11/21/07

Relembrando a Empresa de Táxis Aéreos OCAPA - Parte 4

(Clique na imagem para ampliar)
Fotos cedidas por Inez Andrade Paes.
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Neste último post sobre a OCAPA, relembramos alguns dos pilotos que, nos anos 60, sem olhar ao estado do tempo, ao perigo de sobrevoar áreas em conflito, a horas que deveriam de ser de sono tranquilo junto da Família, partiam, em manhãs nevoentas ou noites obscuras, em suas "máquinas-voadoras" para transportar pessoas, para colmatar carências de abastecimento nos confins de Cabo Delgado, para socorrer e evacuar soldados feridos por armas de guerra traiçoeiras.
Aqui deixo seus nomes, simples, incompletos como histórias por narrar, quem sabe porque a memória está cansada ou a emoção não permite, mas inesquecíveis na lembrança, na saudade e no respeito de muitos dos que vivenciamos a Cabo Delgado de um época marcante que faz parte da História de Moçambique:
Azevedo,
Zé Quental,
João Quental,
Figueiredo,
Vitor Silva,
Mário Ramos
e
Carlos Fernando Machado da Cruz (Pachancho) - Este último voava pela ETAPA. Será sempre um piloto a relembrar também, já que preenchia os céus de Cabo Delgado e o coração dos inúmeros Amigos com sua coragem, alegria e simpatia. Morreu em serviço, quando foi abatido covardemente sobrevoando Mueda, num final de tarde bem triste para todos nós.

4 comentários:

  1. Já consegui ver a foto. É de um avião sul africano.
    Abraços

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  2. Creio faltarem nomes (Mario Ramos e outro que não recordo agora, Cardoso ou Ferreira?) e estar outro a mais: Pachancho.
    O Pachancho voou sim para a ETAPA.
    No tempo da OCAPA ainda não era piloto.
    O avião é sul africano mas creio ter sido mais tarde o CR-AIX. Se não era o mesmo avião era igual.

    Abraços
    ToCoelho

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  3. Obrigado To Coelho pelo complemento à informação.
    Acrescentarei o Mario Ramos.
    Pena que não lembres o outro nome. Quanto ao Pachancho...pela ETAPA (que também apreciaria rever por aqui mas faltam-me documentos e dados) ou pela OCAPA, continua voando sorrindo, como sempre era sua expressão, em nossa saudade e imaginário.
    Um abraço também para a Luiza Inga que vem fazendo um belo trabalho em seu "Voando em Moçambique".

    Jaime

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