz cresceu e se tornou enfermeiro. Hoje, Silvestre, com 44 anos, mora em Pemba, capital da província de Cabo Delgado. De Outubro a Fevereiro, meses tradicionais do kumbi, ele é muito solicitado para fazer circuncisões, mas de maneira mais segura do que foi feita a sua.“Os valores da circuncisão ainda persistem”, disse ele ao PlusNews. Hoje, os iniciados passam menos tempo no mato ou têm um médico para cortar o prepúcio, mas o triplo significado – etnicidade, religião e masculinidade – ainda faz com que a circuncisão seja muito importante aqui.
Camadas de significados
Rafael da Conceição, antropólogo da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, capital do Moçambique, e autor de um livro sobre as identidades culturais no norte do país, disse que a circuncisão é essencial para a masculinidade. Um homem não circuncidado é proibido de participar das atividades culturais importantes reservadas aos homens, tais como enterros e rituais ancestrais. “Isto significa que ele será vulnerável à agressão dos espíritos maléficos ou de ancestrais irados”, disse Conceição. “Ele não será completamente integrado no mundo masculino.” As mulheres do norte do Moçambique gostam de homens circuncidados. “Um pênis não circuncidado não é bom. O prepúcio cheira mal, mesmo que o homem se lave muitas vezes, e as mulheres não querem fazer sexo com estes homens”, disse Marta Januário Licuco, ativista pelos direitos da mulher e muçulmana. Se uma jovem do norte namora um homem do sul, sua avó vai alertá-la sobre a possibilidade de o rapaz não ser circuncidado. Segue uma campanha para persuadi-lo a se circuncidar. Pode levar anos, mesmo após o casamento, mas a pressão continuará, sutilmente, incessantemente. “O homem não circuncidado tem vergonha de tirar a roupa, ele vai apagar a luz antes de ir para a cama, ele se sente anormal”, disse Licuco. Licuco usa um véu azul turquesa e um vestido até os tornozelos. Marisia Jacinto, 20 anos, usa um jeans apertado e uma blusa de alcinhas, mas as duas partilham a mesma opinião sobre os homens não circuncidados. “Eu não aceitaria um homem assim – eu o levaria ao médico”, disse Jacinto. Em Cabo Delgado a maioria da população é muçulmana, e o Islã exige a circuncisão masculina, então o ritual do kumbi se sobrepõe à religião. Para o Sheik Muhamade Abdulai Cheba, diretor provincial das madrassas, ou escolas islâmicas, a circuncisão apresenta muitas vantagens: “Ela previne infecções e lesões; ela melhora a qualidade do casamento porque os dois parceiros sentem mais, e o sexo é sadio.”
Kumbi seguro
Kumbi tem vantagens – e perigos. Os nekangas (mestres da circuncisão) às vezes usam a mesma lâmina para vários rapazes sem esterilizá-la. Se há complicações, eles usam remédios tradicionais. “As ervas às vezes funcionam, e às vezes pioram as coisas”, disse Egídio Langa, diretor do Hospital Central de Pemba, cidade de 100 mil habitantes. As complicações pós-circuncisão aparecem mais nos centros de saúde dos distritos ou da periferia do que nos centros urbanos. Em 2006, Langa era o diretor do distrito de Montepuez, a 170 quilômetros de Pemba, quando líderes da comunidade, preocupados com a segurança do kumbi, vieram procurá-lo. “Eles falaram de hemorragias, febre e até morte”, contou. Ele enviou equipes de enfermeiros a todo o distrito. Durante os dois meses seguintes, eles treinaram os nekangas sobre higiene, forneceram material médico, pediram as listas dos rapazes prontos para a cerimônia e solicitaram que fossem trazidos ao posto de saúde mais próximo, onde enfermeiros treinados operaram diariamente de 50 a 60 meninos de sete a 13 anos. “A experiência foi bem aceita”, disse Langa. “Com um pequeno orçamento conseguimos reduzir um grande risco, aumentamos a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e tornamos a circuncisão segura.” Graças ao sucesso desta experiência, o Núcleo Provincial de Combate à Sida tem a intenção de treinar nekangas sobre a prevenção do HIV entre Julho e Setembro. “Kumbi é um período de transmissão cultural intensa, mas, até agora, as nossas mensagens de prevenção não utilizaram este canal”, disse o responsável pelo Núcleo, Toles Manuel Jemuce.
Correlação?
Segundo dados do governo, 56 por cento dos homens do país são circuncidados. Em Nampula, Cabo Delgado e Niassa, principais províncias muçulmanas onde vivem os Makhuwa, ela é quase universal. Em Inhambane, província majoritariamente cristã, os grupos étnicos Chope e Bitonga também a praticam. Langa, que vem de Inhambane e foi circuncidado quando era criança, disse que a prática da circuncisão estava sendo difundida através dos casamentos mistos. Estudos recentes efetuados na Uganda e na África do Sul indicam que a circuncisão masculina pode oferecer uma proteção de até 60 por cento contra o HIV. Especialistas notaram que as províncias moçambicanas com as menores seroprevalências são aquelas onde a circuncisão masculina é largamente praticada. No entanto, o baixo consumo de álcool e o controle social e sexual mais estrito entre os muçulmanos possam ser um outro fator.
Prós e contras
Elias Cossa, assessor de imprensa do Conselho Nacional de Combate ao HIV/Sida (CNCS), disse que Moçambique definiria sua política nacional sobre a circuncisão masculina antes do final do ano, e que esta medida seria seguida de uma avaliação de viabilidade. Certos ativistas argumentam que um programa de circuncisão desviaria recursos financeiros e humanos já escassos de um sistema de saúde pública sobrecarregado com a Sida, em um país que conta com menos de dez cirurgiões e ainda menos urologistas para uma população de quase 20 milhões. “O tratamento antiretroviral é prioritário. Tratar o paciente é mais importante que circuncidá-lo, porque uma pessoa saudável será capaz de sustentar sua família e protegê-la do HIV”, disse Julio Ramos Mujojo, secretário executivo da Rede Nacional de Associações de Pessoas Vivendo com HIV/Sida (Rensida). Outros ativistas preocupam-se com as implicações culturais e étnicas de um programa de circuncisão. “Poderia ser interpretado como uma maneira de forçar as pessoas a mudarem de religião”, disse Antoninho Cheia Inglês, coordenador do Fórum das ONGs de Cabo Delgado (FOCADE).
Mantendo a tradição
Trinta anos depois do kumbi de João, foi a vez de Buane Chande, 11 anos. Ele também tem boas e não tão boas lembranças dos três meses que passou no mato em 2001. As más lembranças são “a dor, até que passou, ficar longe de minha mãe, e os mosquitos”; as boas, são “brincar, nadar no rio, ouvir as canções e as histórias dos mais velhos.” Quando Chande voltou para casa, “todo mundo estava feliz”, as mulheres ululavam; mataram uma galinha e fizeram uma festa. “Sem o kumbi, os homens não sabem como enfrentar a vida”, disse ele ao PlusNews. “Um colega de escola que não passou pelo kumbi não é bem aceito. Ele continua sendo uma criança, mesmo que tenha 18 anos.” Chande agora tem 17 anos e está acabando o liceu em Pemba. Ser pai ainda está longe, mas ele não tem nenhuma dúvida de que seus filhos vão passar pelo kumbi.
% da circuncisão masculina por província em Moçambique:
TETE
8%
MAPUTO PROVÍNCIA
58%
MANICA
13%
NIASSA
88%
SOFALA
16%
INHAMBANE
89%
GAZA
21%
CABO DELGADO
93%
ZAMBÉZIA
49%
NAMPULA
95%
MAPUTO CIDADE
55%
Fonte: CNCS

7/18/06

Cabo Delgado e Nampula: Mensagens sobre HIV/SIDA nas mesquitas.


Mulheres professando a região muçulmana em Nampula poderão vir a beneficiar nos próximos tempos, de um programa de sensibilização sobre o perigo do HIV/SIDA, no quadro de uma acção que está a ser levada a cabo pela Associação Luta Contra Pobreza.
A iniciativa lançada em Fevereiro último, em Pemba, consistiu numa primeira fase, na formação de 23 activistas representando diversas mesquitas da província de Cabo Delgado.
Actualmente, este grupo faz a disseminação sobre a doença em todas as quartas-feiras, estando a cobrir um universo de cerca de 500 mulheres muçulmanas.
Rabia Valigy, coordenadora geral da organização não-governamental Luta Contra Pobreza não avançou os valores envolvidos no programa iniciado em Pemba, mas condiciona a sua extensão para Nampula à disponibilização de financiamentos por parte dos parceiros.
Avalia, entretanto, ter notado em Pemba, uma considerável abertura por parte das comunidades abrangidas, mesmo considerando que a província é a que apresenta menos taxa de seroprevalência e com a maioria da população a professar a religião muçulmana.
A fonte referiu que para além da disseminação de mensagens sobre a pandemia, foram distribuídas sementes de hortícolas a 123 mulheres de Murrebwe, numa acção que tem em vista a melhoria da dieta alimentar das populações.
Também está prevista a abertura de uma machamba com 10 hectares para o plantio de cajueiros e da jatropha, iniciativa essa que é financiada pela Embaixada dos Estados Unidos da América.
Ainda nesta primeira fase do programa foram oferecidas fraldas descartáveis em quantidades não reveladas aos serviços de pediatria do Hospital Provincial de Pemba, onde as autoridades fizeram um apelo no sentido de a associação e outros membros da sociedade civil apoiarem a alimentação das crianças infectadas pelo HIV e que sofrem de problemas nutricionais.
Ainda na tentativa de chamar atenção às pessoas sobre a problemática da pandemia, foi realizada recentemente em Pemba, uma marcha na qual participaram mais de 500 mulheres. Rabia Valigy justifica que a escolha da comunidade muçulmana na disseminação destas mensagens prende-se com o facto de se ter entendido que a problemática do HIV/SIDA constituía um tema que estava a ser dificilmente discutido dentro das mesquitas.
Maputo, Terça-Feira, 18 de Julho de 2006:: Notícias

10/21/05

HIV - Campanha em Moçambique.

HIV em Moçambique - Campanhas devem aliar informação à cultura.

Presidente moçambicano admitiu falhas na luta contra a sida no país.
O presidente moçambicano defendeu ontem a necessidade de se reformularem os conteúdos das mensagens nas campanhas de luta contra a sida em Moçambique e a sua adequação aos comportamentos das diferentes comunidades do país.
“As campanhas de prevenção revelam as suas próprias limitações”, admitiu Armando Guebuza na abertura do VII curso de formação pan-africano sobre o programa de controlo, prevenção e tratamento contra o HIV, que arrancou em Maputo.
“A informação e a educação quando não são articuladas com o conhecimento, tradição e cultura das populações aparentam não surtir os efeitos desejados na redução das taxas de prevalência da doença”, sublinhou.
Infectados 19 por cento de adultos.
Dados oficiais indicam que 16 por cento da população adulta de Moçambique (entre os 15 e 49 anos) está infectada pelo HIV.
De acordo com os mesmos dados, 95 por cento dos casos de infecção resultam de relações sexuais desprotegidas.
Para reverter a situação, Guebuza considerou pertinente a unificação de esforços, recursos e capacidades para reforçar a prevenção, tratamento e mitigação dos efeitos da sida no país.

12/18/07

Diversificando - HIV/SIDA... Nunca é demais falar !

A SIDA é um dos grandes entraves ao desenvolvimento do continente africano.
O mal é geral, espalha-se um pouco por todo o continente.
Mas a SIDA tem dado ainda mais preocupação a sul, em países como África do Sul, Suazilândia, Botswana e Moçambique.
É a primeira causa de morte em África e o grande obstáculo ao desenvolvimento do continente da «terra vermelha». (Fonte TVI)
O sucesso no combate ao IHV/Sida é de responsabilidade de governos, educadores, lideres políticos, religiosos e de todos nós, mínimamente esclarecidos, que deveremos informar e ensinar a prevenir as futuras gerações.
É muito fácil contrair o vírus. Díficil é combater e conscientizar.
Existem no mundo mais de 33,2 milhões de infetados.
Será que estamos preparados para essa luta ?
- Conheça este portal - aqui !
- E este video:
(Para evitar sobreposição de sons, não esqueça de "desligar" a "Last.FM" no lado direito do menu deste blogue.)
  • HIV/SIDA neste blogue - aqui !

7/18/07

Pemba - Mulheres parlamentares auscultam sociedade civil

Mulheres parlamentares da região norte do país encontram-se reunidas desde a semana passada em Pemba, província de Cabo Delgado, com organizações femininas da sociedade civil, com o objectivo de encontrarem mecanismos de articulação e coordenação com vista à sua participação activa na luta contra a pobreza.
Margarida Talapa, presidente do Gabinete da Mulher Parlamentar, disse no acto de abertura do evento que há cada vez mais necessidade das mulheres se juntarem para continuarem a luta pela sua afirmação e valorização pela sociedade.
“Nós mulheres somos a maioria da população. Sem a nossa participação não é possível o desenvolvimento. Sem o nosso envolvimento não é possível acabar com a pobreza. Por isso, somos todas chamadas, cada uma no seu partido, na comunidade, no bairro, na província e na sua organização social, a darmos o máximo de nós em prol da emancipação não só da mulher, mas também da nossa economia”, disse Talapa.
Entretanto, membros do Gabinete de Prevenção e Combate ao HIV/SIDA da Assembleia da República trabalham desde segunda-feira com organizações da sociedade civil, com vista a colher suas sensibilidades sobre o projecto de lei que protege as pessoas vivendo com aquela doença.
De acordo com Isaú Menezes, chefe deste gabinete, a auscultação que se prolongará durante os próximos dois meses, visa preparar uma lei mais abrangente sobre a estigmatização e a discriminação de pessoas infectadas pelo virus da SIDA.
O documento foi remetido ao Parlamento pela Rede Moçambicana de Organizações de Combate ao SIDA (MONASO) em finais de 2005.
Para esta auscultação, os parlamentares estarão organizados em dois grupos, devendo trabalhar com organizações da sociedade civil das províncias de Nampula, Manica, Sofala e Gaza.
“Há uma vontade política por parte das duas bancadas da AR em aprovar esta lei”, disse Meneses, garantindo que ainda este ano o ante-projecto poderá ser submetido ao plenário do parlamento para apreciação.
Em Moçambique o índice de prevalência de seroprevalência do HIV/SIDA é de pouco mais de 16 porcento entre a população sexualmente activa ( 15 a 49 anos de idade).

Maputo, Quarta-Feira, 18 de Julho de 2007:: Notícias

4/05/06

Moçambique - SIDA = Epidemia nacional...

SIDA: parceiros criticam governo na alocação de fundos.

Parceiros internacionais do governo moçambicano na luta contra o HIV/SIDA dizem que as metas apresentadas no PARPA pelo Executivo são muito modestas. [02-04-2006].

Numa altura em que o SIDA foi declarado epidemia nacional, os parceiros internacionais questionam a decisão do governo de retirar do PARPA as metas para o tratamento pediátrico e o plano de acção relativo a crianças órfãs e vulneráveis.

Este descontentamento foi manifestado, na última Sexta-feira, pelos parceiros durante a sessão anula de avaliação, que juntou o governo, ONG’s e doadores para analisar o desempenho do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNDS) em 2005 e desempenhar estratégias para 2006.

“Constatamos com preocupação que as alocações do Orçamento Geral do Estado ao CNS nos últimos três anos têm estado a diminuir ano após ano”, disse Márcia Colquhoun, representante dos parceiros.

No entanto, o encontro foi dirigido pela primeira-ministra e presidente do CNCS, a qual pediu para que os participantes tivessem um debate aberto que possa ajudar a instituição a melhorar o se4u desempenho.

Num outro desenvolvimento, Diogo Milagre, director executivo adjunto do CNCS, não concorda com algumas criticas lançadas contra a instituição.

Disse ser uma meta ambiciosa quando o PARPA prevê a redução dos índices de infecção por HIV de 500 infecções diárias para 350.

No "Zambeze" em 05/04/06.

8/14/09

Agência de Notícias da AIDS lança portal em Moçambique

Amiga diz-me via net: "Aqui em Lichinga as pessoas morrem como tordos. Expectativa de vida = 33 anos".

Leio no novo portal lançado em Moçambique da Agência de Notícias de Resposta ao SIDA: "O Governo acabou com os Hospitais de Dia sem nos auscultar. Não somos cabritos que eles podem mudar de pasto - Júlio Mujojo, secretário nacional RENSIDA".

A doença continua ampliando tentáculos por todo o Moçambique. A população mais atingida, por ser maioria pobre também em recursos de informação e combate, não dispôe de meios para se expressar e protestar a nível internacional. E sofre calada, conformada, "morrendo como tordos" ou "cabritos abandonados no pasto"...

O alheamento das autoridades moçambicanas é notório e chocante. Preocupam-se mais com as próximas eleições e a perpetuação do rentável "poder". E a "novela da vida" dramática de milhares de moçambicanos que sonham viver mais de 33 anos e ainda, com a verdadeira, almejada e nunca alcançada indepêndência, vai continuando num quotidiano onde se "criam" factos e notícias "auspiciosas" que poderão render ou comprar "votos" nessa "novela" sem-fim...

Chegou em boa hora esse portal. Que seja independente, útil e tão cáustico para com os responsáveis (ou irresponsáveis) pela saúde do cidadão moçambicano, como o é essa maldosa ou maldita SIDA para com o povo humilde e pobre!


  • Agência de Notícias de Resposta ao SIDA - Aqui!


  • Alguns post's deste blog que, ao longo do tempo, vêm focando o dramático tema HIV/SIDA em Moçambique - Aqui!

4/06/06

Pobre África que tem tais lideres...!!! - Ainda a SIDA (AIDS).


Banho evita aids, diz ex-vice-presidente sul-africano !!!!!!!
Quinta, 6 de abril de 2006, 09h57 Atualizada às 10h11 :
O ex-vice-presidente da África do Sul Jacob Zuma disse em depoimento, prestado na última terça-feira, que tomou banho após manter uma relação sexual para evitar a contaminação com o HIV, o vírus causador da aids.
Acusado de estuprar uma portadora do HIV, Zuma alegou que o sexo com a mulher de 31 anos foi consensual.
Zuma foi exonerado em 2005, por suspeita de corrupção.
Quando estava no governo, ele chegou a chefiar o Conselho Nacional da aids, que promove campanhas governamentais de combate à síndrome, que mata cerca de mil pessoas por dia no país.
A África do Sul tem a maior população infectada do mundo, cerca de 6 milhões de pessoas.
"Ele passa aos jovens a impressão muito errada de que no sexo sem proteção os riscos são pequenos", disse Nokhwezi Hoboyi, porta-voz da Campanha de Ação no Tratamento.
A falta de informação sobre a aids é geral o país.
O próprio presidente Thabo Mbeki pôe em dúvida a relação entre o HIV e a aids, além de dizer que nunca conheceu ninguém que tenha morrido vítima do vírus.
Em pesquisa feita pelo Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas, 66% das pessoas não se consideravam sob risco de infecção - mais da metade dos que tiveram teste positivo para HIV responderam assim.
Quanta ignorância...!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

11/04/05

Moçambique - Sida & Mensagens inúteis...


Transcrevo do sempre oportuno e atuante "Maschamba":

Este "Toni" é a página de banda desenhada que integra a TVzine, a revista da programação da Tvcabo moçambicana, uma das poucas revistas do país.
O que chama a atenção para esta bd não será a sua reduzida qualidade estética.
Enfim, é uma tentativa.
O que o torna absurdo é a mensagem.
Em 2005 a continuação de uma campanha contra o SIDA assente no apelo à abstinência sexual. Como a reprodução é má eis algumas das deixas do tal "Toni":
"Vocês devem abster-se do sexo. São muito jovens e ..."
... "Não praticar relações sexuais é o único método seguro para evitar DTS HIV/SIDA e gravidez indesejada".
O Sida é uma praga, um drama terrível em Moçambique.
As campanhas de sensibilização parecem falhar (parecem pois as percentagens de infectados continuam a aumentar. Mas que seria sem elas?).
Nesta situação muitos procuram disseminar mensagens de sensibilização e mensagens de esperança.
Mas não será já tempo de perceber quais as mensagens inúteis?
E, pior, quais as mensagens contra-producentes?
Campanha pela abstinência sexual?
Afirmar o preservativo como inseguro?
Talvez inconsciência do desenhador, talvez ecos dos fundamentalismos cristãos.
Mas a roçar o inaceitável.
E a direcção da revista que diz?

10/05/07

MOÇAMBIQUE: Para ex-refugiados seropositivos, a luta continua.

Chimoio, 4 Outubro 2007 (PlusNews) - Ribeiro João, de 43 anos, fugiu da guerra civil em Moçambique em 1987 para o Zimbabwe.
Ele foi um dos 1.7 milhão de moçambicanos que deixaram o país em busca de asilo nas nações vizinhas durante a guerra civil de 16 anos.
Mas se por um lado, João escapou dos perigos da luta armada em Moçambique que acabou em 1992, por outro encontrou no Zimbabwe um inimigo tão perigoso quanto a guerra: o HIV.
Ele contou ao PlusNews que durante cinco anos ficou num campo de refugiados na província de Masvingo, no sudeste do Zimbabwe.
Em 1992 foi para os subúrbios de Mutare, região mais ao norte do território.
“Vivíamos aglomerados e no seio de muita prostituição acabei por ficar infectado”, diz.
NOVA GUERRA
De volta a Moçambique desde 2003, João afirma que agora “desenrasca a vida com um inimigo a combater [a Sida].”
Com três filhos – todos seronegativos, o mais novo com 15 anos –, João é um dos 37 voluntários da Associação Provincial de Ex-Emigrantes de Moçambique (AEXEMO), em Chimoio, capital provincial de Manica, na região central do país.
O grupo oferece prevenção do HIV e cuidados contra a Sida em locais públicos, como mercados e fontenários, conta o coordenador Manuel Manuença.
“Em bicicletas, os voluntários levam gratuitamente ao hospital os doentes que têm dificuldade para andar”, diz Manuença.
Os voluntários ainda fabricam pão e lavram hortas para gerar rendimentos e garantir a alimentação de 10 ex-refugiados seropositivos, além das viúvas e filhos de outros que morreram em decorrência da Sida.
A AEXEMO pretende agora criar empregos aos ex-refugiados em parceria com o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, do Ministério do Trabalho.
VIVÍAMOS AGLOMERADOS E NO SEIO DE MUITA PROSTITUIÇÃO ACABEI POR FICAR INFECTADO
O pedreiro Elias, que pede omissão do apelido, tem 29 anos e é um dos seropositivos ajudados pelos voluntários.
“Eu vivo sozinho e sinto um amparo quando os meus amigos [ex-refugiados] me apóiam”, disse ao PlusNews.
Natural de Cabo Delegado, Elias se refugiou no Zimbabwe em 1988, quando tinha 12 anos, e desde que voltou a Moçambique em 1994, nunca mais teve dinheiro para procurar por sua família nesta província ao norte do país.
“Já formei uma nova família cá [em Chimoio]”, disse.
“E tenho dúvidas se minha antiga família iria me reconhecer.”
Quando conversa com Elias e recorda os momentos que a guerra civil trouxe a Moçambique, João prefere lembrar do acordo de paz em 1992.
Com o cessar-fogo, João e seus colegas dizem que agora é hora de superar a epidemia que atinge 16.2 por cento dos adultos moçambicanos.
(ac/lb/ms)-PlusNews África

7/17/06

II FNCMT: Pemba organiza-se !


Todos os obstáculos foram definitivamente ultrapassados. A cidade de Pemba está a fazer os últimos acertos para receber, de 26 a 30 de Julho corrente, o II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional.
De acordo com a Direcção Nacional da Cultura, encontram-se já na capital provincial de Cabo Delgado, técnicos da instituição para prepararem a cerimónia de abertura, um acto que é aguardado por todos os participantes com a maior expectativa.
Segundo fonte daquela instituição subordinada ao Ministério da Educação e Cultura, o festival terá a participação de 366 elementos que virão de todas províncias do país, os quais serão acompanhados por um total de 42 técnicos.
Este festival constituirá, segundo os organizadores, um momento de reforço da unidade nacional. É um evento que se realiza como resposta aos esforços do governo moçambicano com apoio de sectores económicos que têm contribuído para o desenvolvimento de Moçambique.
O ministro da Educação e Cultura, Aires Ali, lançou recentemente um apelo à sociedade moçambicana e não só, no sentido de encontrar contribuição para o sucesso da realização canalizando os seus apoios.
Essas ajudas foram, em parte, conseguidas, não querendo isso dizer, entretanto, uma auto-suficiência do festival.
Sendo assim, quaisquer apoios que possam ainda aparecer "serão bem vindos".
Para o apoio deste festival "incentivamos e estimulamos a participação dos que têm contribuído financeira ou materialmente na divulgação e preservação dos nossos valores tradicionais e contemporâneos.
Essas contribuições podem ser feitas no âmbito do mecenato, em que quem apoia também tem benefícios, neste caso fiscais", explicou o governante.
Em Moçambique existe desde 1994 uma Lei de Mecenato, através da qual o Estado quer fomentar o incremento da produção artística e da riqueza cultural do nosso país.
À luz deste instrumento jurídico, o mecenas, se for por exemplo um agente económico, tem benefícios fiscais, a que deverão requerer ao governo.
Entretanto, muitos possíveis mecenas não têm noção deste bem que podem fazer às artes e cultura (e também ao desporto) no país.
Para contornar a situação, o ministro Aires Ali lançou o desafio de o país vir a ter um clube de mecenas da área da cultura, o que, segundo justificou, asseguraria a complementaridade, melhor planificação e monitoria das actividades do sector.
Maputo, Quarta-Feira, 12 de Julho de 2006:: Notícias
SIDA COMO LEMA.
O festival acontece num momento em que os esforços da sociedade moçambicana estão virados para o combate à pandemia do HIV/SIDA.
Sendo assim, e porque através da cultura se pode veicular mensagens para combater o mal, os organizadores do evento escolheram como lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA".
Importa lembrar que foi apurado para a fase nacional do festival um total de dez grupos, nomeadamente Makuru Kuriba (cidade de Maputo), o da Manhiça (província de Maputo), de Xai-Xai (Gaza), Maxixe (Inhambane), Dondo (Sofala), Manica (Manica), Namacurra (Zambézia), Angónia (Tete) e Kanakari (Nampula), faltando ainda os de Cabo Delgado e Niassa.
Maputo, Terça-Feira, 11 de Julho de 2006:: Notícias

7/28/06

II FNCMT: Marcha contra SIDA no festival de Pemba.


O II Fstival Nacional da Canção e Música Tradicional prossegue hoje, no seu terceiro dia, com uma marcha contra o HIV/SIDA, a realizar-se esta manhã.
É uma manifestação que vai juntar todos os participantes a esta que é uma festa nacional e que reúne grupos provenientes de todo o país.
Sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA", os artistas vão demonstrar a sua solidariedade com os infectados e afectados pela enfermidade.
Será uma marcha que percorrerá as principais avenidas de Pemba, uma cidade que vai deixando clara, de dia para dia, a força de um festival desta dimensão.
Ontem, os artistas estiveram toda a manhã efectuando os ensaios para que hoje e nos dias subsequentes tudo corra de feição e, já no período da tarde, as actividades estiveram divididas entre a Casa de Cultura e o Estádio Municipal.
Aqui, notou-se, relativamente ao primeiro dia do festival, pouca aderência.
Contudo, tudo leva a crer, por aquilo que é tradição da cidade de Pemba, que hoje e amanhã haja uma verdadeira efervescência.
Até aqui todas as actividades decorreram na urbe, mas a partir de hoje a praia do Wimbe vai acolher a canção e música de todo o país, o que vai emprestar outro ambiente a esta estância, visivelmente com poucos turistas nesta altura do ano.
Alguém nos dizia que a fraca afluência de turistas na praia do Wimbe deve-se, em grande parte, à força atractiva das ilhas que ficam perto de Pemba, casos de Ibo, Mamize e outros centros de beleza extraordinária.
Mas, mesmo assim, no Verão as coisas ganham outra dimensão.
Entretanto, voltando ainda ao festival, apesar de ser ainda cedo para se fazer qualquer balanço substancial, os jornalista já se queixam da falta de condições para trabalhar.
Falava-se, por exemplo, da existência de computadores onde seria montada uma sala de Imprensa.
Esses computadores realmente existem, mas não têm impressoras e não estão ligados à Internet.
Outro constrangimento relaciona-se com o transporte, que nem sempre está disponível para a comunicação social, que precisa de se deslocar para os diversos locais onde se realizam actividades relacionadas com o festival.
Isso está a limitar, naturalmente, a possibilidade de se estar mais por dentro dos desenvolvimentos e a horas desejadas.
O próprio Ministro da Educação e Cultura, Aires Ali, reconheceu isso numa conferência de Imprensa que concedeu na última quarta-feira, mas adiantou que "tudo estamos a fazer para que no cômputo geral o resultado venha a ser positivo.
Foi difícil organizar este evento, como todos sabemos.
Tivemos alguns apoios, mas não tanto como desejávamos".
ALEXANDRE CHAÚQUE - Maputo, Sexta-Feira, 28 de Julho de 2006:: Notícias
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Artista desaparecido volta ao convívio.
Este é um episódio de riso.
De dor, também.
Em todos os cantos da cidade de Pemba, fala-se deste homem que, desaparecido no dia 23, dia da chegada da delegação da província de Gaza, regressou, já ao convívio dos seus, no dia 26.
Para alegria e gargalhada de todos.
Porque a estória ganha contornos de sátira.
Do inexplicável.
E muita gente já o diz: o verdadeiro festival aqui em Pemba, é V. S., tal é o seu nome.
Diz-se que em toda a sua vida, este personagem nunca tinha viajado de avião.
Ele foi um dos seleccionados para ir a Pemba participar no II Festival da Canção e Música Tradicional.
E para chegar aqui, tinha que ir de avião, fazendo-o, portanto, pela primeira vez.
É natural que não é só V. S. quem tem medo de avião.
Salazar, antigo chefe do governo português, também tinha e muita gente o tem.
Sendo assim, segundo se conta, num dos momentos em que a aeronave que transportava a delegação de Gaza trespassa nuvens densas e trepida, o homem borrou-se nas calças, dominado pelo medo, provocando, naturalmente, um ambiente desagradável por causa do cheiro.
Outros dizem que essa manifestação biológica de V.S., deu-se quando o avião ia a aterrar.
Sendo assim, olhando para o chão, o homem, com uma idade que ronda os 60 anos, assustou-se, ganhou medo e, acto contínuo, libertou involuntariamente as fezes nas calças.
É então que, chegados a Pemba, a delegação de Gaza foi alojada.
Mas ao longo do trajecto para o IMAP, onde estão hospedados todos os artistas, os colegas de V.S. foram-no vaiando, divertindo-se à custa do seu desgraçado medo.
E assim que, sentindo-se mal com aquela chacotada, resolveu dar uma volta pela cidade, onde terá procurado um local para beber algo.
Só que não voltou mais ao IMAP, indo parar, não se sabe muito bem como, em Mecufe, local que fica há 50 quilómetros da capital de Cabo Delgado.
Aventa-se a hipótese de V. S. ter feito essa distância à pé, pela costa, pensando, numa linguagem de brincadeira, que podia chegar a Gaza por aquele troço e sem precisar de nenhum meio de transporte.
Procuramos por ele na manhã de ontem, para com ele entabularmos uma conversa, mas questões adversas, que vão para além do nosso controlo, não nos possibilitaram trazer a história deste artista.
Mas prometemos trazê-la contada na primeira pessoa.
ALEXANDRE CHAÚQUE, na capital de Cabo Delgado
Maputo, Sexta-Feira, 28 de Julho de 2006:: Notícias
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Acidente mata duas pessoas.
A polícia da República de Moçambique (PRM) a nível da província de Cabo Delgado diz que não vai tolerar qualquer acto que possa perigar a segurança dos participantes do II Festival Nacional da Canção e Música tradicional, que decorre desde quarta-feira em Pemba.
Em causa está o acidente de viação que, no dia de abertura, vitimou, por atropelamento, dois jovens manchando em parte o primeiro dia deste evento.
A Polícia aponta como principal causa desde acidente a condução em estado de embriaguez e o excesso de velocidade por parte do automobilista.
Os malogrados são irmãos estudantes oriundos do distrito de Mueda.
Para além deste, o dia do arranque do festival registou mais três acidentes, dois dos quais envolvendo viaturas mobilizadas para o festival.
Contudo, segundo soube a AIM do director da Ordem e Segurança Pública da PRM em Cabo Delgado, Joaquim Nido, estes acidentes não provocaram vítimas a lamentar.
A PRM considera que o festival está a decorrer normalmente já que desde quarta-feira ontem ninguém teria aparecido a queixar-se de ter sido vítima de uma acção criminal, fora os acidentes acima mencionados.
"Não é dizer que tudo correu totalmente bem. Mas ninguém se queixou de ter sido vítima de alguma acção criminal fora os acidentes aqui mencionados contra os quais a Polícia vai continuar a trabalhar para desencoraja-los", disse o director da Ordem e Segurança Pública da PRM em Cabo Delgado.
A presença policial em Pemba é notória pelo menos em locais de maior concentração de pessoas, principalmente as ligadas ao festival, que termina domingo.
Maputo, Sexta-Feira, 28 de Julho de 2006:: Notícias

12/21/07

Moçambique - Bispos preocupados com democracia titubeante e incerta no país.

19-12-2007 16:05:00 - Diário Digital / Lusa - Os bispos católicos de Moçambique manifestaram-se hoje preocupados com o «turvo» ambiente político que se vive no país, afirmando que os cidadãos ainda se sentem «inseguros» devido a actual democracia «titubeante e incerta».
Em comunicado, os bispos da Conferência Episcopal de Moçambique afirmam que a Igreja Católica tem vindo a acompanhar a situação social do país, mas acham que, neste momento, ela está «mergulhada em mil e um problemas».
... «O ambiente político dá impressão de ser turvo, o que faz com que a nossa democracia se sinta titubeante e incerta no país e os cidadãos se sintam inseguros. Assim, apelamos aos fiéis para que sejam ´luz nas trevas e sal` nesta sociedade e se empenhem aceitando ir contra a corrente, remando na direcção da justiça, da verdade e do bem comum, custe o que custar», prossegue.
Na mesma nota, os clérigos demonstram ainda «preocupação» pela eventual «partidarização das instituições sociais e de direito ao acesso ao emprego, justamente aquelas que devem ser indicadoras e lugares da democracia numa sã sociedade».
Os bispos consideram também «gravosa» a situação das calamidades naturais, com todas as consequências daí decorrentes, designadamente a criminalidade e imigração e, sobretudo, a imigração clandestina.
«A criminalidade e a corrupção prosperam e levam-nos a perguntar se não terão a mesma fonte ou causa. Elas parecem não ter medo de ninguém!», acrescenta-se no comunicado.
«O flagelo do HIV/SIDA na nossa sociedade não deixa ou não deveria deixar ninguém com ilusões, pois, ele continua, e cada vez mais, ceifando vidas e fazendo desaparecer famílias inteiras», referem os bispos, que denunciam «a prostituição e a promiscuidade, quase institucionalizadas, são queiramos ou não os principais veículos do HIV/SIDA».
... «No entanto, somos também testemunhas do facto de que a vida do povo continua a ser dramaticamente dura, devido a graves carências de todo tipo e a deficiente capacidade de compra por parte do povo», apontam.
«O emprego escasseia e os preços, até de bens de primeira necessidade, sobem continuamente em todas áreas. Isto significa que o quanto se tem vindo a fazer em benefício do povo ainda está longe de responder satisfatoriamente as necessidade reais e mais urgentes das populações», concluem.
Contudo, no seu informe anual recentemente apresentado no parlamente, o Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, considerou «bom» o estado na nação, apontando, como exemplo, os «sucessos» alcançados pelo seu executivo nas várias áreas que ditaram crescimento económico em 8.8 por cento no primeiro semestre deste ano.
Leia a notícia integral aqui.

6/20/07

Cabo Delgado - Plantas medicinais nas Quirimbas.

Descobertas 132 espécies de plantas medicinais nas ilhas Quirimbas.
Um estudo realizado a pedido da WWF pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) sobre a vegetação terrestre do Parque Nacional das Quirimbas conseguiu descobrir um total de 132 espécies de plantas medicinais usadas pela comunidade local para combater várias enfermidades que têm fustigado a vida daspopulações do parque e zonas vizinhas.Segundo o estudo, das 132 duas Mespécies de plantas medicinais encontradas, um total de 105 plantas pertencem a mesma família.Tendo em conta as deficiências de cobertura da rede sanitária que continua a cobrir apenas 50 por cento dos cerca de 19 milhões de habitantes, a medicina tradicional com recurso a plantas é apontada como a salvação de muitas pessoas no país.As populações locais dos seis distritos da província de Cabo Delgado entre os quais Quissanga, Ibo e Macomia apontaram o uso da Flacourtia indica, Xiylotheca tettensis e Rourea orientais como principais espécies de plantas medicinais que abundam no Parque Nacional das Quirimbas.De um total de 53 enfermidades alistadas como podendo ser combatidas pelas espécies medicinais encontradas nas Quirimbas, constam a diarreia, complicações respiratórias, doenças oportunistas relacionadas com o HIV/SIDA, a malária, doenças de olho, complicações da orelha e hérnia.No geral e de acordo com os resultados do estudo realizado pela Universidade Eduardo Mondlane, o Parque Nacional das Quirimbas apresenta uma diversidade de plantas raras e para várias aplicações, daí que o mesmo estudo recomenda ao governo moçambicano no sentido de promover acções de exploração sustentável dos mesmos.“A partir de uma listagem e de um melhor conhecimento sobretudo das plantas mais utilizadas poderíamostentar criar bons mecanismos para um uso mais sustentável. Estamos aqui a falar da batata africana que, pelo que se sabe, parece ter algumas propriedades curativas de doenças oportunistas do HIV/SIDA. Felizmente é uma planta que cresce bem e facilmente multiplicável, mas até agora penso que não se fala tanto de uma massificação do cultivo dessa mesma planta. Este é um exemplo de conservação que deveria ser dado” – referiu o Dr. Salomão Bandeira, Professor assistente do Departamento de Ciências Biológicas da UEM que coordenou o estudo.O Parque Nacional das Quirimbas localiza-se nos seis distritos da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique e envolve uma área de aproximadamente 7.506 km2, sendo 5.984 km2 no continente enquanto que os restantes 1.522 km2 são cenários costeiros marinhos.
F.M. In MEDIA FAX n. 3810 de 19.06.2007

5/11/09

Miguel Munguambe: Em Moçambique é o melhor em jornalismo ambiental

:: PARABÉNS MIGUEL MUNGUAMBE ::

O jornalista Miguel Munguambe, do semanário "Público", foi anunciado, sexta-feira última, como melhor jornalista em "Jornalimo Ambiental", ao ocupar o primeiro lugar nesta categoria. Existem mais duas categorias, a ligada à matéria do HIV/SIDA, cujo primeiro lugar foi atribuído ao jornalista do semanário "Domingo", André Matola, e a ligada categoria a segurança no trabalho que, infelizmente, não teve concorrentes.

O singular, pelo menos para o cenário Moçambicano, é que o considerado melhor jornalista em "Jornalismo Ambiental" neste prémio promovido pelo MISA-Moçambique, com apoio da Mozal na presente edição, até à pouco tempo ocupava-se como polidor de sapatos no hotel Rovuma, na capital do país, ao mesmo tempo que escrevia para o jornal "MediaFax".

Os resultados do concurso que contou com 16 trabalhos e que culminou com a distinção daquele jornalista, também conhecido como "engraxador de sapatos", atualmente jornalista e sub-chefe de redação do semanário "Público", foram tornados públicos sexta-feira última numa cerimónia de gala bastante concorrida na capital moçambicana.

Ao concurso o galardoado apresentou um conjunto de artigos que tinham como título "negócio de lixo gera renda aos mais desfavorecidos", trabalho este apurado pelo júri que integrou três especialista no ramo, nomeadamente Celestino Vaz e Bento Baloi(vogais) e Carol da Essen(presidente), os dois primeiros docentes de jornalismo da U. Eduardo Mondlane.

No seu trabalho, Miguel Munguambe disserta sobre a dimensão do negócio dos resíduos sólidos e a sua contribuição para a renda das camadas mais desfavorecidas da população, chegando a considerar que, nalguns casos, a prática gera, em termos de receitas, valores que superam o salário mínimo de um funcionário do estado.

Na investigação realizada na periferia da cidade de Maputo, onde o negócio é altamente concorrido, concluiu que um vendedor de lixo, recolhendo sacos e bacias plásticas, metais, garrafas, entre outros objetos produz em média diária uma receita estimada em cerca de 150 meticais. Com este valor, o jornalista determinou que o rendimento médio mensal de um vendedor de lixo é de 4,5 mil meticais, receita duas vezes maior que o salário pago ao funcionário do estado de escalão mais baixo, na altura estimado em 1.942 meticais.

Ainda, na esteira deste concurso jornalistico foram apurados para a segunda posição nas categorias "HIV/SIDA e Meio Ambiente", os jornalistas Arsénio Manhice e Leonildo Balango, respectivamente. O primeiro é do jornal "Notícias" e o outro do "Diário de Moçambique".
- Dados recolhidos do jornal "Diário Independente" em Maputo, 11/05/2009.

7/25/06

II FNCMT: Começa amanhã !


O presidente da república, Armando Guebuza, procede amanhã ao lançamento do II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional, que decorre até domingo em Pemba, sob o lema "Celebrando a Diversidade Cultural Livres do HIV/SIDA". O evento, que se realiza 20 anos após o primeiro, irá juntar na capital provincial de Cabo Delgado cerca de 400 artistas provenientes de todos os pontos do país.
As delegações provinciais que participarão no evento já começaram a chegar a Pemba, cidade que há várias semanas se vem preparando para acolhê-las.
O II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional foi lançado em Março passado, tendo percorrido as diferentes localidades do país, distritos e províncias.
Desde Maio, quando terminou a fase provincial, as delegações que a partir de amanhã colorirão os locais de Pemba escolhidos para o evento estavam a ser formadas e a preparar-se para apresentarem o melhor que há nos seus pontos de origem em termos de canção e música tradicional.
Este evento é organizado pelo Governo, através do Ministério da Educação e Cultura.
Entre vários objectivos, a realização visa juntar os moçambicanos para um intercâmbio cultural através de uma das suas várias expressões culturais.
Também visa chamar à reflexão de todos os sectores da sociedade sobre os contornos que a pandemia do HIV/SIDA está a atingir no nosso meio.
É por isso que se escolheu o lema sob o qual decorre este festival.
A inauguração do II Festival Nacional da Canção e Música Tradicional acontecerá no Estádio Municipal de Pemba.
Paralelamente às demonstrações culturais, que terão como palco a Casa de Cultura da capital provincial de Cabo Delgado e a praia do Wimbi a partir de amanhã, estará patente uma exposição de instrumentos musicais e materiais de danças tradicionais moçambicanas, bem como feiras de arte, artesanato e gastronomia.
O programa da cerimónia de abertura do festival prevê, para além do discurso do presidente da República, que é o seu momento mais alto, as boas-vindas às delegações visitantes por parte dos responsáveis e grupos culturais da província anfitriã.
Maputo, Terça-Feira, 25 de Julho de 2006:: Notícias

3/08/06

Moçambique - Dia Internacional da Mulher

Mulheres da Espanha e da África subsahariana denunciaram hoje em Maputo a "feminização da pobreza" em África, apontando o acesso universal da rapariga à educação como um dos caminhos para a supressão dos desequilíbrios.
A posição das mulheres espanholas, incluindo a vice-primeira-ministra espanhola, Maria Teresa Fernandéz de La Vega, e africanas, sobre a situação do género em África foi expressa na declaração final da Conferência sobre a Mulher e o Desenvolvimento na África Sub- Sahariana.
A "Declaração de Moçambique", como ficou conhecido o documento final da conferência, assinalou também o Dia Internacional da Mulher, que hoje se comemora.
"Não conseguiremos avançar na luta pela igualdade sem que as mulheres tenham acesso pleno à educação", sublinharam as africanas e espanholas.
As participantes no encontro de Maputo, co-organizado pelos Governos da Espanha e de Moçambique, defenderam também a protecção dos direitos das mulheres e o fortalecimento das suas capacidades, considerando ser "a melhor maneira de lutar pela erradicação da pobreza".
A melhoria do acesso das mulheres aos recursos sanitários e a adopção de acções de mitigação dos efeitos do HIV/SIDA é outros dos passos indicados na conferência de Maputo, realizado sob o lema "Por um Mundo Melhor".
"A feminização da pandemia do HIV/SIDA constitui um obstáculo para se exercer plenamente os direitos da mulher e sua participação activa no desenvolvimento socio-económico do continente", lê-se na Declaração de Moçambique.
As mulheres espanholas e da África sub-sahariana exigiram também uma "protecção adequada nos conflitos armados em África, tendo em conta que as guerras "convertem as mulheres e as crianças nas vítimas mais vulneráveis".
O envolvimento activo nos postos de decisão é outro dos pilares na promoção da igualdade entre os géneros e da consolidação da própria democracia, sustentaram as participantes à conferência. "Não conseguiremos avançar na luta pela igualdade sem a plena participação das mulheres no poder político", sublinha o documento.
Reconhecendo a importância deste tipo de encontros na procura de soluções para a eliminação das desigualdades entre homens e mulheres, as participantes acordaram na organização em Madrid de uma nova reunião, em 2007.
Além da vice-primeira-ministra espanhola, tomaram parte na conferência Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e viúva do primeiro Presidente moçambicano Samora Machel, a secretária de Estado de Cooperação Internacional da Espanha, Leiri Pajin, e a presidente da Organização de Mulheres Empresárias de África, Bineta Diop.

11/30/05

Mocimboa da Praia...ainda ! - XII

Armando Guebuza discursa sobre o estado da nação Moçambique.

O presidente moçambicano apelou hoje ao país para «ficar atento a todo e qualquer acto contra a unidade nacional», numa referência aos confrontos de Agosto em Mocímboa da
Praia, mas classificou como bom «o Estado da Nação».
Na sua primeira comunicação ao país sobre «o Estado da Nação», na Assembleia da República, desde que assumiu a Presidência da República em Janeiro deste ano, Armando Guebuza acusou a utilização do «tribalismo» na violência política registada em Agosto último no município da Mocímboa da Praia, incidentes que, disse, «mancharam a jovem democracia moçambicana». Os confrontos a que aludiu, entre membros da FRELIMO, no
poder, e da RENAMO, o maior partido da oposição, devido a um diferendo na eleição do presidente do município local, resultaram na morte de sete pessoas, 50 feridos e a destruição de diversas propriedades. Apesar dessas escaramuças, Armando Guebuza disse que ao longo dos primeiros nove meses do seu magistério, o povo moçambicano reafirmou o seu «nunca mais à guerra e a necessidade da consolidação da paz e da unidade nacional».
Guebuza sublinhou ter verificado nas visitas pelo país o empenho da população na luta contra a pobreza absoluta, mas também «situações preocupantes, umas devido à condição de país pobre e outras devido ao burocratismo, espírito de deixa-andar, corrupção, crimes e doenças endémicas». O presidente moçambicano apontou o flagelo da seca que ameaça 800 mil pessoas, sobretudo no centro e sul, frisando que a situação contribuiu para o desempenho negativo da campanha agrícola 2004/2005. Na sua radiografia sobre o país, a espaços muito aplaudida pelo partido do Governo, a FRELIMO, e acompanhado em total silêncio pela RENAMO-União Eleitoral, Guebuza falou também do impacto do HIV/SIDA, que «é mais do que um problema clínico (...) Gerando-se e multiplicando-se em situação de pobreza, é ela própria (a SIDA), numa proporção geométrica, geradora de mais pobreza».
No seu discurso de 22 páginas, o chefe de Estado moçambicano referiu-se igualmente à vulnerabilidade da economia moçambicana a choques externos e internos, que este ano resultaram no aumento do preço dos combustíveis e na desvalorização da moeda moçambicana. «A evolução pouco favorável do preço de petróleo no mercado internacional agravou a vulnerabilidade de pequenas economias abertas, que dependem totalmente da importação de combustíveis, como Moçambique», enfatizou Armando Guebuza.
Reagindo ao informe do chefe de Estado, a RENAMO-União Eleitoral, através do deputado Eduardo Namburete, considerou-o «superficial e omisso em relação a aspectos vitais, como o combate à criminalidade, corrupção e reorganização do sistema judicial». «Esperávamos um pouco mais do informe do presidente, mas omitiu informações vitais sobre aspectos como a criminalidade, corrupção e funcionamento do sistema judicial», acusou ainda Namburete. Por seu turno, o porta-voz da bancada parlamentar da FRELIMO, Feliciano Mata, descreveu como «bastante positiva e construtiva a informação do chefe de Estado, não só no diagnóstico do país, mas também na indicação de caminhos para o futuro».

18:04 30 Novembro 2005
Via: "EXPRESSO África"

9/16/08

O que falam de Moçambique: França estuda aumentar cooperação com Moçambique! - Uns vão...outros voltam...

Através da Agência Francesa para o Desenvolvimento (AFD), a França investiu, entre 2001 e 2007, cerca de 176,4 milhões de euros, sendo um dos principais parceiros de cooperação com Moçambique...
... ... Bruno Leclerc considerou que do apoio prestado pelo seu país aos diversos sectores, as províncias de Maputo, Inhambane e Cabo Delgado beneficiaram da maior parte dos investimentos realizados, com 42.6 milhões, 30 milhões e 22.2 milhões de euros, respectivamente.No ano passado, a AFD concedeu cerca de 15 milhões de euros em financiamentos para o sector da Saúde, mais concretamente para a área de assistência técnica, reabilitação de infra-estruturas, apoio ao combate ao HIV/SIDA, bem como para a protecção do meio ambiente e abastecimento de água. A França também está envolvida em outros projectos de desenvolvimento, destacando-se o financiamento ao projecto do Parque Nacional das Quirimbas, cujo objectivo é a criação de condições para uma gestão económica, social e ecologicamente sustentável, a fim de beneficiar, em primeiro lugar, as populações locais. No global, os franceses deverão investir no parque cerca de 5, 265 milhões de euros... ...
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