12/15/07

Referênciando novamente o pembista e professor RAFAEL DA CONCEIÇÃO...VIII

O que se vai dizendo ou comentando na internet:
  • A velha história de sempre. A justiça só interessa aos injustiçados, mesmo quando só indiretamente afetados como eu... um simples leitor e fã da cultura Moçambicana em todos os aspectos. Se calar é consentir, o ministério da cultura moçambicana parece dessa forma ter escolhido o caminho do "lavar as mãos...". E porque assim o fará? Essa é a pergunta para quem procuro a resposta. Proteção de amizades? Tráfico de influências na Editora Universitária? Lamentável que o famoso "toma lá-dá-cá" continue marcando a política moçambicana. Deixo aqui minha solidariedade para com o Rafael da Conceição e a reafirmação do meu eterno "não-conformismo" para regras calcadas no abuso das mais básicas regras de respeito humano, social e político. Antonio Maria G. Lemos - ForEver PEMBA, quarta-feira, 12 de Dez 2007.
  • Batem com desatino no histórico de comportamento dos colonizadores do passado, mas é só assistir ao presente das antigas "provincias ultramarinas" para que se revejam multiplicados os "defeitos" do tal passado, aperfeiçoados no mau sentido e usados com critério por compadres e padrinhos. UMA VERGONHA ! Mamud - ForEver PEMBA, quarta-feira, 12 de Dez 2007.

  • É de facto uma vergonha que até à data, as pessoas implicadas no plágio ainda não se tenham pronunciado, nem alterado a capa do livro. Será que alguém nos poderá explicar o que se está a passar naquela Imprensa Universitária? Porque será que os senhores do roubo estão a querer ser "grandes" à custa daqueles que realmente o são? Porque a meu ver, só se roubam idéias, quando se é muito pobre de espírito... João Belo da Costa - ForEver PEMBA, quarta-feira, 12 de Dez 2007.

  • E, afinal, o que o Senhor Rafael da Conceição tem feito junto de quem de direito para recuperar os seus direitos de autor intelectual da capa plagiada? João Matias - ForEver PEMBA, quinta-feira, 13 de Dez 2007.

  • Sr. João Matias, - Já falei com o Director da Imprensa Universitária, Eng. Maqueto Langa, que ficou ao corrente da situacão. Compete agora à I.U. e à Black Sheet, mudar a capa do livro de Marilda da Silva. Rafael da Conceicão - ForEver PEMBA, sexta-feira, 14 de Dez 2007.

  • Venho também, (não perder tempo porque nenhum gesto que se faça a favor da Justiça e da Compreensão que para alguns pode ter passado ao lado e por isso ajuda a esclarecer), dizer que estou a ler este livro tão falado pela capa e algum dia será também pelo conteúdo. Pelo menos no meio académico, já que é um misto de materia de estudo e pessoal, que abrange áreas de carácter ético que é a Morte e a Vida. Estou a gostar Rafael da Conceição. Que a tua luta se não for para abrir o carácter dos que erraram ao menos seja para formar os mais novos em Dignidade e Princípios Morais. Em suma, em Respeito. Inez Andrade Paes - ForEver PEMBA, sexta-feira, 14 de Dez 2007.

O que se disse ou comentou anteriormente:

  • Em 12 de Novembro último foi divulgado aqui o plagio !
  • Em 13 de Novembro de 2007 - Moçambique Para Todos - aqui !
  • Em 14 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • Em 15 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 16 de Novembro de 2007 - Ma-Schamba - aqui !
  • Em 16 de Novembro de 2007 - Vouguinha - aqui !
  • Em 16 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 17 de Novembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • Em 18 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 20 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 22 de Novembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 12 de Dezembro de 2007 - ForEver PEMBA - aqui !
  • Em 12 de Dezembro de 2007 - Lanterna Acesa - aqui !
  • Em 13 de Dezembro de 2007 - Vouguinha - aqui !
  • Em 14 de Dezembro de 2007 - Moçambique Para Todos - aqui !

E o "espetáculo" do silêncio continua...

Ronda pela imprensa lusa - O que escreve Albano Loureiro.

O Primeiro de Janeiro - 15/12/07 - Opinião por Albano Loureiro*
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Triste recorde
A cimeira da União Europeia o os estados de África teve, pelo menos, o condão de nos pôr a pensar sobre alguns, a maior parte deles, regimes que governam aquele continente.
Li muitas tiradas e artigos de opinião.
Em todos eles fui vislumbrando um quê de complexo de culpa.
E em muitos até actos de contrição, quantas vezes a encapotar saudosismos ideológicos de quem ainda não ultrapassou os traumas da queda do muro de Berlim.História é história e ninguém a pode apagar.
Verdade que houve época em que os estados europeus, fruto de um maior progresso e avanço tecnológico, exerceram o seu poder na África e nas Américas.
A isso se chamou colonização.
Dispenso-me, não por qualquer sentimento de vergonha ou complexo de culpa, de comentar esse evento.
Aliás, há tantos prós e contras sobre esse período de vivências que, dificilmente, poderemos chegar a um consenso embora nem sequer o procure.
O que de todo não aceito é que se impute à história da colonização a responsabilidade da actual situação desses estados.
Já não falo sobre o contributo dos colonizadores para o desenvolvimento desses povos.
Positivo ou negativo, sempre foi contributo e terá consequências no seu modo de vida.
Mas é inquestionável que as independências desses países foram resultado da abertura e democratização dos regimes europeus no pós guerra.
Portugal só foi o último a descolonizar porque foi o último a atingir a democracia.
Anos passados sobre a independência de uma ex-colónia portuguesa tive oportunidade de a revisitar. Vive-se pior. Muito pior. Mas são independentes e não poderão culpar o colonizador por isso.
Já liberdade e democracia é outra coisa.
Não têm ou têm pouca.
E continuam a viver explorados por novos poderes, tão ou mais ilegítimos do que o das anteriores potências colonizadoras.
De quem é a culpa?
Nossa por termos avançado no processo de descolonização e independência?
Não tenho para com África apenas um sentimento de saudade.
Quase todos os dias recordo gente, pessoas, por quem me preocupo e de cuja sorte me apoquento.
Ao ver desfilar os líderes africanos não pude deixar de me revoltar perante a indiferença e até branqueamneto das suas governações.
Como se aquilo que se passa na maior parte das nações africanas fosse uma inevitabilidade.
Ora o que aqui quero deixar bem expresso é que não me envergonho do passado e, muito menos, aceito a versão posta a circular por um dos canalhas que por aí se passeou de que o Mal começou com o colonialismo e que o terrorismo de que o mesmo canalha é principal motor, se deve à acção predatória do Ocidente branco.
Até se deu ao luxo de pedir indemnizações.
É bem feito.
A Europa teve a resposta que merecia.
Ou o que é que esperava de uma chusma de déspotas e corruptos ditadores desumanos a quem trataram com honrarias e teceram loas de elogiosa prática?
Tenho sérias dúvidas que esta cimeira ou lá o que lhe queiram chamar, tenha alguma consequência positiva para os meus amigos que vivem em África e para a melhoria da sua qualidade de vida.
Tenha-se presente que nenhum desses amigos faz parte da classe governante.
Tenho mesmo para mim que esta cimeira não passou de uma feira de vaidades onde conseguiram realizar um recorde, o de maior concentração de facínoras por metro quadrado como por aí vi escrito.
Tenham todos um Feliz Natal.
*Albano Loureiro -Advogado

O autor é advogado e nascido em Porto Amélia/Pemba, filho dos antigos residentes Sr. Loureiro do A. Teixeira e da Professora D. Ana Alcina, sobrinha do Administrador do posto de Metuge (na época colonial), próximo a Bandar e à Companhia Agricola de Muaguide, Fernandes Pinto.
Escreve periódicamente para jornal diário "O Primeiro de Janeiro" - Porto, a coluna Opinião.
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Textos anteriores de Albano Loureiro neste blogue:

  • 05/04/2005 - Uma das muitas histórias do Dr. Alves da Farmácia - aqui !
  • 14/08/2007 - Opinião - Monotonia - aqui !
  • 28/08/2007 - Opinião - Universidade de Verão - aqui !
  • 08/09/2007 - Opinião - Que Luiz ? - aqui !