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9/25/08

Ronda pela net: WWF - Don’t buy exotic animal souvenirs.

(Clique na imagem para ampliar)

Segundo o Nova Mídia-Novo Marketing de Rodrigo Alexandre Coelho, "Para campanhas deste tipo não há espaço para as meias palavras, é preciso ser impactante e, por vezes, até chocar. Mais uma excelente campanha da WWF."

E acrescento, contribua para a preservação da vida das florestas não comprando "souvenir" (lembranças) de animais exóticos ou das florestas!
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“Don’t buy exotic animal souvenirs.”
Advertising Agency:
LOWE GGK, Warsaw, Poland
Creative Directors: Kinga Grzelewska, Marcin Nowak
Art Directors: Giedymin J., Maciek Trybek
Copywriter: Patryk Michon
Photographer: Igor Omulecki

9/06/08

Os elefantes africanos...

Relembrando que os elefantes, animais inteligentes da floresta africana e não só, ao longo da história do mundo foram utilizados pelo homem para várias funções, como transporte, entretenimento e guerra, são actualmente, em todas as suas espécies, considerados animais em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN) tendo como causa principal a caça ilegal e o abate indescriminado quando se tornam violentos e atacam as populações próximas, ao perderem seu habitat invadido pelo ser humano.
A caça aos elefantes, causada principalmente pelo cobiçado marfim de suas presas é normalmente ilegal em quase todos os países africanos e o mundo, gradualmente, vem rejeitando o comércio desse material utilizado em jóias, etç.
Diversos jornalistas e defensores da natureza se têm dedicado ao assunto e á defesa da vida destes seres da floresta, denunciando, estudando, retratando e descrevendo para o mundo como pode ser pacífica a convivência com os mesmos. Transcrevo, como exemplo e alerta para entidades moçambicanas mais radicais ou extremistas no trato com estes animais:
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"Em uma clareira remota na República Central africana, a bióloga Andrea Turkalo observa a vida de animais ameaçados de extinção".
'Já foi dito que, na África, as comunidades humanas eram como ilhas rodeadas de elefantes', lembra Andrea Turkalo, da Wildlife Conservation Society. "Hoje, acontece exatamente o oposto." Ela sabe do que está falando: seu estudo pioneiro sobre os elefantes da floresta é conduzido em Dzanga Bai, uma clareira remota de 12 hectares que se localiza dentro de uma dessas grandes ilhas no continente um aglomerado de floresta tropical que resta no centro da África. Quando Turkalo chegou aqui, há quase uma década, pouco se sabia sobre o Loxodonta africana cyclotis, o primo do elefante comum que é menor e habita a savana e representa talvez um terço dos 600 mil elefantes que ainda existem na África. Como se espalham por áreas extensas no meio da floresta de vegetação densa, esses elefantes são extraordinariamente difíceis de estudar. Durante anos, pesquisadores se consideravam pessoas de sorte quando conseguiam avistar um único elefante da floresta, quem dirá ser capaz de observar um deles, e baseavam suas conclusões limitadas em evidências indiretas como fezes ou trilhas que levavam aos alimentos. Então Turkalo montou acampamento em Dzanga Bai, no parque nacional de Dzanga-Ndoki, onde os elefantes se juntam para beber água e escavar minerais do solo. Hoje ela trabalha em uma plataforma nas árvores e observa meticulosamente cada elefante que visita o local, anotando características físicas para estabelecer identidades individuais, então parte desses dados para estudar históricos de vida, estrutura familiar e padrões de comportamento em grupo. Equipada com repelente de insetos e uma espécie de telescópio, Turkalo passa a maior parte das tardes em sua plataforma, "desvendando as complexidades da vida dos elefantes da floresta".
- Matéria publicada originalmente na edição de fevereiro de 1999 da National Geographic.
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Elefantes de Samburu - Uma história de amor na África: Video-reportagem com imagens sensacionais que retrata os bastidores dos seis meses de trabalho do jornalista Michael Nichols na África - aqui!
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8/28/08

Christian, o leão - Uma lição para quem maltrata os animais da selva!

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui.)
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Sugestinado por e.mail do "comandante" J. Eduardo, Amigo de longa data e dos anos 60/70 em Pemba, aqui deixo este post onde se conta (segundo a Wikipédia) a história interessante de um leãozinho traquinas e meigo, que se desenvolveu e viveu junto dos seres humanos...
Voltou para a selva quando se transformou em leão de verdade. E famoso ficou também por sua lealdade aos seres humanos que o criaram e jamais esqueceu:
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Christian foi um leão encontrado em 1969 por dois australianos que moravam em Londres, John Rendall e Anthony 'Ace' Bourke. Encontraram-no, à venda, no departamento de animais exóticos da loja de departamentos Harrods e, comovidos com suas condições e futuro, decidiram comprá-lo.
Rendall, Bourke e suas namoradas Jennifer Mary e Unity Jones cuidaram do leão até que tivesse um ano de idade.
O tamanho cada vez maior de Christian e o custo para mantê-lo fizeram com que percebessem que não poderiam mantê-lo em Londres por muito tempo.
A solução veio quando Bill Travers e Virginia McKenna, estrelas do filme Born Free, visitaram a loja de móveis de Rendall e Bourke, onde Christian passava seus dias. Travers e McKenna sugeriram, então, que eles pedissem a ajuda de George Adamson, um conservacionista Kenyano que, justamente com sua esposa Joy, foi o assunto de seu filme. Adamson concordou em ajudá-los na adaptação de Christian para a vida selvagem na Reserva Nacional de Kora.
Adamson gradualmente apresentou Christian a um leão mais velho, 'Boy' e, subsequentemente, para a filhote fêmea Katiana, na tentativa de formar o núcleo de um novo bando. No entanto, alguns infortúnios assolaram este novo bando: Katiana foi, provavelmente, devorada por crocodilos enquanto bebia água. Outra fêmea foi morta por leões selvagens. Os eventos atingiram 'Boy' de forma tal que ele perdeu sua habilidade de socializar-se com outros leões e humanos. Acabou sendo baleado no coração por Adamson, depois de ferir um homem fatalmente.
Desta forma, Christian ficou como único sobrevivente do bando original.
Adamson continuou seu trabalho, e, após um ano o bando estabeleceu-se na região de Kora, tendo Christian como o líder do bando iniciado por 'Boy'.
Quando Rendall e Bourke foram informados por Adamson do exitoso resultado em 1971, eles viajaram para o Kenya para visitar Christian. A visita foi filmada e transformou-se no documentário Christian, The Lion at World's End. De acordo com este documentário, Adamson alertou Rendall e Bourke para a possibilidade de Christian não se recordar deles, mas o filme mostra um leão, inicialmente cauteloso, correndo ao encontro dos dois homens, envolvendo os braços em torno dos seus ombros e lambendo seus rostos. O documentário também mostra as fêmeas Mona e Lisa, e um filhote chamado Supercub saudando os dois homens, devido à influência de Christian.
Rendall conta de um encontro final, ocorrida em 1974. Nesta época, Christian já estava a frente de seu próprio bando, tinha filhotes seus e era quase duas vezes maior do que no vídeo do encontro de 1971. Adamson avisou-os de que a viagem poderia ser em vão, porque ele não via o bando de Chirstian há 9 meses. Entretanto, eles descobriram, ao chegar em Kora, que Christian e seu bando haviam retornado para o complexo de Adamson no dia anterior a sua chegada.
Rendall descreve a visita que ele, Bourke e George Adamson fizeram:
"Nós o chamamos, ele levantou e começou a caminhar em nossa direção, lentamente. Então, como se tivesse se convencido de que eramos nós mesmos, ele começou a correr ao nosso encontro, pulando sobre nós e nos abraçando, como costumava fazer, colocando suas patas sobre nossos ombros."
O reencontro durou até o dia seguinte, pela manhã, quando todos foram dormir. De acordo com Rendall, esta foi a última vez que alguém viu Christian.
O filme chamado Christian, The Lion at World's End documentou a ida de Christian da Inglaterra para o Kenya e sua bem-sucedida adaptação à vida selvagem.
Um popular vídeo do encontro (editado a partir do documentário) disseminou-se mundialmente, mais de 30 anos após o evento. Em agosto de 2008 o encontro, em suas várias versões, havia sido visto mais de 20 milhões de vezes:
Para evitar sobreposição de sons, não esqueça de "desligar" a LMRADIO. O player localiza-se no final da página deste blogue.