A prática da actividade turística é negada, à maioria dos moçambicanos, devido aos preços praticados, pelos operadores do ramo, na oferta dos diferentes serviços, que são proibitivos, de tanto serem altos.
A constatação é do ministro de Turismo, Fernando Sumbana, para quem as unidades hoteleiras, além de praticar preços proibitivos, para os nacionais, promovem a polarização da economia nacional, cobrando em dólar americano, aos utentes hoteleiros e turísticos, quando a moeda em vigor, no País, é o metical.
Este cenário ocorre numa altura em que o valor do metical está a ganhar, cada vez mais, uma maior cotação, face às outras moedas transaccionais, no mercado cambial.
A falta de prática de preços baixos para leva a que muitos citadinos, mesmo em períodos de férias ou do fim do ano, passem confinados em suas residências, quando poderia estar num dos quais-quer lugares turísticos, que Moçambique oferece.
Sumbana acrescentou que “não é por acaso que muitos moçambicanos demonstram total desconhecimento, do seu próprio País, em detrimento de veraneantes que, quando visitam Moçambique, têm a possibilidade de conhecer muita coisa sobre o País, dadas as facilidades que têm, de se deslocarem de um ponto para o outro.
Para permitir que mais moçambicanos tenham acesso às instâncias de hotelaria e turismo, aquele governante considera estar em marcha um trabalho destinado à introdução de taxas que possam ser acessíveis, para os nacionais.
“Esta medida já está a ser praticada, de forma experimental, nalgumas unidades hoteleiras do País”, disse o ministro moçambicano de Turismo, no cargo, há 2 décadas.
Outros dados em poder do Jornal ilustram que os projectos turísticos crescem, em média anual, a uma velocidade estimada em 24 porcento e a frota de alojamento em 13 porcento, além de este sector contribuir com cerca de 15 porcento, em termos do Produto Interno Bruto, PIB.
- Maputo, TribunaFax de 08/01/2009.
Pelos vistos a modelo prático da política hipócrita já chegou a Moçambique, sabe-se lá?!por via de que meio de importação!?
ResponderEliminarSei infelizmente, que poucos moçambicanos terão acesso a estas palavras, pois se o Cabo/Internet(meio de comunicação básico nas sociedades ditas desenvolvidas),é para a maioria de moçambicanos inacessivel(e pelos preços exorbitantes que pratica), que fará se se falar em Turismo?!SÓ PARA QUEM PODE?!!NÃO PARA QUEM TEM DIREITO!!!MOÇAMBICANOS...A LUTA CONTINUA!!!