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Maputo, 04 Jul (Lusa) - A Frelimo, partido no poder em Moçambique, afirmou hoje em Maputo ter "congratulado na primeira oportunidade" a ZANU-FP pela vitória do seu candidato Robert Mugabe nas presidenciais zimbabueanas.
"Na primeira oportunidade congratulámos a ZANU-FP [pela vitória de Robert Mugabe na segunda volta das eleições presidenciais zimbabuenas]", disse hoje aos jornalistas o porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, durante uma conferência de imprensa a propósito de uma reunião extraordinária desta força política, que será realizada na próxima semana.
Sobre as avaliações de diversos grupos de observadores internacionais, incluindo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que não consideraram as eleições livres e justas, Macuácua disse que as mesmas foram tomadas em conta pela Frelimo, mas "não são vinculativas" para o partido.
Quanto à forma e data em que o partido no poder em Moçambique felicitou a ZANU-FP pela vitória de Mugabe, um gesto que, ao contrário do que é hábito, não foi tornado público, o porta-voz da Frelimo foi evasivo: "Não interessa o meio, não é relevante para nós", afirmou.
O exército zimbabueano foi determinante no apoio às forças governamentais da Frelimo durante o conflito contra a antiga guerrilha da Renamo, hoje o maior partido da oposição em Moçambique, ajudando a estancar a progressão deste movimento no centro do país, por onde flui o comércio internacional do Zimbabué.
Por sua vez, a Frelimo foi um aliado estratégico da guerrilha da ZANU-FP nos anos da luta pela independência da ex-Rodésia do Sul, actual Zimbabué.
Robert Mugabe e a maior parte da liderança da ZANU-FP dirigiram a luta de guerrilha contra a dominação colonial britânica a partir de Moçambique, o que levou a aviação da ex-Rodésia do sul a bombardear o território moçambicano em retaliação pelo apoio à causa da independência daquele país.
- PMA. - Lusa/Visão, 04/07/2008.
"Na primeira oportunidade congratulámos a ZANU-FP [pela vitória de Robert Mugabe na segunda volta das eleições presidenciais zimbabuenas]", disse hoje aos jornalistas o porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, durante uma conferência de imprensa a propósito de uma reunião extraordinária desta força política, que será realizada na próxima semana.
Sobre as avaliações de diversos grupos de observadores internacionais, incluindo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que não consideraram as eleições livres e justas, Macuácua disse que as mesmas foram tomadas em conta pela Frelimo, mas "não são vinculativas" para o partido.
Quanto à forma e data em que o partido no poder em Moçambique felicitou a ZANU-FP pela vitória de Mugabe, um gesto que, ao contrário do que é hábito, não foi tornado público, o porta-voz da Frelimo foi evasivo: "Não interessa o meio, não é relevante para nós", afirmou.
O exército zimbabueano foi determinante no apoio às forças governamentais da Frelimo durante o conflito contra a antiga guerrilha da Renamo, hoje o maior partido da oposição em Moçambique, ajudando a estancar a progressão deste movimento no centro do país, por onde flui o comércio internacional do Zimbabué.
Por sua vez, a Frelimo foi um aliado estratégico da guerrilha da ZANU-FP nos anos da luta pela independência da ex-Rodésia do Sul, actual Zimbabué.
Robert Mugabe e a maior parte da liderança da ZANU-FP dirigiram a luta de guerrilha contra a dominação colonial britânica a partir de Moçambique, o que levou a aviação da ex-Rodésia do sul a bombardear o território moçambicano em retaliação pelo apoio à causa da independência daquele país.
- PMA. - Lusa/Visão, 04/07/2008.
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A Frelimo!!!!
ResponderEliminarQue mais haviamos de esperar???
Um abraço
Guida
Beijão Guida. Volta sempre por aqui.
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