Ainda sobre o "espetáculo" ou análogo armados no Zimbawe e arredores para tentar manter no poder o regime ditatorial de Robert Mugabe, quando tudo indica a vitória do opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC) nas recentes eleições cujos resultados "forças burocráticas" aliadas ao caudilhismo vigente tentam "abafar" servindo-se de pretensos motivos legais(?), pesquisando informação imparcial e isenta encontrei há momentos na net-jornal Folha de São Paulo, Brasil:
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OPOSIÇÃO NO ZIMBÁBUE REJEITA RECONTAGEM DE VOTOS.
O opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC, em inglês) rejeitou neste domingo uma recontagem de votos em 23 circunscrições do país ordenada ontem pela Comissão Eleitoral zimbabuana, que aceitou as razões apresentadas pela governamental União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF).
"Não aceitaremos nenhuma apuração, porque seria como aceitar resultados fraudulentos. Tiveram em seu poder as urnas durante duas semanas e podem ter colocado seus votos", disse aos jornalistas o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa.
As eleições gerais aconteceram no dia 29 de março, mas só são conhecidos os resultados do pleito parlamentar, e nenhum dado, nem sequer parcial, do presidencial. Nas eleições parlamentares, as duas facções do MDC obtiveram 109 cadeiras, enquanto a Zanu-PF conseguiu 97 vagas. A oposição recorreu à Justiça pedindo a divulgação de todos os resultados.
O tribunal de Harare que intervém no caso ditará seu veredicto nesta segunda-feira, mas qualquer das duas partes pode apelar da decisão, o que pode gerar mais atrasos, especialmente depois que a Comissão, cujos membros foram nomeados pelo presidente zimbabuano, Robert Mugabe, ordenou a recontagem dos votos.
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, afirma que venceu as eleições presidenciais no Zimbábue com 50,3% dos votos, frente aos 43,8% de Mugabe, tornando desnecessário um segundo turno, como este último exige.
O MDC compilou os resultados recolhendo os dados da lista publicada em cada mesa eleitoral no final do pleito, enquanto a Zanu-PF utilizou projeções de analistas para reunir suas informações.
"Não aceitaremos nenhuma apuração, porque seria como aceitar resultados fraudulentos. Tiveram em seu poder as urnas durante duas semanas e podem ter colocado seus votos", disse aos jornalistas o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa.
As eleições gerais aconteceram no dia 29 de março, mas só são conhecidos os resultados do pleito parlamentar, e nenhum dado, nem sequer parcial, do presidencial. Nas eleições parlamentares, as duas facções do MDC obtiveram 109 cadeiras, enquanto a Zanu-PF conseguiu 97 vagas. A oposição recorreu à Justiça pedindo a divulgação de todos os resultados.
O tribunal de Harare que intervém no caso ditará seu veredicto nesta segunda-feira, mas qualquer das duas partes pode apelar da decisão, o que pode gerar mais atrasos, especialmente depois que a Comissão, cujos membros foram nomeados pelo presidente zimbabuano, Robert Mugabe, ordenou a recontagem dos votos.
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, afirma que venceu as eleições presidenciais no Zimbábue com 50,3% dos votos, frente aos 43,8% de Mugabe, tornando desnecessário um segundo turno, como este último exige.
O MDC compilou os resultados recolhendo os dados da lista publicada em cada mesa eleitoral no final do pleito, enquanto a Zanu-PF utilizou projeções de analistas para reunir suas informações.
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CÚPULA
Os presidentes e chefes de governo dos países do sul da África pediram neste domingo às autoridades eleitorais do Zimbábue que acelerem a divulgação dos resultados das últimas eleições presidenciais no país.
A fim de analisar este atraso e as possíveis conseqüências regionais, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) promoveu uma cúpula extraordinária que começou no sábado à tarde e se prolongou até esta madrugada.
"A cúpula faz um apelo às autoridades eleitorais do Zimbábue para que o processo de verificação e difusão dos resultados seja acelerado de acordo com as leis", diz o comunicado final.
O texto aprovado por representantes dos 14 países da região pede também que as partes envolvidas neste processo "aceitem os resultados que forem anunciados" finalmente pela Comissão Eleitoral.
Os presidentes e chefes de governo dos países do sul da África pediram neste domingo às autoridades eleitorais do Zimbábue que acelerem a divulgação dos resultados das últimas eleições presidenciais no país.
A fim de analisar este atraso e as possíveis conseqüências regionais, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) promoveu uma cúpula extraordinária que começou no sábado à tarde e se prolongou até esta madrugada.
"A cúpula faz um apelo às autoridades eleitorais do Zimbábue para que o processo de verificação e difusão dos resultados seja acelerado de acordo com as leis", diz o comunicado final.
O texto aprovado por representantes dos 14 países da região pede também que as partes envolvidas neste processo "aceitem os resultados que forem anunciados" finalmente pela Comissão Eleitoral.
13/04/2008 - 11h17 - da Efe, em Harare -Folha Online.
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