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4/27/10

Poemas de Glória de Sant'Anna - MOTIVO


Motivo

Tudo o que vês
não é nada:
ou uma nuvem
ou uma palavra.

Tudo o que ouves
nada mais é:
o vento é lesto
e corre breve.

O que não vês
nem sabes mesmo
é que importava
se houvesse tempo.

Glória de Sant'Anna
Ligação a Facebook - Glória de Sant'Anna.

11/22/09

Numa tarde de domingo...


(Clique na imagem para ampliar)

QUADRO

tanto oiro na tarde
escorrendo do poente

as silhuetas das árvores
são fímbrias de poemas

e quantos horizontes
me esqueceram?

- GLÓRIA DE SANT'ANNA, in Algures no Tempo.

(Wonderful Africa Chill Out Music - Video "partilhado" por Leonor D'Orey/FaceBook)

8/27/09

Glória de Sant'Anna na conjunção da poesia moçambicana

(Clique na imagem para ampliar)

Eduardo Pitta, em crónica recente, escreveu sobre a relevância da poetisa Glória de Sant'Anna na expressão da verdadeira poesia Moçambicana. Por mencionar a saudosa poetisa do mar azul de Pemba, transcrevo o texto publicado no blogue "Da Literatura":

""Agora que o n.º 83 [Setembro] da LER já está na rua, aqui fica a crónica Ser ou Não Ser, que publiquei na minha coluna Heterodoxias, no n.º 82.

A morte recente de Glória de Sant’Anna pôs de novo em pauta a questão de saber o que significa ser um poeta moçambicano. A discussão vem do tempo em que tais formalismos eram motivo de querela. Tenho memória das polémicas entre Eugénio Lisboa e Rodrigues Júnior. Não me vou alongar, mas para que o leitor não perca o pé, fica dito que as teses e antologias de Alfredo Margarido e Luiz Forjaz Trigueiros eram fonte de atrabílis. Contra ambos, Lisboa foi curto e grosso: «Dizer aos nossos divulgadores metropolitanos que a poesia em Moçambique é outra coisa, que a poesia, mais simplesmente, é outra coisa; que se deixem disso, se o fenómeno literário os não interessa seriamente como literatura...» O inventário era sulfuroso.

Agora, na morte de Glória de Sant’Anna, jornais e agências telefonam a inquirir da sua importância “no contexto” da poesia moçambicana. Não sei, não estava lá, mas não estou a ver o Monde a perguntar pela importância da Duras “no contexto” da literatura indochinesa, ou o de Derrida “no contexto” da filosofia argelina. Aliás, ninguém indaga da importância de Fernando Gil e José Gil para a filosofia moçambicana!

Quer isto dizer que não há poetas moçambicanos? Claro que há. O que não faz sentido é meter tudo no mesmo saco. São indiscutíveis poetas moçambicanos Rui de Noronha (1909-1943), José Craveirinha (1922-2003), Poeta Nacional por aclamação e Prémio Camões em 1991, Noémia de Sousa (1926-2003), Rui Nogar (1932-1993), Virgílio de Lemos (n. 1929), Heliodoro Baptista (1944-2009), Jorge Viegas (n. 1947), Gulamo Khan (1952-1986), Luís Carlos Patraquim (n. 1953), Eduardo White (n. 1963) e outros. Verdade que Noémia de Sousa viveu em Lisboa a partir de 1951, que Virgílio de Lemos continua em Paris desde 1963 (os poemas anteriores ao exílio assinou-os com o pseudónimo de Duarte Galvão), e que Luís Carlos Patraquim deixou Moçambique em 1986.

Nada em comum com os primeiros expatriados: Salette Tavares (1922-1994), que veio para Lisboa em 1932; Alberto de Lacerda (1928-2007), que saiu de Moçambique em 1946 e viveu em Londres a partir de 1951; e Helder Macedo (n. 1935), que saiu de Moçambique em 1948 e vive em Londres desde 1960. Aliás, Londres tem sido um sorvedouro de moçambicanos: Rui Knopfli também lá viveu entre 1975 e 1997.

O busílis marca quem lá ficou até ao ano da independência. Isso acrescenta à lista uma série de nomes. Os mais conhecidos são Rui Knopfli (1932-1997), Glória de Sant’Anna (1925-2009), João Pedro Grabato Dias (1933-1994), que se desdobrou pelos heterónimos Frey Yoannes Garabatus e Mutimati Barnabé João — ficou célebre a ira de Samora Machel quando descobriu que o “guerrilheiro” que dava voz ao povo era, afinal, o seu amigo pintor António Quadros —; Sebastião Alba (1940-2000) e Lourenço de Carvalho (n. 1941). O embaraço da crítica é evidente. Como situar os pied noir do Império? Curiosamente, nunca vi a questão colocada relativamente a Angola. Mas Moçambique fica do outro lado do mundo.

Em Reflexões sobre o exílio (2001), Edward Said afirma que «Ver um poeta no exílio — ao contrário de ler a poesia do exílio — é ver as antinomias do exílio encarnadas e suportadas com uma intensidade sem par.» Se a isto juntarmos o que o mesmo Said disse antes de morrer, «ainda não fui capaz de compreender o que significa amar um país», temos o quadro em toda a sua crueza.Tendo como pátria declarada a língua portuguesa, à revelia da identidade nacional, Knopfli (natural de Inhambane) pagou caro a escolha de entender, como T. S. Eliot, que as literaturas pátrias compõem «uma ordem simultânea» (cf. The Sacred Wood, 1976). Sucede que a insistência nos rótulos — moçambicano, albicastrense, etc. — oblitera a totalidade da literatura. Não admira portanto a desorientação com Glória de Sant’Anna, voz ática que dos matos de Pemba fez a síntese de Sophia com Cecília Meireles.""

  • Outros link's deste blogue para "Glória de Sant'Anna" - Aqui!

8/21/09

Glória de Sant'Anna - "Trinado para a noite que avança" é seu décimo sexto e último livro...

(Clique na imagem para ampliar)
Já se encontra publicado o décimo sexto e último livro da poetisa do mar azul de Pemba, GLÓRIA DE SANT'ANNA.
Amigos e leitores interessados em adquirir esta derradeira obra (edição particular) da saudosa poetisa, poderão fazer o pedido para Inez Andrade Paes, e-mail inezapaes@yahoo.com.br
.
MÁGOA
.
não vêdes
que vou a caminho da saida
.
e que por isso
conto coisas que me são queridas
.
e não contaria
.
se não fosse
esta aura de espanto
e de
espectativa
.
não vêdes
que a solidão trazida
me cobre a face os ombros
e toda a vida
.
que por ser um resto
ainda é consentida
- Glória de Sant'Anna, in "Trinado para a noite que avança", edição autor, 2009, p15.

  • Alguns post's deste blogue que referem Glória de Sant'Anna - Aqui e Aqui!
  • Link's para Glória de Sant'Anna na net - Aqui; Aqui e Aqui!

7/02/09

Apontamentos do Tito Xavier: Festas da Cidade de Porto Amélia no ano de 1968

(Clique na imagem para ampliar)

Este documento histórico foi publicado pela Câmara Municipal de Porto Amélia nas Festas da Cidade em 1968 e é da autoria da saudosa poetisa Glória de Sant'Anna.

Recordo ainda que foi Glória de Sant'Anna uma das fortes apoiantes da minha decisão de termos na Câmara um PELOURO DA JUVENTUDE, com um vereador jovem - Carrilho, que participava nas sessões e votava como qualquer outro vereador!

Segundo a imprensa da época, a Câmara Municipal de Porto Amélia era considerada a mais arrojada e avançada de todo o Moçambique, tendo sido também a primeira Câmara a estar presente com um Stand dedicado ao turismo e artezanato na FACIM na então Lourenço Marques.
- Por Tito Xavier*

* O autor deste apontamento Oficial da P.S.P aposentado e ainda piloto de aviões e helicópteros em Cabo Delgado foi, à época pré-independência, um dos mais eficientes e produtivos, em termos de desenvolvimento, presidentes da Câmara Municipal de Porto Amélia. Pemba, que foi Porto Amélia, está hoje estruturada arquitetonicamente, em plano de urbanização desenhado na gestão municipal de Tito Xavier e, toda a sua beleza atual se deve em muito a esta figura importante, de destaque e imerecidamente esquecida nestes "novos tempos", entre outras.
Tentaremos, futuramente, trazer aqui para registro, notas sobre seu trabalho como Presidente da Câmara Municipal de Porto Amélia.

  • Festas da Cidade de Porto Amélia no ano de 1968 (documento "pdf") - Aqui!

6/10/09

Sem palavras transcrevo palavras... Ainda GLÓRIA DE SANT'ANNA

Clique na imagem para ler o texto impresso do "Jornal de Válega", edição do dia 8 de Junho de 2009, escrito por Jacinto Guimarães.

Válega continua de luto. Assim como muitos de nós!

6/03/09

GLÓRIA DE SANT' ANNA: UMA REFERÊNCIA CULTURAL DE CABO DELGADO

(Clique na imagem para ampliar. Um pouco na penumbra, podemos vislumbrar a também já falecida poetisa moçambicana Noémia de Sousa)

Com o seu passamento, perdeu-se uma muito ilustre e incansável estudiosa que muito trabalhou para divulgar, especialmente, através da poesia, as memórias das gentes e terras de Cabo Delgado, que muito amou.

Para além de Porto Amélia, hoje, Pemba, dedicou especial atenção às Ilhas de Querimba, com especial relevo, para a histórica ilha do Ibo, que visitou inúmeras vezes, para melhor se informar sobre a sua realidade sociocultural.

Recordo, com saudade algumas dessas suas visitas destinadas à recolha de algumas lendas e tradições, e, como a minha homenagem e, em sua memória, seja-me permitido que do seu livro "Algures no tempo" extraia o poema Quirimbas, dedicado a Ingamo Moja, geronta mwane, que então entrevistou, na ilha do Ibo, em 1969:

QUIRIMBAS
A Ingamo Moja(1)

tranquila
índicas nos véus do tempo
guardam faces
de verdes olhos
e em segredos
de transparentes mantos
falam de búzios e oiro
e dos necangas
contam histórias
da história de memória
e vestem-se de lendas
e de encantos.

(1) Mulher velha do Ibo, de uma beleza intensa. As feições, os olhos profundos, tudo emana um denso magnetismo de mistério e sabedoria. (p.26)

No seu livro "Ao Ritmo da Memória" que nos relata a dita visita, Glória de Sant'Anna, fornece-nos um excelente perfil da sua ilustre entrevistada:

"... ... ... ... E entra na sala uma mulher velha vestida de panos de tons escuros. Usa um lenço do mesmo tecido, posto como um turbante leve com uma ponta caída.

É Ingamo Moja.

Magra, pequena, de malares levemente marcados, de uma beleza deslumbrante que se concentra nos olhos rasgados para as fontes, profundos, que de repente me parecem claros. Nariz perfeito. Boca firme e de contorno alongado. pele de cor de cobre escuro.

Uma presença calma, de ínicio vagamente desconfiada e desdenhosa, mas imediatamente tornada uma personalidade forte e cativante de que recolho sem saber porquê, uma ternura súbdita." (p.24)

Termino estes breves, mas sentidas notas, enviando a seus filhos e demais familares os nossos sentidos pêsames.
Que Deus tenha em descanso a alma da nossa querida poetiza e amiga Glória de Sant'Anna.
- Carlos Lopes Bento, Almada - Do blogue "São Paulo o Colégio", 03 de Junho de 2009
  • Quirimbas o Paraíso - Aqui!
  • Glória de Sant'Anna - Aqui!

6/02/09

GLÓRIA DE SANT'ANNA - A eterna poetisa do mar azul de Pemba.

(Clique na imagem para ampliar)

Partiu esta madrugada nossa Querida Professora, Amiga e Poetisa, Glória de Sant'Anna.
A notícia veio até mim por este pequeno e simples texto:

"... É com profunda dor, que te venho anunciar o falecimento da nossa Mãe.
Morreu às 4 horas da madrugada do dia de hoje..."

Não é fácil falar ou comentar quando o coração está apertado, amargurado com mais esta passagem da vida que envolve e atinge um ser humano de valor sentimental imensurável para muitos de nós que aprendemos a caminhar na vida pela força e ensinamentos recebidos de suas delicadas mãos sempre dadas às nossas, desde os tempos da infância.

Só consigo dizer que jamais esquecerei seu olhar terno, suave, sua voz tranquila, meiga mas firme e de palavras inteligentes, doces, sempre doces, repletas de poesia e sabedoria...

Jamais deixarei de a considerar minha Querida Professora, quase uma segunda Mãe...

Jamais deixarei de a considerar a minha Querida e Eterna Poetisa do Mar Azul de Pemba...

E é com lágrimas nos olhos, com imensa tristeza, com uma tremenda saudade que não tem fim, que, aqui de longe, a revejo no meu imaginário no meu último abraço, no meu último adeus terreno, ciente que a reencontrarei sempre em meus sonhos e na poesia de todos os entardeceres que aprendi a descobrir com a beleza de seus versos e com a generosidade que emanava de seu coração de poetisa, professora e Mãe.
- J. L. Gabão, 02 de Junho de 2009.

Em tempo: Que a beleza e força espiritual de D. Glória (como sempre e carinhosamente por nós era chamada), que são eternas, nos inspire a todos, seus Amigos, assim como a seus Filhos e Familiares, a superar a saudade que fica!

Quando o n'pure chega
É madrugada e o n'pure voltou e canta
para o vermelho-laranja do horizonte
e o silêncio em volta dos telhados
é longo e doce
Uma linha de fumo branco sobe
da fogueira do guarda envolto na capulana escura
e a folhagem parada freme de súbito
ao grito do n'pure
Em redor dos troncos tombaram
as primeiras-tímidas flores da acácia rubra
durante a noite (penso)
ou soltas pelas asas leves do n'pure
- Glória de Sant'Anna - "Amaranto".

  • Da Literatura: GLÓRIA DE SANT'ANNA 1925-2009 - Aqui!
  • 7 registos de Glória de Sant'Anna (Fundação Calouste Gulbenkian) - Aqui!
  • Batuque ao longe - Aqui!
  • Egoísmo - Aqui!
  • Glória de Sant'Anna - Aqui!
  • Glória de Sant'Anna - uma mulher sensível - Aqui!

5/26/08

Glória de Sant'Anna - FELIZ ANIVERSÁRIO !

(Clique na imagem para ampliar)
No aniversário da poetisa do mar azul de Pemba, referência de muitos de nós que fomos seus alunos, aqui deixo um abraço ainda quente e com saudades... PARABÉNS PROFESSORA GLÓRIA DE SANT'ANNA !

11/20/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...V

Sobre o plagio da capa do livro "Lied para Yonnis-Fred e Maelle (Paternidade, Morte e Quotidiano, Construções no Mar, em Terra e no Ar...)", diz-nos o autor, Rafael da Conceição, nesta terça-feira, 20 de Novembro de 2007:
.
Nos últimos dias tenho sido solicitado para intervir num debate em curso há cerca de duas semanas sobre capas de livros.
Em matéria de factos: A Imprensa Universitária publicou em Setembro de 2007 um livro meu com o título “Lied para Yonnis-Fred e Maëlle (Paternidade, morte e quotidiano, construções no mar em terra e no ar...)”.
Em Novembro deste mesmo ano foi publicado um livro da autoria da Professora Marilda da Silva com o título “Docência e Investigação. A dor e a delícia de ser o que é”.
As capas dos dois livros são idênticas.
Uns dizem que elas possuem alguns elementos comuns, outros que são similares, outros ainda que são iguais.
Na verdade trata-se da mesma capa. O que é inabitual em termos de edição. Estamos por isso perante um caso de plágio.
Não se trata de apenas uma “copiazita”, não se trata também de “caça às bruxas”.
Na realidade estamos diante de um facto dramático, trágico, vergonhoso, triste, mesmo se há sempre dramas maiores do que outros.
Neste caso ninguém matou ninguém. Mas matou-se a capa do meu livro.
Trata-se de encontrar os verdadeiros culpados desta situação.
Sinto-me realmente muito triste porque enquanto professor não gostaria que os meus estudantes fizessem plágio, até nem mesmo copiazitas.
Este facto coloca-nos mais uma vez diante da questão ética da responsabilidade do intelectual.
Eu disse que os factos são claros, por isso a minha editora, a Imprensa Universitária, deve vir a público explicar o que se passou e corrigir a situação, isto é, fazer o necessário para que a capa do segundo livro seja alterada. Porque de outra maneira, a ter que encontrar responsáveis acabaríamos por concluir que o responsável sou eu Rafael da Conceição, uma vez que não há outros.
É uma questão de dignidade. Mesmo sabendo que definitivamente a Imprensa Universitária não foi a editora do segundo livro.
Entre inatenções, esquecimentos, entre tentativas de banalizar, menorizar, desvalorizar, relativizar, minimizar e conformar-se com as “nossas insuficiências” e por outro lado pensar nas trágicas consequências deste plágio, naturalmente que eu me situo nesta última posição. Porque o livro é meu.
Imaginemos então que o segundo livro tivesse sido o primeiro a ser lançado. O que seria de mim?
E agora falemos sobre livros. Sim, há livros bons e livros maus, livros que têm por destino prateleiras e livros que vão para o caixote de lixo.
Tive um velho professor já falecido na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais que me dizia que também se aprende com os maus livros. Nas minhas estantes tenho-os muitos.
Agradeço a todos aqueles que nos chamaram a atenção para a gravidade deste plágio de capas e em especial à pessoa que descobriu em primeiro lugar o plágio em questão.
Definitivamente e para terminar: Acho que só poderemos “fumar”, “beber”, comer, cantar, dançar, pular quando a capa do segundo livro for alterada. E eu espero por esse momento. Rafael da Conceição
Terça-feira, 20 Novembro, 2007
.
O que se publicou anteriormente sobre este plagio:

  • 12 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 13 de Novembro de 2007 - Moçambique Para Todos - aqui !
  • 14 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • 15 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - Ma-Schamba - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - Vouguinha - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 17 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • 18 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !

11/18/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...IV

Para quem acompanha o que se noticia e comenta na blogosfera sobre o plagio da capa do livro de Rafael da Conceição "Lied para Yonnis-Fred e Maelle (Paternidade, Morte e Quotidiano, Construções no Mar, em Terra e no Ar...)":

  • 12 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 13 de Novembro de 2007 - Moçambique Para Todos - aqui !
  • 14 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • 15 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - Ma-Schamba - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - Vouguinha - aqui !
  • 16 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • 17 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !

11/16/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...III

Para que, o "conveniente" silêncio não permita o esquecimento, transcrevo do Ma-Schamba:
.
"Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007
Um caso, que não será de fazer cair o prédio Pott, mas que é desagradável. A Imprensa Universitária que vem trabalhando pior do que o que seria desejável (e o menor dos defeitos não será o de não distribuir os livros que edita) deu em auto-plagiar-se. Podemos encolher os ombros e dizer que não é muito grave que o departamento gráfico de uma editora reutilize ideias gráficas que lhe são dadas por um autor publicado? Talvez. Reduzimos tudo a descuido e pronto. Mas sendo uma imprensa universitária, aqui mesmo ao lado, com que cara é que amanhã nós professores vamos dizer aos alunos para não mergulharem na internet em busca de trabalhos para plagiar? Não, não é descuido. É atitude. Condenável, em particular por ser cá em casa.
posted by JPT at 1:47 AM"
.
Sobre o mesmo tema:

11/15/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...II

"O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons"
.
Para que, o "conveniente" silêncio não permita o esquecimento, saliento:

11/12/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...

Em Setembro último citei aqui o lançamento do livro "Lied para Yonnis-Fred e Maelle (Paternidade, Morte e Quotidiano, Construções no Mar, em Terra e no Ar...)", autoria de Rafael da Conceição, um texto sobre (antropologia d)a morte com a participação da designer Andrea Andrade Paes, companheira comum de nossos folguedos de adolescência na então Porto Amélia.
Foi lançado a 18 de Setembro, pelas 10 horas da manhã na Universidade Eduardo Mondlane, campus universitário, anfiteatro 2501 do novo Complexo Pedagógico e apresentado por Carlos Serra e José Teixeira...
Surgem hoje, em Maputo, de autoria respectivamente da brasileira Marilda da Silva e do sociólogo moçambicano Luis Cezerilo os livros "Docência e Investigação: a dor e a delícia de ser o que é" e "Diz o que é: príncipio geral da sociologia".
Até aqui tudo normal...a não ser a polémica que vai cercando o "Docência e Investigação" quanto à criatividade gráfica da capa da obra, em muito e como se pode comprovar na imagem acima, originada na capa do livro de Rafael da Conceição.
Para os Pembistas que conhecem bem a lisura ética de Rafael da Conceição e Andrea Andrade Paes, transcrevo do Diário de um Sociólogo o "diálogo" originado pela revolta justificada de Andrea Paes:
  • Andrea Paes - É com bastante indignacão, que vejo, que a capa do livro de Marilda da Silva, é um DESCARADO PLÁGIO da capa do livro do Professor Doutor Rafael da Conceição, "Lied para Yonnis-Fred e Maëlle (Paternidade,morte e quatidiano. Construcões no mar, em terra e no ar...)" Verifica-se que, nesta atitude, há uma IGNORÂNCIA total do respeito que se deve a um Autor e com ela, uma surpreendente falta de CIVISMO. Lamento profundamente! Andrea Paes-9/11/07 12:54 AM.
  • Carlos Serra - Olá, Andrea! Só agora reentrei no blogue. Ainda não vi a capa do livro da Marilda. De qualquer das formas, achei por bem fazer chegar esta manhã a sua preocupação ao Luís Cezerilo, pois não tenho o contacto telefónico da Marilda.-9/11/07 9:04 AM.
  • Andrea Paes - Dr. Carlos Serra, Surpreende-me que diga que ainda não viu a capa do livro de Marilda, quando a foto do cartaz onde esta se destaca (e sobre a qual eu reagi), foi inserida por si, aqui no seu Blog... Tendo em conta que o Dr. Carlos Serra foi um dos apresentadores do livro do Prof. Rafael da Conceição, aquando do lançamento dessa obra, ser-lhe-á bastante fácil comparar as duas capas e encontrar o DESCARADO PLÁGIO a que me referi na mensagem anterior... Fico-lhe agradecida por ter comunicado a Luís Cezerilo a minha indignação. Andrea Paes-12/11/07 1:11 AM.

Atualizando em 13/11/07 - 12:20:

  • Carlos Serra - Devo confessar que não prestei atenção à capa. Cumprimentos. -12/11/07 10:01 PM
  • Andrea Paes - Dr.Carlos Serra, Se quiser prestar maior atenção, poderá ir ao Forever Pemba ver as duas capas, uma ao lado da outra... Andrea Paes -13/11/07 1:21 PM

Até ao momento Carlos Serra não deixou qualquer outro comentário que traga luz sobre a atitude descortêz, inconveniente, desagradável de Marilda da Silva e Luiz Cezerilo para com Rafael da Conceição e Andrea Paes. Díficil é justificar o injustificável... mas esperemos as causas e razões via Diário de um Sociólogo. E que a legalidade e os direitos de autor de Rafael da Conceição sejam repostos e respeitados.

Leia também "Olhar Sociológico".

6/13/07

GLÓRIA DE SANT'ANNA - Novo livro de poemas

Transcrevo poema inédito retirado do agora lançado livro "E Nas Mãos Algumas Flores" de autoria da incansável e notável poetisa Glória de Sant'Anna . Este livro é de um tempo que abrange Lisboa, onde a autora nasceu e de onde partiu para Moçambique :

PARTINDO
adeus ulisses
elo africano
aqui parado
por vento brando
volto às manhãs
de bruma esparsa
onde o meu rosto
nunca se sabe

e onde o frio
inda normando
põe traços brancos
por sobre os cais

levo comigo
da Olisipo
este dezembro
por mim tecido
Glória de Sant' Anna

Ao preço de 9.00 € mais portes de envio à cobrança dos CTT, esta obra poderá ser encomendado a Inez Andrade -inezapaes@yahoo.com.br ou à Livraria Minerva-Ovar- minerva.ovarense@oniduo.pt . Por estes e.mail's e na mesma livraria poderão também encomendar as obras recentes de Inez Andrade Paes "O Mar Que Toca Em Ti" e de Andrea Andrade Paes "O Mar Verde De Mim E As Terras Bancas Sem Açucar". Inez A. Paes e Andrea A. Paes são filhas da eterna poetisa do mar azul de Pemba Glória de Sant'Anna.