12/30/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XVI.

A RENOVAÇÃO URBANA - Racionalismo tardio com influências "deco" dos anos Cinquenta.

É apresentada imagem da tipografia SOTIL e aspecto actual do edifício, hoje utilizado como armazém e garagem, e o complexo do vizinho mercado central, no cruzamento entre a rua III (actual rampa do Mercado) e a rua Oliveira Salazar (actual rua CI.010) que constiui a charneira entre a parte baixa da cidade e a nova expansão no planalto.
O título desta série de imagens leva o nome do Arquiteto Júlio Carrilho por ser (sem desmérito aos demais autores) um dos obreiros desta publicação da FAPF e, em simultâneo, ter sua origem de nascimento no belo recanto de Cabo Delgado.

Poderão ver este e demais textos com imagens em:
Home Pemba - História em Imagens e Textos
(http://geocities.yahoo.com.br/historiapemba/) .

Fotos e textos extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.Edição
FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
Clique nas imagens para ampliar.
Continuaremos colocando aqui, nos próximos tempos, imagens inéditas de Pemba e textos deste excelente trabalho "Pemba as duas cidades".
Agradecemos aos autores e a Z. N. C.

12/27/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XV.

Edifícios industriais e escritórios:
Abaixo, uma fotografia antiga (postal, AHM 130, pormenor) representa o escritório da empresa comercial "William Phillippi & Co.", edificado provávelmente nos anos Vinte.
A seguir mais um pormenor do seu estado actual (levantamento P. Martins, S. Tembe, S. Meguegy, CEDH).
Por último, pormenor em foto do estabelecimento industrial e escritórios da Sociedade Agricola Algodoeira (SAGAL), edificado mais tarde nos anos Cinquenta, como está hoje (levantamento P. Martins, S. Tembe, S. Meguegy, CEDH).
Os dois edifícios, embora de períodos diferentes, constituem exemplos de uma arquitetura industrial ou comercial que, com fins representativos, utilizava elementos decorativos de diversa origem.
O título desta série de imagens leva o nome do Arquiteto Júlio Carrilho por ser (sem desmérito aos demais autores) um dos obreiros desta publicação da FAPF e, em simultâneo, ter sua origem de nascimento no belo recanto de Cabo Delgado.
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Fotos e textos extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.Edição FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
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12/23/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XIV.

As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:

Lojas e habitações: Habitação privada em frente ao jardim municipal.
Esta habitação, com pretensões estéticas e representativas era propriedade de uma citadina (Clotilde Lecercle) bastante conhecida em Porto Amélia.
O edifício, edificado nos anos Vinte, aparece num postal antecedente a 1929 (AHM 139, pormenor) e num pormenor de uma fotografia aérea do fim dos anos Cinquenta (AHM 5588).
Num período foi também utilizado como pensão (Pensão Moderna) e durante o levantamento apareceu bem conservado embora privado de coberturas (levantamento D. Nhanjane, I. Mendonça, M. Buvana, M. Chissano, CEDH).
Presentemente está a ser reabilitado.
É interessante notar que o mesmo edifício foi objecto de numerosas propostas de variantes, documentadas no Arquivo da Direcção de Construção e Urbanização da Municipalidade de Pemba, com vista a melhor aproveitamento de um talhão que com o tempo ficara numa posição privilegiada.
Aconteceu que o edifício foi implicado no delicado problema de dignificar a praça, inominada mas consagrada pelo jardim público, que de facto existia no cruzamento da rua Jerónimo Romero, da rua III (actual rampa do Mercado) e da rua Oliveira Salazar (actual rua CI.010).
Foram portanto apresentadas várias propostas para resolver arquitectonicamente (e obter espaços comerciais) a frente do lado do jardim, que na origem era simplesmente o muro de vedação da área das dependências.
O título desta série de imagens leva o nome do Arquiteto Júlio Carrilho por ser (sem desmérito aos demais autores) um dos obreiros desta publicação da FAPF e, em simultâneo, ter sua origem de nascimento no belo recanto de Cabo Delgado.
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12/20/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XIII...

As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:
Lojas e habitações - Edifício de dois pisos com varanda.
Trata-se de uma tipologia que em Porto Amélia era muito rara na época e que sofreu ao longo do tempo um singular processo de transformação.
A primeira fotografia (postal, AHM 132, pormenor) documenta uma fase da construção e a segunda (postal, AHM 142, pormenor) mostra-a acabada, poucos anos depois.
Em época ignota foi demolida a varanda no lado da rua mas uma varanda ainda sobrevive no lado do quintal.
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Edição
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12/18/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XII...

As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:
A sede antiga do Tribunal - O edifício, que foi realizado na primeira década do século XX, origináriamente tinha funções comerciais, a partir dos anos Trinta foi sede do Tribunal e presentemente está revertido ao comércio. Aparece (abaixo) num pormenor de uma fotografia de 1912 (postal, AHM 2224, pormenor) e hoje possui praticamente o mesmo aspecto (levantamento P. Martins, S. Tembe, S. Meguegy, CEDH).
De facto, embora a cobertura tenha sido renovada, ainda possui colunas em ferro fundido originárias, que eram importadas da Inglaterra. Provávelmente representa o edifício mais antigo da cidade ainda existente.
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12/16/05

A PEMBA do Júlio Carrilho XI...


As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:
Casa para militares (casa para os cabos da 2a. Companhia Indígena). (DP-MOP). O edifício, do que foi encontrado o projecto, ainda existe e está em razoável estado de conservação.
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12/14/05

A PEMBA do Júlio Carrilho X...

As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:
A residência do governador, o edifício das repartições e o observatório no planalto.
Os edifícios abaixo representam as mais antigas construções no planalto.
Todas as construções ainda existem, embora a residência do Governador (antigamente sede do Intendente do Distrito e hoje sede da Municipalidade) tenha sofrido algumas alterações menores.
O título desta série de imagens leva o nome do Arquiteto Júlio Carrilho por ser (sem desmérito aos demais autores) um dos obreiros desta publicação da FAPF e, em simultâneo, ter sua origem de nascimento no belo recanto de Cabo Delgado.
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Edição
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12/12/05

A PEMBA do Júlio Carrilho IX...

- O título desta série de imagens leva o nome do Arquiteto Júlio Carrilho por ser (sem desmérito aos demais autores) um dos obreiros desta publicação da FAPF e, em simultâneo, ter sua origem de nascimento no belo recanto de Cabo Delgado.
As mais antigas tipologias habitacionais e comerciais:
Lojas e habitações em frente do porto - Trata-se de uma das mais antigas construções da cidade, ligada aos tráfegos do porto.
Como resulta de uma fotografia antiga (postal, AHM 120, pormenor) o complexo comercial já funcionava nos anos Vinte.
O edifício ainda existe e é parcialmente utilizado para habitação.
Imagens do mesmo complexo em seu estado atual logo abaixo:
Fotos e textos extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.
Edição FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
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12/10/05

A PEMBA do Júlio Carrilho VIII.

(Continuação daqui).
Poderão ver este e demais textos com imagens em
Uma relíquia na espera de colocação: O que resta do Forte ROMERO.
O primitivo reduto fortificado foi transformado em um fortim chamado Forte S. Luis em 1863, embora em forma muito mais modesta do projecto aqui apresentado (Montez, op. cit., pág. 75).
Mais tarde foi dedicado a jerónimo Romero e reedificado como aparece na fotografia de cima
(Pereira, op. cit., pag. 224) e ainda hoje existe ao lado da estrada margnal em frente ao mar.
Fotos e texto extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.Edição FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
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12/09/05

Ia mudar...ou o Império do conservadorismo ?

Comentado anteriormente aqui (Junho-2005):
Frelimo nega rever símbolos nacionais.
...refugia-se no amplo debate popular
Renamo contra-ataca: debate era uma fantochada !
Maputo – O partido no poder, Frelimo, com uma maioria no parlamento, rejeitou a revisão dos símbolos nacionais, durante a sessão de quarta-feira, consagrada à apreciação da informação da Comissão Ad-Hoc, para a Revisão da Bandeira Nacional e do Emblema da República, apesar do sim do principal partido da oposição, Renamo.
A Frelimo considerou inoportuna a discussão do assunto e, remeteu a sua defesa a uma esmagadora maioria dos moçambicanos, que não quer ver a mudança daqueles dois símbolos.
Os debates promovidos pela comunicação social demonstraram contrariedade da população na revisão, afirmou o partido Frelimo.
Acrescentou que mudar os símbolos nacionais, seria apagar o esforço do povo, uma vez que eles, são a síntese da história do país. Frelimo argumenta que o júri não apurou nenhuma proposta com qualidade, das 169 submetidas.
A primeira triagem das 169 propostas, resultou na desqualificação de 132 por não reunirem os requisitos necessários ou por fraca qualidade técnica.
Das 37 analisadas, como contendo suficiente qualidade gráfica e invenção, o Júri propôs que fosse considerada para a premiação, apenas três propostas sobre Bandeira Nacional e duas sobre o Emblema da República.
Por seu turno, a maior força de oposição no país, a Renamo, defende um voto favorável à alteração dos símbolos nacionais.
A Renamo argumentou ao longo da apreciação, que os “símbolos nacionais são alterados sempre que o sistema sócio-político se altere de forma profunda”.
Entende igualmente que a participação de 169 cidadãos no concurso do desenho de novos símbolos, reflecte a vontade dos moçambicanos em querer ver mudados os actuais símbolos nacionais.
Acusou os debates promovidos pela imprensa, sobretudo pela Rádio Moçambique, de uma fantochada que tinha em vista confundir a opinião pública. “Eram debates encomendados”, acusou Viana Magalhães, da Renamo e, segundo vice-presidente da AR, acrescentando que grande parte da população moçambicana não tem Rádio e nem acesso ao jornal.
O jurista e deputado pela bancada parlamentar da Renamo, Máximo Dias, questionou na sua intervenção, o facto de se ter criado a comissão ad-hoc para revisão dos símbolos, quando na verdade tal exercício não era necessário.
Já o deputado Luís Boavida, acrescentou que todo o cidadão que não fosse da Frelimo não tinha mais bandeira e nem emblema. “Nas escolas quando se estiver a içar a bandeira, nós continuaremos a cantar e andar, não vamos respeitar aqueles símbolos”, sublinhou.
A decisão final sobre esta matéria poderá ser dada hoje em plenária.
Para o funcionamento da presente comissão especializada foi adoptada uma verba de pouco mais de 1.7 mil milhão de Meticais.
(Benedito Luís/redacção)
Via: mediaFAX - Quarta-feira, 08.12.05, edição n.º 3424
E-mail: mediafax@tvcabo.co.mz

12/08/05

O Íbis-branco de Inez Andrade Paes


Clique na imagem para ampliar.
Trabalho inédito de *Inez Andrade Paes, em 2005.
*Inez Andrade Paes, natural de Pemba - Moçambique e residente em Portugal, é também, além de poetisa de sensibilidade invulgar, artista plástica e escritora.
Alguns de seus trabalhos podem ser apreciados, com limitações, aqui:

A PEMBA do Júlio Carrilho VII.

(Continuação daqui)
Poderá ver este e demais textos com imagens em "Home Pemba - História em Imagens e Textos" - http://geocities.yahoo.com.br/historiapemba/ .


A evolução da ocupação da terra entre 1973 e 1998 como documentado nos mapas cadastrais.
No centro da página há o mapa cadastral de 1973 (DCU) que documenta a situação na véspera da independência. Quinze anos mais tarde outro mapa (DINAGECA Joint Venture Norway Mapping Mozambique, Norplan AS, Norconsult Int. AS, Blom ASA, Plano da cidade de Pemba, 1998) evidencia a expansão recente, à volta da antiga cidade colonial, e a atividade de planificação que foi realizada nos primeiros anos da independência para reordenar o limiado assentamento informal herdado do periodo colonial e preparar novos atalhoamentos, respondendo aos pedidos da população que no entanto abandonava os campos.
Fotos e texto extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.
Edição
FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
Clique nas imagens para ampliar.
Continuaremos colocando aqui, nos próximos tempos, imagens inéditas de Pemba e textos deste excelente trabalho "Pemba as duas cidades".Agradecemos aos autores e a Z. N. C.

A PEMBA do Júlio Carrilho VI.

(Continuação daqui)

As Origens e o crescimento da cidade - O porto no apogeu do seu desenvolvimento:
Na metade dos anos Sessenta a ponte-cais é terminada e a zona portuária já possue sua completa funcionalidade (fotografia aérea conservada no DCU).
Poucos anos depois (ínicio dos anos Setenta), enquanto a edificação no planalto está em pleno desenvolvimento, continua o crescimento da parte baixa da cidade, é terminada a estrada de circunvalação e cresce o bairro informal de Paquitequete, mas a encosta do planalto, hoje completamente ocupada por assentamentos informais, ainda está livre (fotografia aérea conservada o Conselho Municipal de Pemba).
Fotos e texto extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.

Edição FAPF (Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane - Maputo - http://www.architecture.uem.mz/
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Continuaremos colocando aqui, nos próximos tempos, imagens inéditas de Pemba e textos deste excelente trabalho "Pemba as duas cidades".Agradecemos aos autores e a Z. N. C.

12/07/05

Moçambique - Fome !


Que fique claro: Agradar é secundário. Deseja-se sómente ajudar, contar, notíciar, denunciar e divulgar, em nossa ótica, o que é bom e o que é mau para África, Moçambique e Pemba.
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Terça, 29 de novembro de 2005, 15h23
Fome leva autoridades de Moçambique ao desespero
A fome em Moçambique deixou aproximadamente 50 mortos nas últimas semanas, entre eles pelo menos quatro crianças, em uma situação que desespera as autoridades e que levou um governador local a recomendar à população que se alimente com frutas silvestres e aumente suas orações.
Segundo relatórios da Rádio Moçambique, os quatro menores morreram de desnutrição há vários dias.
A situação mais dramática está no sul do país, nos distritos de Massinga e Vilankulo e na província de Inhambane.
De acordo com os relatórios dessas regiões, um grande número de crianças não terminará o ano letivo, no próximo mês, por causa da fome.
Moçambique, uma ex-colônia portuguesa na África, está na lista dos países mais pobres do mundo desde sua independência, em 1975, devido, entre outras razões, a uma sangrenta guerra civil que durou mais de 15 anos (1977-1992).
Esta situação de pobreza e falta de recursos alimentícios gera atritos entre as autoridades e as ONGs, pois o Governo negou várias vezes que as mortes tenham sido causadas pela fome.
No entanto, o jornal moçambicano Domingo, um semanário considerado pró-governamental, publicou uma ampla reportagem sobre vários casos de mortes de pessoas devido à falta de alimentos e a complicações alimentícias.
Além disso, o Governo pediu ajuda à comunidade internacional por causa da falta de comida nos locais mais necessitados do país, mais ainda recusa decretar estado de emergência, o que colocaria em evidência a fome que os moçambicanos estão sofrendo.
A situação tem sido tão alarmante que o governador da província de Inhambane, Lazaro Mathe, recomendou aos habitantes que rezem e se alimentem de frutos e sementes que crescem livremente para criar uma alternativa à falta de alimentos.
"Rezem e comam mangas e caju", pediu Mathe aos moçambicanos.
O sul do país e a província de Zambézia, no norte, são as principais regiões turísticas do país, mas também são os locais onde a pobreza e má nutrição são mais críticas.
Calcula-se que cerca de um milhão de pessoas corram o risco de passar fome extrema em decorrência da falta de chuva para a agricultura de subsistência.
O país inteiro sofre há anos uma grave seca que obrigou muitas pessoas a cultivarem produtos mais resistentes à escassez de água.
Entre outros, cresceu o cultivo da batata doce, muito rica em vitamina A, e da mandioca.
A falta de alimentos é especialmente delicada para os que têm aids, doença que afeta 12% da população de Moçambique. Os anti-retrovirais devem ser aplicados com uma dieta rica e equilibrada, o que é cada vez mais difícil no país.
As organizações humanitárias começaram a distribuir alimentos nos povoados mais isolados e tentam ampliar sua área de cobertura para chegar a mais pessoas que sofrem com a fome diariamente.
Via: "Terra"

12/06/05

Exposição Histórica VIII - Portugal.



Busto a três quartos à esquerda, em cabelo, de bigode e barba; traja gibão com gola enrocada.
Insc. (âng. sup. dir.) LVIS DE CAMÕES.
Subs. (âng. inf. esq.) Fernando Gomes fez em Lxa.
D. 440x320 mm.
Via: Catálogo da Exposição Histórica Itinerante, Ultramarina, Cartográfica e Iconográfica, comemorativa do IV centenário da publicação de os "Lusíadas". - Lisboa 1972.
Texto original e integral.
Última parte.
Clique na "imagem" para ampliar.

Mocimboa da Praia...ainda ! - XIII

Suspenso responsável pela matança.
Maputo – O comandante que deu ordens para matar manifestantes da sublevação política de Setembro, em Mocímboa da Praia (MP), no norte de Moçambique, continua suspenso e privado de receber os seus ordenados.
Buanassuro Verdade, foi suspenso pouco depois das violentas manifestações em Mocímboa da Praia, opondo apoiantes da Renamo e da Frelimo e a polícia que provocaram a morte de pelo menos 12 pessoas e 50 feridos.
“O conflito de Mocímboa da Praia criou-me problemas sérios, que levaram a minha suspensão até hoje”, confirmou Verdade, a suspensão em entrevista ao mediaFAX.
No comando da polícia em Cabo Delgado, ninguém ousa abordar a suspensão, e, falta de salário de Buanassuro Verdade.
“Esse assunto de Buanassuro quem pode responder é o porta-voz, eu não sei nada”, respondeu Francisco Dyiomba, do comando em Cabo Delgado, diante da insistência do mediaFAX.
Numa situação de suspensão, está igualmente o porta-voz do comando em Cabo Delgado, Alexandre Chigulane, que responsabilizou em entrevista à rádio nacional, RM, os membros da Frelimo, no poder pelo desencadear das hostilidades nos dias 5 e 6 de Setembro em Mocímboa da Praia.
A responsabilização pública dos simpatizantes e membros da Frelimo, pelo início das escaramuças valeu-lhe a suspensão, comentou uma fonte próxima aos acontecimentos em Cabo Delgado.
Nos círculos oficiais não são conhecidas as razões da destituição de Chigulane ocorrida há quase 10 dias.
“Ele disse besteiras sobre os acontecimentos em Mocímboa da Praia”, referindo-se aos factos constatados no terreno.
As declarações caíram mal ao poder.
“Que fui substituído é verdade, mas eu não posso dizer nada à imprensa porque não estou autorizado”, confirmou Chigulane, que esteve no cargo, durante os últimos cinco anos, em entrevista ao mediaFAX.
“É verdade que Alexandre Chigulane foi substituído do cargo de porta-voz do comando, mas isso não significa que haja problema”, comentou uma fonte sénior do Comando em Cabo Delgado.
Acrescentou que “a destituição ocorreu há dias, e, enquadra-se num processo de rotação de quadros do comando provincial e dos comandos distritais”.
Um novo porta-voz do comando foi já nomeado.
Trata-se de Gerónimo Afonso Amisse, confirmou o comandante provincial da polícia de Cabo Delgado, Francisco Vontade.
O ambiente em Mocímboa da Praia, epicentro das sangrentas manifestações políticas de Setembro, continua a ser marcado por um grande nervosismo.
Durante a visita do líder da Renamo àquela vila, semana passada, este prometeu converter a região em sede nacional da Renamo, a maior força da oposição, num gesto visto como de veneração a resistência do seu povo.
Desde as eleições intercalares de Maio, que a vila de Mocímboa da Praia vive sob uma forte tensão política, após a recusa da Renamo em aceitar os resultados eleitorais que deram vitória à Frelimo.
A Renamo descreveu os resultados do plebiscito, como tendo sido viciados a favor do candidato da Frelimo, Amadeu Pedro Francisco, que venceu a eleição com uma estreitíssima margem de 52 por cento contra 47 por cento, do candidato da Renamo, Saíde Assane.
(M M/Redacção)
Via: mediaFAX - Maputo, segunda-feira, 06.12.05, edição n.º 3423

12/05/05

A PEMBA do Júlio Carrilho V.

(Continuação daqui)

As Origens e o crescimento da cidade - A nova ponte-cais:
A primeira ponte-cais em madeira foi construida em 1899 e restou tal, como aparece na fotografia a cima (postal, AHM 2224) datada 1912, até 1957, quando foi inaugurada a nova ponte-cais de cimento armado que permitia a atracagem de navios maiores (lima, vol. 3).
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A PEMBA do Júlio Carrilho IV.

(continuação daqui)

As Origens e o crescimento da cidade.
A Avenida Conselheiro Vilaça ontem e hoje (Rua Jerónimo Romero) - Depois de quase um século, o desenho urbano se mantém substancialmente igual embora com várias substituições de edifícios.
Por exemplo, na fotografia dos anos Vinte, (Rufino, vol. 8, pág. 40) assim como na fotografia contemporânea, aparece a mesma rua flanqueada de edíficios baixos e o primeiro edífício, colocado no lado esquerdo da estrada, ainda existe. Pelo contrário, o talhão livre contíguo foi edificado nos anos Quarenta e a casa de colmo a seguir foi demolida e seu talhão ainda está livre.
Fotos e texto extraídos da recente publicação "Pemba as duas cidades" de autoria da Sandro Bruschi, Júlio Carrilho e Luis Lage.
Edição
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Exposição Histórica VII - Portugal.



Em enquadramento retangular, de pé, corpo inteiro, a três quartos à esquerda, veste de mangas largas e gola enrocada, espada na baínha; segura numa das mãos [Os Lusíadas].
Em frente do Poeta, um grupo de nobres debaixo do arvoredo, dentre os quais, o Rei sentado em banco de pedra, e de olhar baixo, atento; em plano mais afastado, dois criados trazem bebidas. Fundo montanhoso.
Insc. (por baixo da grav.) CAMÕES LENDO "OS LUSÍADAS" A D. SEBASTIÃO.
Subs. (Âng. inf. esq.) LITH DE PORTUGAL-LISBOA;
(em baixo) Brinde da Empresa do Jornal "O SECULO" "AOS ASSIGNANTES DO ROMANCE D 'UMA RAPARIGA POBRE";
(âng. inf. dir.) Ouv'vereis o nome engrandecido/D/aquelles de quem sois senhor supremo; /E julgareis qual é mais excellente./ Se ser do mundo rei, se de tal gente./LUSÍADAS CANT I. Est. 10.
D. 425x593 mm., Color.
Via: Catálogo da Exposição Histórica Itinerante, Ultramarina, Cartográfica e Iconográfica, comemorativa do IV centenário da publicação de os "Lusíadas". - Lisboa 1972.
Texto original e integral.
Clique na "imagem" para ampliar.

12/03/05

Moçambique - Aumento do número de voos intercontinentais...

TAP e LAM avaliam quarto voo semanal para Maputo.
As companhias aéreas portuguesa TAP e moçambicana LAM estão a avaliar o aumento do número de voos semanais entre Lisboa e Maputo, passando dos actuais três para quatro, disse hoje o ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano. António Munguambe afirmou que o seu Governo está aberto para a realização de um quarto voo e que "as duas companhias já estão a trabalhar nesse sentido".
Idêntica posição foi assumida pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações português, Mário Lino, que afirmou que a TAP "está disponível para avançar".
António Munguambe e Mário Lino presidiram hoje, em Maputo, ao lançamento do "payshop", um serviço de pagamento electrónico participado pelos CTT (Correios de Portugal), grupo Visabeira, banco Efisa e empresários moçambicanos.
Esta semana, o presidente da TAP, Fernando Pinto, disse em Maputo que a companhia aérea portuguesa pode assegurar desde já a quarta frequência para Moçambique e que o objectivo deverá ser o de ligações diárias entre os dois países.
"Estamos nos destinos certos, temos é de crescer nesses destinos.
Acho que se consegue crescer para um voo diário mas não depende só de nós", disse Fernando Pinto, durante o congresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que se realizou na capital moçambicana.
Nesse encontro de operadores turísticos foram desferidas fortes críticas à decisão do Governo português em avançar para a construção do aeroporto da Ota e exigidas diversas garantias para que a APAVT mude a sua posição de contestação.
Hoje, em Maputo, o ministro das Obras Públicas português, Mário Lino, desvalorizou as críticas, considerando que existe "muito ruído" em torno do projecto da Ota.
"Em vez de ser tratado de uma forma técnica, há muita luta partidária mas tudo há-de assentar", disse Mário Lino.
"Um aeroporto é um projecto que leva muitos anos a desenvolver.
Este projecto (da Ota) é para responder às necessidades do país daqui a 12 anos", acrescentou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Via: "Notícias Lusófonas" - 02/12/2005

12/02/05

O estado da Nação é bom ??????

No seu primeiro informe Geral à Nação, Armando Guebuza foi igual ao seu antecessor em seu último acto.
Em Abril de 2004, Chissano disse que a Nação `está bem´, na última terça-feira Guebuza só variou para dizer que `o Estado da Nação é bom´.
Num discurso interrompido sete vezes por ruidosos aplausos da bancada da Frelimo, o Presidente da República minimizou a asfixiante subida dos preços de combustíveis, a seca prolongada e o comportamento `atípico´ da divisa moçambicana, o Metical.
Pior: ignorou o Crime Organizado.
Curiosamente, deputados da Renamo-UE ficaram de pé quando Guebuza entrou na sala magna da AR, mas, para variar, não aplaudiram.
`Respeitamos a figura de Chefe de Estado e não o indivíduo´, comentou Eduardo Namburete, porta-voz da RUE, quando abordado pela reportagem do SAVANA.
O discurso de Guebuza aconteceu num ambiente ordeiro e carregado de civismo, longe de apitadelas e batucadas que a bancada da perdiz já proporcionou em cerimónias idênticas, no mandato de Joaquim Chissano.
Num discurso que, como já era previsível, dividiu opiniões, Guebuza exortou os órgãos da administração da justiça para que a tornem acessível a todos os cidadãos.
`Não basta que (...) os juízes e procuradores sejam competentes, céleres e incorruptíveis.
É preciso que também pareçam como tal aos olhos do nosso povo´, frisou Guebuza, lembrando o célebre Nicolau Maquiavel quando pregou que a mulher de César não basta que seja fiel, mas, também, deve parecê-lo.
Dedicou igualmente espaço á área da construção, reabilitação e manutenção de infra-estruturas, no qual considerou que está a registar avanços significativos.
Disse que o seu governo está a cumprir com a promessa de levar o desenvolvimento para as zonas rurais.
Numa comunicação de 22 páginas lida em uma hora, Guebuza dedicou dois parágrafos a lamentar os recentes acontecimentos sangrentos registados no pacato município da Mocímboa da Praia.
Guebuza disse que aqueles actos constituem um atentado á unidade nacional, frisando que, dentre outras armas, foi utilizado o tribalismo.
As confrontações entre activistas da Frelimo, polícia e simpatizantes da Renamo ocorreram após as eleições intercalares e ceifaram a vida a mais de uma dezena de pessoas...
fonte: SAVANA
Via: "Imensis"

12/01/05

Brasil - Novos tempos - Daspu versus Daslu ou...

A Daspu, grife lançada pela "ong" de prostitutas Davida, foi notificada anteontem pela *Daslu.
A megaloja de luxo paulistana, que há três meses foi investigada por sonegação e contrabando, considerou a criação da marca “um deboche que visou denegrir a imagem da Daslu” e ameaçou “tomar as medidas judiciais” caso a Daspu não mude seu nome em dez dias.
A Daspu contratou advogado para cuidar do caso.
* Para quem não sabe - A Daslu - loja de departamentos em área nobre de São Paulo só é aberta para compras a pessoas de alto poder aquisitivo, já que seus produtos das melhores grifes internacionais têm preços inacessíveis à maioria da população.
É frequentada pela "alta sociedade" (económicamente falando) brasileira e até o estacionamento privativo do edíficio tem custo elevado e de deixar o simples mortal rubro de humildade.

Novo estabelecimento hoteleiro em Pemba...



Grupo Visabeira vai investir 34 milhões de euros na hotelaria em Moçambique.
O grupo português Visabeira, com uma forte presença em Moçambique, vai investir mais de 34 milhões de euros em diversos projectos hoteleiros no país nos próximos cinco anos, anunciou fonte da empresa. Segundo Paulo Varela, presidente do conselho de administração da Visabeira-Moçambique, os projectos vão desenrolar-se em diversas províncias, acrescentando novos estabelecimentos aos cinco hotéis que o grupo já explora no país. Entre os novos projectos conta-se a construção de um "resort" no lago Niassa, Norte de Moçambique, que inclui um aeródromo internacional privado, uma reserva de eco-turismo e uma coutada para caça desportiva. O grupo Visabeira vai igualmente remodelar o hotel Indy, em Maputo, aumentando a sua capacidade para 150 quartos, e construir um estabelecimento hoteleiro em Pemba, capital de Cabo Delgado, norte, segundo Paulo Varela. A Visabeira está presente em Moçambique em diversos sectores, entre os quais os de hotelaria e restauração, televisão por cabo e construção civil.

MEMÓRIAS DAS ILHAS DE QUERIMBA...VI


Continuação daqui.

Referiremos, apenas, os versos que consideramos mais representativos e pertinentes para os objectivos do presente número:

EM KIMWANI:

VII
Senhor Governador epa rero catijira
Senhor Governador weto tijiwe cunssequera
Waca na walume pia tijiwe cunfuraira
Na wajire nawo wonse pia walawire nawo cunjira.

XVI
n'cate ya miaka mitano ipitire Wibo ykikuawa
na malundi
Tena ina nuro na kunuinra sana ata we raide
Halauwire nida akija akusaly akaide na akija
n'hene rero acuita cidade

XXVIII
Ofue tichukuro pakulo Governador weto
Kutikopecha n'zuruco kuandala nanhumba yeto
Alhamdulilai rabil halamina tichukuro ka buana
ieto tizidy
Kua naye sana hei Governo ieto.

XXIX
Governo weto atipenda kuelikuele kua
Aquitopoecha n'zuruco quila muno viassaka
Tiwandala manhumba ieto
Inquigua ince ilamuka, siwere kutenda
N'zungu admnistrador weto nanga zaribika.

XXX
Namuna iatipendire Governo ofue kussema atijiwa
Kapareka n'zuruko kawona, kamine Wibo
namuna yambyriwa
Yquiwa inte ya ybo piafua tikopechiwa
tiwandarira manhumba ieto mema awonia.

XXXI
Ofue tissema quinane wema watendire
Senhor administrador Bento
Senhor Governador atissemaia n'de matoto
Wibo aiwere na barabara yla n'jira basse noto noto
Para kuenanda n'ssana na masso ufungure
Ucopa kukuakula m'paca wenende patoto patoto.

XXXII
N'nhumba na barabara na luz pia ziwapo
Samby atijuze kurire neve pya aviquiwapo?
Senhor Governador tiwonere utungw wtitimizire
na ponte neio iwepo
Tipate magibo caribo nanga senhor administrador
Bento aripo.

XXXIII
Senhor administrador Bento katandessa vingue
Nhanhumba akulawa alamuka mengue
Governo aquimpa orde atendessa quino aifika
siko n'hingue
Nhanhumba mihã nato essire atiwalenga.

XXXIV
Sikuandariwa basse na n'hingue tijenguessa
Nhumba mihã nato nezo pya zissa
Tasse zibakire sazinamba kuikissiwa
Ezipa zissa pia nezo zankwikakarywa.

XXXV
Ziwapo zirykwimissywa samby na mawe
Cujlokotywa
Na n'hingue zimissywa na mite na utope
cupatiwa
Falá pyavy juhudi za Administrador weto noto
ari culaviwaiwo.

XXXVI
Fala quiniaruma za senhor administrador weto
N'de aquitafite chikuna, chiripo n'caiamueto
Aquititaia n'guvu yakutenda barabara pamoja
na n'nhumba zeto
Nacussema ka Governo tichiticuna n'caiamo
mweto.

XXXVII
Uwe Governador weto patissiquire camba
kuankuja
Atikukuriwala anta maramoja
Paticala ponce kukutajataja
Nofue tikiwa nahuzune n'ulo wepo kukaua kuja.

XXXVIII
Nihã na juhudy zeto pia tija cucuambira, na
viaticare naho admistrador weto
Pia wssiquira na viamandare cutenda
Pia cutitendera uwe Governador-Geral
Administrador na n'cauaque uwone camba
utassira.

XXXIX
Ofuepá tichanga na masso atikwanduala
Itichanguissa Wibo iweto atimona
Ativige aja camba akwa na wrwma nofwe sana
Nakutionera utungwe saca cuja cussigana.

XLI
Senhor Governador de Distrito Wibo
apenda sana sana
Na senhor administrador Carlos Bento
wacussiquizana
Estrada zitendiwa na luz pia zitawa
Eve muanavinuvi Wibo aviquidaniziriwa.

XLII
Cazi yatendyre sehor Adm. Weto atá
kussema atijiwa
Aquitenda camba preso wacwa
kafunguia
Cwa namuna yacazique walá apaná
ejiwa
Sivijy n'lunguw muanhewe conta quila
quino n'de ejima.

XLIII
Aquitenda 'nguvo paculo iakwajudary Wibo
Catiatia n'guvo pia catica wano
ya Ibo
Namuna yaquitenda kaze na macono iaque
Kussema aibo massikyne
Massiquine kutowa baraca Wibo.

XLIV
Administrador écare pakaia kustare
nhumba muake
Ie na n'cauake kila m'moja
aquicaziquira kuake
Juhwa na n-vula na machaca vikimuicira
muire muaque
Tango atiwene alá atissikire timona
noio iecaiaque.

XLV
Cuita banja na cuestudare senhor adm ei
estrada cutendiwa ianzina sya
dois de jan. na muaca waiaziwe 1970
Iwanwo miaca na miese sita na
suco kume nasaba.

XLVI
Massiquine, massiquine administrador weto
Issaca cuudira nhuma ei Wibo yeto?
Cajisse viaiquissaca culanda
inte zawenzeto
Tiwonerene damby umue
na senhor Governador weto.

XLVII
Na wanaweto ku escola wakizide
kwa m'mbere
Tilomba fadile na culebela ka kurira
senhor governador
Mafalume wakulo wazani mwone
mukkwmbukire
Kawamkussa senhor administrador
manhumba mengue abaquire atimarize.

LVIII
Wibo wemawaque kwassema atissa
Apikire kwa miaca mine cuja sambe
acua inhénhe cabissa
Catajudare senhor Administrador na cufurahica
Senhor Adm.Carlos Bento wema aumuissa.

LXI
Caciquine Wibo ieto ikissaka kwa viema sana
Senhor Adm. Catitaira luz
Nofué timpa mazina awakulungwa wakiwapo
baida muinti mueto wenhe nchima
Na catitaira pia kwakila barabara
nhipia apita once afioma.

LXII
Uwe Governador nculo weto wano wako
tissikire
Iacutissikira basse na utungutihonere
Senhor adm. wako tukulebela utassire
Nenza manhumba yanzire kujenga
noio atimarizire.

LXIII
Umue uafalume uakulo mure mabare ieto
Mutissuamihe chaticossa nde
curira cueto
Tafadale, tafadale ofue wajinga atina dereto
missintikine muno qauidiquica arira chaputo.

LXIV
Tafadali aje senhor admnistrador ua
uruma na moio muema sana
Aquija sana uruma Wibo aitafitiwa tena
Wazungw wengue, uaja na kuona wa
quiona
Fala ehio nakuja, Wibo yanza
kua sana.

LX
Nhenguine zanzire sambyzire
mapicho wawo
Umue mafalume uakulo n'de mussaca
kuijiua kuissa kuwao basse

Atina kacussema
Novi indi kuissa kuwao.

EM PORTUGUÊS:

VII
Senhor Governador- Geral hoje nos visitou
Se Governador- Geral para ti vão sorrisos
Mulheres e Homens agradecidos
Até a quem vos acompanha

XVI
Nos cinco anos do passado, a ilha do IBO
andava de gatas
Satisfeitos estamos até à presente data
Até a população agradece pelo novo cheiro
Dos antigos ausentes, chegando nesta data
chamarão como cidade

XXVIII
Aqui reunidos senhor Governador, agradecidos
estamos pelo empréstimo do dinheiro que nos tem dado para arranjo das nossas palhotas
Muito e muito obrigado, mais uma vez
agradecidos
Que continue a sua ajuda para o nosso bem-estar.

XXIX
Estimados somos pelo nosso Governo
Pelo empréstimo que nos dá conforme o nosso
desejo, para a construção das nossas antigas palhotas que se encontravam em ruínas
E que hoje se encontram em boa conservação.
Sem o muito interesse do nosso administrador nenhum de nós casa teríamos.

XXX
Conforme somos estimados pelo nosso Governo não sabemos até explicar
Tendo a máxima confiança pelo que ouvido
dos habitantes do Ibo, enviou-nos dinheiro
Todos nós fomos abonados, consertando as nossas
casas que hoje são admiradas.

XXXI
Não temos palavras para falar da bondade e do
trabalho que fez o nosso administrador Bento
Senhor Governador de tudo o que estamos a
explicar isto é pouco. A nossa Vila do Ibo nunca teve estradas a não ser caminhos apertados
Mesmo caminhando com os olhos abertos
Tínhamos medo de nos aleijar, só caminhando devagar.

XXXII
Casas, estradas e electricidade já temos
Não podemos chorar se tudo isto não existia?
Para benefício completo senhor Governador a
ponte necessitamos
Que nos dê uma breve resposta resposta antes da
saída do nosso administrador .

XXXIII
Muito fez na ilha o senhor administrador
As ruínas mais antigas da zona urbana algumas
já estão reconstruídas
Recebendo ordens do nosso Governo imediamente
Foram cumpridas
E não se contado com 300 casas já concluídas.

XXXIV
Não só reconstruídas como as que construímos
E as novas 300 palhotas já concluídas
Não incluindo as ainda em construção,
Aquelas são concluídas já habitadas.

XXXV
As novas que estão em construção, o material
está a a ser aprontado
E muitas de pau-a-pique estão sendo maticadas
Destas referidas palhotas do nosso actual
empréstimo, mas devido graças ao nosso
Administrador que nos deixará para sempre.

XXXVI
A grande bondade do nosso administrador
Sempre procurou saber o que se passa e o que
há dentro da nossa Ilha
Com todo o gosto e vontade fizémos estradas e
e nossas palhotas
Comunicado sempre foi o que se passa dentro
da Ilha.

XXXVII
A população do Ibo quando teve conhecimento
da sua vinda
Ansiosos estávamos à sua espera
Onde que estejamos não deixamos de citar o seu
nome
Pela sua demora e vinda estivémos sempre
preocupados.

XXXVIII
Aque unidos pedimos para que falamos da
forma como estamos com o nosso administrador
E de todas as ordens dadas, sempre por ele
são cumpridas
Pedimos ao Senhor G.Geral que nos deixe mais
Tempo o nosso administrador bem como a sua
esposa.

XXXIX
Tristes estamos neste momento e com os olhos
inflamados,
Tristeza essa por não sabermos quem
virá continuar com os melhoramentos do nosso
Ibo
Por não sabermos de que virá terá o mesmo
interesse e a mesma vontade connosco
E de ter muita pena e interesse daquilo que está em andamento

XLI
O nosso Governador de Distrito muito estima
o nosso Ibo
E com grande entendimento do nosso adm.
Carlos Bento
Estradas construídas e luzes eléctricas foram
montadas
Nunca o nosso Ibo teve essa esperança.

XLII
O grande esforço que fez o nosso Adm.
nem sabemos explicar
Trabalhou para o Ibo como se fosse um preso
E com a atrapalhação que ele tem
Ninguém sabe explicar
A não ser Deus Nosso Senhor que está a par de
tudo.

XLIII
Fez um grande esforço e interesse para o nosso
Ibo, tendo toda a população acompanhado tal
esforço
Trabalhava com as suas próprias mãos
Se tal contarmos é uma grande vergonha
Na inveja de alguns o Ibo nunca tem sorte.

XLIV
O senhor Administrador nunca esteve sossegado
na sua residência
A população inteira sempre recorria a ele e à
esposa
Com sol, chuva e sofrimento para ele era o pão de
cada dia
Ele é único porque nunca vimos nem ouvimos um
igual.

XLV
Pelos estudos das estradas organizou uma
banja em
2 de Janeiro de 1970
Quando principiou perfazendo até esta data
2 anos, 6 meses e 17 dias.

XLVI
Coitado, coitado do nosso administrador
O nosso Ibo voltará a atrasar?
Já que estava em andamento como
outras nossas terras vizinhas
Senhores Governadores tenham
Compaixão de nós.

XLVII
Nos estudos os nossos filhos andam
adiantados
Pedimos e choramos perante os senhores
Governadores
Como os maiores pensem e lembrem-se
de todos nós
Pedimos a estadia do nosso administrador para
a conclusão das nossas palhotas.

LVIII
Da beleza do Ibo não acabámos de informar
Quem passou há quatro anos atrás, chegando
hoje desconhece-o
Pela ajuda do nosso administrador Carlos Bento, a
bondade que nos deu far-nos-à renascer.

LXI
Em ritmo seguia a nossa Ilha do Ibo
O nosso Adm. montou-nos luz eléctrica
E pelas estradas que ele abriu demos
nomes dos nossos antepassados
E tendo colocado nas respectivas estradas os
Nomes para serem lidos por quem passar.

LXII
Oiça-nos senhor Governador-Geral
Não só nos oiça como tenha
compaixão de nós
Pedimos para que nos deixe com o nosso adm.
Para nós terminarmos as obras em
execução.

LXIII
Vós grandes autoridades em nossa frente, desculpai-nos pelos nossos choros
Nós aqui reunidos e incultos pedimos as nossas
máximas desculpas
Não desconhecem de que precisa chora
Para todo o mundo.

LXIV
Deus queira que venha um adm. idêntico
ao nosso
Não vindo um igual o Ibo nunca mais se tratará
Porque há muitos que por aqui passaram
, viram, conheceram e nada fizeram
Mas logo com a vinda deste nosso adm.
O nosso Ibo começou a desenvolver.

LXVI
Das novas estradas principiadas não sabemos
o seu final
Vossas Exªs é que saberão informar

Nada mais temos a dizer
Por daqui damos ponto final.

Para além das obras planeadas, algumas já concluídas e outras em fase de concretização, que muito contribuíram para a afirmação da sua auto-estima, a população há muito que sonhava com uma ponte que ligasse o Ibo às terras firmes, tal como se fizera na ilha de Moçambique.

O problema mais uma vez era colocado às mais altas autoridades de Moçambique em visita de trabalho à bicentenária vila do Ibo, sendo o pedido feito nos seguintes termos:
EM KIMWANI:
XXII
Tikulebela pia camba via tijire muinte mueto
Uano uerofi pia na uazungu weto
Tilebela fadile mititaire ponte
hei Wibo eto
Yquipita mikukuta camba inte za
wenzeto.
XXV
Senhor Governador-Geral indinkulungua
wa inte
Tiuankulebelia fadile nofwé kaia
eto ywempo ponte
Mutende n'guvo pia tipate
kaia ieto ponte
XXVII
Wazungu pia mujire ua uakulo
ticikirizeni via tirina tena
Wzune n'kulo kutowwa kupata ponte
Wibo ynte ia mida pakulo
Awa Senhor Governador tukukolane mahulo.
XLIX
Wibo mussasse nhuma achi kissirua
wawa na mama
M´bana quissirua cha n´sumbije
achassiué nhuma?
Muno aquipongola assoqueriwa?
Neie n'de pajuje kupiriwa? Kulamuka
ka quissiriwa sana iwepo ponte
ilungue n´rima.

EM PORTUGUÊS:
XXII
Pedimos mais uma vez aqui reunidos
Em que todos, pretos e brancos
Pedimos um grande favor a V.Exª
Que nos faça uma ponte nesta nossa ilha do Ibo
A passagem de carro que seja como nas outras
terras irmãs.
XXV
Senhor Governador-Geral mais uma vez
Pedimos que na nossa terra uma
ponte de travessia exista
Que nos faça esse grande favor que
satisfeitos por toda a vida estaremos.
XXVII
Meus Senhores de grande honra aqui
reunidos, oiçam os nossos choros
Tremendos para a nossa Ilha mais
antiga não possuir até à data uma ponte
Senhores Governadores ouçam-nos por favor.
XLIX
Como pai e mãe não deixem atrás
a ilha do Ibo
Por que não deixam atrasada a ilha de
Moçambique?
Somos nós rejeitados?
Supomos que não, como o velho Ibo está nas
suas razões de receber o bom trato que merece,
Trato esse que só com uma ponte ligando as terras firmes.
Com a saída do Ibo do autor deste trabalho, as acções ligadas à construção de arruamentos e à melhoria da habitação continuaram.
Mas com o 25 de Abril de 1974 e a independência de Moçambique, o processo foi interrompido. Contudo, a frutuosa experiência ficou, podendo, a qualquer momento e lugar ser retomada.
Semelhante experiência apenas conhecemos em Moçambique, uma realizada na cidade de Nampula, por Alexandre Cancelas.
A par das acções referenciadas, outras tiveram lugar, que neste momento se lembram. Concederam-se empréstimos, com base num outro Fundo (de 25.000$00), a pescadores e a ourives, destinados à aquisição de redes de emalhar para os primeiros e moedas de prata e algum material artesanal para os segundos. Conseguiu-se, igualmente, a cedência gratuita, por parte da Fundação Gulbenkian, de algum material para os ourives. Pelo menor número, aqueles empréstimos não tiveram resultados tão palpáveis como os anteriormente referidos, mas de qualquer modo, contribuíram para a manutenção de duas actividades artesanais com certo peso na economia do Concelho do Ibo.
A experiência aqui relatada, embora tanta vez agradecida publicamente pela população (1), só foi possível devido ao empenhamento e à ajuda dessa mesma e tão generosa população. Ela apenas vale e serve para mostrar como sempre é possível encontrar soluções para problemas que, tanta vezes, parecem insolúveis. Umas vezes por falta de vontade política ou incapacidade das autoridades responsáveis pelo bem-estar da colectividade, outras por insuficiência de meios materiais.
O relativo êxito alcançado pelas acções desenvolvidas na ilha do Ibo, entre 1969 e 1972, nos domínios referenciados, ficou a dever-se à influência conjugada de vários factores:

1 - Haver da parte da autoridade administrativa um razoável poder de observação e de preparação em etnografia, etnologia ou antropologia; que "gostava das populações que servia"; e possuia a capacidade de respeitar e de entender, correctamente, os valores fundamentais que caracterizavam e tipificavam a vida dessas populações, pondo de parte, até onde era, humanamente, possível o seu BIAS, o seu euro-etnocentrismo;

2 - A natureza insular do espaço que serviu de base ao desenvolvimento levado a efeito - limitativo da mobilidade geográfica -, aliada aos sectores de economia praticados, com relevo para a pesca e serviços, que deixavam mais tempo disponível às populações que, assim, aderiam mais, facilmente, às solicitações de cooperação e inter-ajuda que lhes eram dirigidas. Grande parte dos trabalhos foram realizados aos Sábados e Domingos, dias em que a maioria da população activa estava dispensada seus afazeres profissionais. No caso da economia ser, predominantemente, ligada à agricultura as coisas já não seriam tão fáceis, dada as exigências constantes de tempo que tal actividade reclama;

3 - Estar-se perante uma população quase 100,00% islamizada, em que as hierarquias religiosas, ao exercerem uma autoridade e uma influência, quase, sem contestação, desempenharam papel relevante na gestão dos recursos humanos necessários em cada uma das fases dos trabalhos;

4- Ter havido em relação ao projecto um apoio incentivador por parte das autoridades distritais, especialmente, destas, e provinciais que, para além da ajuda financeira, face às suas características inovadoras, na Colónia, prestaram valiosa contribuição na difusão do empreendimento, tanto dentro como fora de Moçambique.


Em todos os países, mas especialmente entre aqueles em que encontramos a denominada pobreza generalizada, existe a potencialidades das populações, muitas vezes em estado latente, que é preciso despertar para as tornar manifestas. A sua ajuda efectiva e participada constituem valiosos recursos que esses países têm de aproveitar, muito sabiamente, para que possam aumentar o bem-estar e qualidade de vida dos seus cidadãos.

A experiência em que o autor deste modesto trabalho participou, e que, aqui, deixa um sucinto testemunho, embora modesta, mostra bem como é possível, com a vontade e cooperação de toda uma Comunidade e seus dirigentes, encontrar soluções para problemas que parecem sem respostas e para as necessidades sem satisfação (2).
(1) - População que nos alcunhou de mzungo m'bara bara, ou seja,o senhor das estradas.
(2) - Aqui não colocamos a questão de saber se se tratava ou não de uma Antropologia ao serviço do Governo Colonial. Trabalho de campo idêntico ao que realizámos no Ibo, foi por nós efectuado em muitas localidades portuguesas, depois de 1975.
Por Carlos Lopes Bento - Antropólogo e Professor Universitário.
Este trabalho teve como base uma Comunicação* apresentada, em 26 de Maio de 1992, no Centro de Estudos Africanos, da Universidade Internacional, no Colóquio temático "Experiência Portuguesa em África. Encontro Multidisciplinar".*A dita Comunicação foi publicada In Separata do Boletim da S.G.L, série 115, nºs 1-12, Jan.-Dez., de 1997, pp 1757.
Mais trabalhos de Carlos Lopes Bento aqui:
http://geocities.yahoo.com.br/quirimbaspemba/
Clique nas fotos para ampliar.
Conclusão!
A História de Pemba em texto e Imagens é uma nova página da Home Pemba que poderá ser vista aqui - http://geocities.yahoo.com.br/historiapemba/