7/05/08

Portugal - Obras faraónicas num País pobre, sem saúde nem empregos.

Assim li no site da da TVI: - Surpreendentes ou talvez não, são os resultados de uma sondagem TVI/ Intercampus sobre as grandes obras públicas do País. Por exemplo, fique a saber que 47,3% dos inquiridos não concorda com o programa de grandes obras públicas lançado pelo Governo. Quanto às motivações para tantas e tantas obras, os portugueses têm algumas ideias: 41,9% dos inquiridos respondeu que as obras servem para satisfazer grupos de interesses.
Aeroporto, TGV, auto-estradas e barragens: os portugueses dizem maioritariamente não ao programa de grandes obras públicas do Executivo. Com excepção feita à região da Grande Lisboa, 47,3% dos inquiridos considera não serem necessárias mais grandes obras para o País.
E para quem diz que já basta de grandes obras, o dinheiro devia ser investido noutras áreas. A esmagadora maioria (58,8%) considera que esse dinheiro seria melhor empregue na Saúde. Já 20,1% dos inquiridos prefere ver o investimento canalizado para reformas na área da Segurança Social, enquanto 12% acredita ser na Educação que o dinheiro faz mais falta. Justiça, Forças de Segurança e Ambiente são as áreas menos referidas pelos inquiridos.
O investimento nas grandes obras públicas já está previsto e, para 39,3% dos inquiridos, a economia nacional vai piorar com o esforço financeiro. Opinião contrária tem quase um terço: 31,3% acredita que o investimento vai ter efeitos positivos na economia. Apenas 23,1% é da opinião que tudo vai ficar na mesma.
Quanto às razões que estão por trás destes investimentos, 41,9% dos inquiridos diz que as obras vão avançar fundamentalmente para satisfazer grupos de interesse. Para a esmagadora maioria não será surpresa se houver derrapagens orçamentais: 56,9% respondeu que no fim os custos vão ficar muito acima do previsto, contra apenas 4,5% que acredita que as contas vão bater certas no final.
À pergunta «Quem ganha mais com as grandes obras?» 47,1% aponta o dedo às empresas de obras públicas., 33,1% acredita ser a banca quem mais vai beneficiar contra apenas 10,1% dos inquiridos que considera ser o País que fica a ganhar. Para a esmagadora maioria, 54,6%, as grandes obras vão dar emprego aos imigrantes, contra os 30,1% que são da opinião que os portugueses vão ter mais oportunidades de emprego.
No que toca às várias opções para as ligações da alta velocidade, 48,3% é da opinião que a ligação Lisboa-Madrid é prioritária, enquanto que 25,8 % dos entrevistados considera prioritária a ligação Lisboa-Porto.
À pergunta sobre a necessidade de um novo aeroporto em Lisboa, a maioria acha que deve ser construído. Isto apesar dos resultados serem diferentes no Norte de Portugal, onde há mais quem não concorde com o investimento.
Quanto ao aeroporto da Portela, a esmagadora maioria discorda do encerramento, mas se for esse o destino do actual aeroporto, 91,8% dos inquiridos defende que os terrenos devem ser utilizados para espaços públicos.
- 2008-07-04 21:18-Sondagem TVI/Intercampus.

7/04/08

Ingrid Betancourt - Bandeira na luta contra os bandoleiros desumanos do terror!

(Imagem original daqui.)
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Com a libertação de Ingrid Betancourt finalmente surge alguma luz no horizonte cinzento da luta contra o terrorismo criminoso que, covarde, desumano, vem destruindo ao longo de anos o património de nações e milhares de vidas humanas, assassinando, chantageando, sequestrando, linchando, propagando o medo entre populações indefesas, aplicando métodos bárbaros, repulsivos, de índole sub-humana, animalesca e desprezível.
Entretanto, à parte os reflexos e satisfação sentidos por um mundo globalizado que veste a bandeira da real democracia e deseja um planeta pacífico e solidário, não deixaremos de frisar, no espaço luso, a atitude lamentável mas coerente porque adeptos históricos são de tais procedimentos de extremismo político em busca de um imaginário "socialismo", do Partido Comunista Português, ao ficar isolado durante um debate parlamentar na Assembleia da Républica Portuguesa sobre a libertação da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, refém das FARC, escusando-se a condenar esta organização e contestando que a mesma seja terrorista. Afinal, o velho PCP confirma o que sempre foi. Não surprende, como não surprende sua decadência.
Sintomática também a "aderência" solidária mais ou menos explicita e hipócrita, quanto à libertação dos ditos reféns das FARC, demonstrada por caudilhos políticos populistas, em busca de audiência e votos, travestidos de democratas, bem conhecidos de todos nós...É de bom tom relembrar, não esquecer, que até hà bem pouco tempo esses caudilhos enalteciam tais criminosos e exigiam o reconhecimento e a legalidade das FARC. E as subsidiavam (e subsidiam) acintosamente com armas e dinheiro, contribuindo para fomentar o terror.
E assim, Álvaro Uribe, presidente da Colômbia já é, merecidamente, o lider mais popular e estimado da América Latina.