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1/21/09

No "paraíso" comunista da China até discurso de Obama é falsificado...

(Imagem original daqui)

Na China, da "liberdade", dos "Jogos Olímpicos do século" dos "direitos desumanos", dos fuzilamentos e das perseguições ignóbeis ao cidadão, enaltecida e louvada por tanto "progressista" vaidoso em voga, nem o discurso de Obama escapa à censura. Afinal a quem querem enganar esses déspotas que humilham e calam seu próprio povo pela força da violenta ditadura comunista...?
Vem assim escrito no portal Terra de hà momentos:

""China censura trechos do discurso de Barack Obama.
Marina Wentzel - 21 de janeiro de 2009 • 07h50 • atualizado às 10h51 - Partes do discurso inaugural do presidente americano, Barack Obama, que falavam sobre "comunismo" e "dissidentes", foram censurados na China.

O principal canal de TV estatal, CCTV, e populares portais de internet tiveram que suprimir as referências feitas pelo presidente americano a temas considerados sensíveis na China.

No discurso de posse, Obama disse: "Lembrem-se que gerações anteriores encararam o comunismo e o fascismo não apenas com mísseis e tanques, mas com vigorosas alianças e convicções duradouras".

Na transmissão da CCTV, o áudio da tradução simultânea foi interrompido a partir do momento em que a palavra "comunismo" apareceu na tela e a imagem do discurso em Washington foi cortada abruptamente para o estúdio em Pequim.

O apresentador da CCTV pareceu ter sido pego de surpresa, mas deu continuidade ao programa perguntando para um convidado sobre os desafios econômicos que Obama enfrentará.

Os portais Sina.com e Sohu.com, muito populares no país, também tiveram que omitir a palavra "comunista" do discurso de Obama.

Dissidentes.
Outro trecho do discurso que foi suprimido dos principais portais chineses falava da "opressão de dissidentes".

"Àqueles que se agarram ao poder através de corrupção e enganação e silenciando dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da história, mas nós vamos estender a mão a vocês se estiverem dispostos a abrir seus punhos", exclamou Obama.

Sites em chinês, como o da agência de notícias estatal Xinhua, omitiram a palavra "comunista", embora a tenham mantido na versão integral em inglês.

Outro site popular, o Netease.cn cortou completamente o parágrafo que mencionava "comunismo e fascismo", porém deixou o trecho sobre "dissidentes", o que motivou internautas a comentar a passagem.

Nas versões online do discurso em inglês o conteúdo original foi preservado na maioria dos casos.

Já nas traduções para chinês, somente sites de Hong Kong puderam publicar a versão integral.

Leitores dentro da China continental, entretanto, não têm acesso a sites de Hong Kong, como os dos jornais Apple Daily e o Mingpao, pois estes portais são constantemente bloqueados pela censura.""
- BBC Brasil - BBC BRASIL.com/Terra.

  • Alguns post's anteriores deste blogue que mencionam a China e sua ditadura comunista - Aqui!

8/26/08

China acusada de manipular cobertura de Olimpíada.

Boicote os jogos Olímpicos de Pequim 2008
Falta de liberdade na China:
Tela negra
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A
organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras emitiu um comunicado nesta terça-feira acusando o governo da China de emitir uma diretiva "politizando" e manipulando a cobertura da Olimpíada.
A lista de diretrizes contém 21 pontos que a imprensa chinesa foi obrigada a seguir durante os Jogos, sob pena de ser notificada pelo Departamento de Propaganda do governo.
O jornal de
Hong Kong South China Morning Post
já havia mencionado a existência do documento em uma reportagem publicada há duas semanas, mas somente agora a ONG conseguiu ter acesso ao conteúdo das diretrizes, que foram postadas na Internet por um blogueiro chinês.
"Nós pedimos que o Comitê Olímpico Internacional, COI, investigue essa diretiva de censura, que é uma violação das garantias dadas em 2001 e um desrespeito ao livre fluxo de notícias na China", afirma o comunicado da RSF.
Segundo a organização, o documento revela que "o Partido Comunista, organizador dos Jogos, estava claramente com medo de que o evento fosse atrapalhado por notícias sobre esporte, política e internacional".
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Regras.
A lista de 21 pontos detalha tópicos que a imprensa chinesa teve de evitar mencionar durante a cobertura do evento - alguns assuntos são claramente delicados, mas outros não apresentam razão para polêmica à primeira vista.
"Não é surpresa que o departamento de censura do Partido Comunista tenha banido a cobertura sobre demonstrações de grupos pró-Tibete ou a existência de áreas para protesto em Pequim, mas as instruções relativas à segurança alimentar e aos resultados da equipe chinesa são espantosas", afirmou a organização.
O ponto 21 da diretriz proíbe os jornalistas de questionar o desempenho dos atletas e o processo de seleção para o time olímpico chinês. Na prática, vários talentos são recrutados muito jovens e vão para campos de treinamento quando ainda são crianças.
Segurança também é outra preocupação do governo. No item 17, o documento pede que a imprensa se detenha à versão oficial dos fatos publicada pela agência estatal Xinhua, ao reportar incidentes envolvendo estrangeiros.
Um exemplo disso foi o caso do turista americano esfaqueado no segundo dia da Olimpíada na Torre do Tambor em Pequim. Jornalistas chineses chegaram a apurar informações independentemente, mas tiveram seus blocos de notas apreendidos por agentes do governo.
No ponto 19 a diretriz repete claramente o pedido de que os jornalistas reportem de maneira "positiva" as questões de segurança.
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Limite.
Os limites impostos pelo departamento de Propaganda no ponto 13 sugerem que os jornalistas se abstenham de dar notícias sobre Mianmar, Darfur e Coréia do Norte, tópicos da política externa chinesa que são visto com reprovação pelo ocidente.
A diretriz também proíbe qualquer menção à existência de alimentos cancerígenos na capital (ponto 8), o desbloqueio de sites censurados na Internet, incluindo o da RSF (ponto 2), e críticas à cerimônia de abertura (ponto 10).
A cerimônia foi um tema amplamente discutido pela imprensa ocidental, que se mostrou surpresa após a revelação de que a artista mirim que cantou na abertura estava apenas fingindo, já que a canção era na verdade uma gravação com a voz de outra menina.
O assunto chegou a ser noticiado pela imprensa estatal - mas assim que usuários da internet começaram a expressar em fóruns da rede revolta com o ocorrido, o governo suspendeu a cobertura da polêmica.
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BBC Brasil/Terra
-26/08/08.
  • Sobre os jogos Olímpicos de Pequim - Aqui e Aqui!

8/03/08

Ditadura chinesa censura até samba brasileiro!

(clique na imagem para ampliar)
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Mais uma vez impera a força de interesses mercantilistas voltados com cobiça e exclusividade para o gozo do lucro. Mais uma vez se colocam de lado principios éticos que o desporto inspira, permitindo-se a venda da beleza do espetáculo olimpíco proporcinado por jovens do mundo que buscam, idealistas, promover a amizade a a paz entre os povos, a um país que não está nem aí com os direitos humanos, respeito à vida e às liberdades indivíduais e de expressão, que não protege a privacidade de seus cidadãos, mata, fuzila, ameaça o ser humano, persegue jornalistas, a natureza e o mundo com sua prepotente ditadura mascarada, disfarçada em recém inaugurados palcos de desenvolvimento e progresso. Afinal estas Olimpíadas a iniciar dentro de alguns dias não diferem muito em sua essência das acontecidas em 1936-Berlim, onde um ditador e louco de nome Hitler, movido pela idéia de superioridade da raça ariana e do domínio do mundo, não ficou nem para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro.
Pena que o mundo dito livre feche os olhos, omisso, e as admita no cenário da China antidemocrática. E vamos a ver no que dão. Para já e como se pode ler na transcrição abaixo, nem o samba brasileiro escapa da raiva policialesca chineza:
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CHINA IRRITA SAMBISTAS BRASILEIROS E CENSURA BATUCADA:
PEQUIM (Reuters) - Dias de clausura, alimentação limitada a sanduíches e proibição de batucada dentro de um bar pela polícia chinesa. Os integrantes da velha guarda da escola de samba Vila Isabel dizem que não esperavam por isso ao serem convidados para uma nada política apresentação na sede da 29ª. Olimpíada.
Em mais um esforço pré-Olímpico para promover diferentes culturas, o Ministério da Cultura chinês organizou na sexta-feira e no sábado o show "Noite Latino-americana" no Grande Salão do Povo, em Pequim, onde se reúne anualmente o Congresso Nacional do Partido Comunista. Mas, segundo os sambistas, não soube lidar com os convidados estrangeiros.
"Na quinta-feira chegamos às 9 da manhã e tivemos de esperar dez horas para ensaiar. Não podia sair. No dia seguinte foi a mesma coisa. Não aguento mais ver sanduíche e água, que foi tudo que comemos. E comemos no chão, porque não podia sair nem do camarim", disse à Reuters o mestre Adilson Pereira após o show do sábado.
"Batucar também não podia. Nem aqui nem na rua. Quando batucamos em um bar do outro lado do hotel onde ficamos veio polícia e tudo. O que a gente passou aqui não é mole", comentou outro membro da delegação da Vila Isabel.
Segundo ele, os policiais consideraram 1 da manhã um horário inapropriado para manifestações culturais barulhentas dentro do bar.
Uma fonte da diplomacia brasileira em Pequim afirmou que a embaixada deve divulgar uma nota oficial nos próximos dias para lamentar o tratamento dedicado aos sambistas, que seguirão no país para outras apresentações.
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PASTICHE.
Além dos problemas fora do palco, os sambistas brasileiros também sofreram com o pouco tempo que tiveram para, possivelmente pela primeira vez na história, colocar quatro mulatas para dançar seminuas em um palco onde se reúnem membros do governo chinês.
Visivelmente frustrados, os membros da Vila Isabel tocaram "Kizomba" e "Aquarela Brasileira" em cinco minutos, após esperarem 1h20 ao som dos artistas de Argentina, Cuba, Colômbia, Peru e Bahamas.
Para o sonolento público chinês presente, não fez diferença quando os brasileiros entraram no palco para sua breve performance. Houve quem saísse do salão e quem se espantasse com os trajes sumários das mulatas.
Ao lado da reportagem da Reuters, uma moça colocou as duas mãos sobre a boca, em sinal de incredulidade. Um senhor preferiu ir embora e voltar apenas quando começou a apresentação dos mariachis mexicanos.
Muitos homens olharam sem demonstrar nenhum desejo, nem mesmo quando as moças desciam sensualmente até o chão. O Carnaval não é transmitido na China, por ser considerado lascivo demais. No final, aplausos não mais do que formais.
O ápice da programação oficial foi quando o grupo de mexicanos entoou a canção chinesa "Molihua". Aplausos quase delirantes.
Para os brasileiros, a recepção do público foi boa o suficiente.
"É um público que mal sabe o que fazemos e que, levando isso em conta, foi muito bacana com a gente. Mas espero que tocando nos bares a gente consiga chamar a atenção um pouco mais para o samba de verdade do Brasil", disse mestre Adilson, campeão do Carnaval do Rio de Janeiro de 2006.
- Reuters Brasil por Maurício Savarese, sábado, 2 de agosto de 2008 16:13

4/23/08

Pequim, desinteressada e generosa, admite venda de armas ao Zimbabué.

Pequim admite venda (i)legal de armas que vão a caminho de Luanda.
A China admitiu ontem ter vendido ao Governo do Zimbabué as armas a bordo do navio chinês em rota para Angola, com Pequim a defender a legalidade do negócio depois de Moçambique ter recusado à embarcação licença para aportar. “A venda de armas chinesas ao Zimbabué é legal. A imprensa ocidental está simplesmente a usar o assunto para pressionar a China”, disse ontem a agência noticiosa estatal chinesa Nova China, que cita declarações de Guo Xiaobin, investigador do Instituto de Relações Internacionais Contemporâneas da China, uma instituição estatal.
A Nova China não refere quais os objectivos que a “imprensa ocidental” visa atingir, nem comenta o facto de o navio An Yue Jiang, que carrega o armamento, terá abandonado águas sul africanas na sexta-feira depois de um tribunal sul-africano ter recusado que as armas fossem transportadas através do País para o Zimbabué.
Em Fevereiro, um relatório da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu apelou à União Europeia para que pressione a China a deixar de vender armas aos países africanos e ao Zimbabué em particular.
Maputo - O Observador, Nº 0197, terça-feira, 22 de Abril de 2008.
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Eleições no Zimbawe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio, daqui ninguém me tira...
Alguns post's anteriores deste blog sobre a situação social e política vivenciada no Zimbábue - Aqui; Aqui; Aqui; Aqui ; Aqui; Aqui; Aqui; Aqui e Aqui !
Religiosos acusam Mugabe de campanha de violência.
Líderes religiosos do Zimbábue pediram hoje ajuda internacional para conter uma campanha de violência do governo de Robert Mugabe que poderia derivar em "genocídio".
"Pessoas são seqüestradas, torturadas e humilhadas ao serem ordenadas a repetir slogans do partido político (Zanu-PF) que supostamente não apóiam", de acordo com um comunicado de uma coalizão religiosa do país divulgado hoje.
"Em alguns casos, elas são assassinadas."
Ao mesmo tempo, países vizinhos do Zimbábue uniram-se para bloquear a entrada de um navio chinês carregado de armas que supostamente iriam para o governo do presidente Robert Mugabe para serem usadas contra a oposição.
Governos, sindicatos, líderes religiosos e grupos de direitos humanos de países que evitam criticar Mugabe - como Angola e Moçambique - intensificaram os protestos para impedir a embarcação de atracar.
O navio está ancorado em alto-mar desde a semana passada, quando foi impedido de entrar na África do Sul.
O presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa, fez um apelo aos países da região que não permitam a entrada do navio. Mwannawasa é um dos poucos líderes africanos críticos de Mugabe, que enfrenta crescente pressão por não divulgar o resultado das eleições presidenciais três semanas após a votação.
Os Estados Unidos também pressionaram países da região para barrar o barco.
O governo chinês defendeu-se hoje, afirmando que o armamento "era parte de um carregamento de produtos militares comercializados entre a China e o Zimbábue", mas admitiu que está considerando levar o carregamento de volta. A embarcação chegou à costa sul-africana na quinta-feira com 77 toneladas de munição, foguetes e morteiros de fabricação chinesa e avaliados em US$ 1,4 milhão. A princípio, o governo da África do Sul afirmou que não tinha razões legais para impedir a embarcação de descarregar o armamento e transportá-lo até o Zimbábue, que não tem acesso ao mar. Isso porque não há um embargo internacional sobre a venda de armas para o país. No entanto, Organizações Não-Governamentais (ONGs) locais e padres da igreja anglicana convenceram um juiz a barrar a entrada do barco.
A embarcação tentou então entrar em Angola, Moçambique e Namíbia, mas foi impedida por ONGs e autoridades dos governos locais.
In " A Tarde OnLine" - Salvador- Bahia - 22/04/2008 (18:41), Agência Estado.

4/08/08

Diversificando - O boicote aos jogos Olímpicos de Pequim.

Boicote os jogos Olímpicos de Pequim 2008

A falta de liberdade democrática na China, a violência, repressão e prisão de jornalistas e populares em regimes de ditadura, a opressão no Tibete e mais acentuadamente a próxima realização dos Jogos Olímpicos em Pequim - China vêm causando protestos crescentes no mundo.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, tornou-se a primeira líder mundial a decidir não comparecer à Olimpíada de Pequim este ano, conforme noticiado na edição eletrônica do jornal britânico "Guardian".
Sob grande pressão para tomarem uma posição diante das manifestações por liberdade no Tibete e da dura repressão do governo chinês, líderes da União Européia (UE) discutem a questão.
A notícia de que a delegação da Alemanha cogita não participar da cerimônia de abertura da mais importante competição esportiva do mundo levou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a anunciar que poderia tomar a mesma medida, contrariando os esforços do premier britânico, Gordon Brown, para que não haja um boicote.
O primeiro chefe de Governo na UE a decidir não comparecer aos Jogos Olímpico foi o premier polonês, Donald Tusk, sendo seguido pelo presidente da República Tcheca, Václav Klaus. "A presença de políticos na abertura das Olimpíadas me parece inapropriada", disse Tusk. (O Globo Online)
E, por onde vai passando a "chama olímpica", os protestos e manifestações sucedem-se.
A organização "Repórteres Sem Fronteiras" através de seu portal na net vem mobilizando a opinião popular mundial para o boicote ao jogos Olímpicos de Pequim/2008 e despertando a atenção para a violação dos Direitos Humanos no Tibete, na China e em outros locais onde os "predadores da liberdade de imprensa e inimigos da internet livre" mantêm o poder e cometem arbitrariedades.
O mesmo portal disponibiliza banner de apoio ao boicote como este abaixo, para os blogueiros que queiram aderir à campanha:
  • Repórteres Sem Fronteiras - Aqui !