9/30/09
Ronda pela Imprensa brasileira: Onde se fala de ditadores, Honduras, Irã, Brasil e determinadas simpatias políticas.
5/01/09
Samora Machel foi um verdadeiro ditador como Estaline, em maus-tratos à população portuguesa!
- Canal de Moçambique, José Milhazes/In Lusa, 30/04/2009 06:22:00.
3/04/09
General Tagmé Na Waie: "Eu morro de manhã e o Nino Vieira morre à noite"... E assim aconteceu!
11/04/08
No reino do Marrocos libertado jovem de 18 anos que comparou o "rei" com o time do Barcelona...
8/04/08
Ecos da imprensa Moçambicana - O que é afinal a reconciliação?
Quanto ao documento que serviu para tentar “emprestar um cunho jurídico ao acto de assassinato”, aliás várias vezes referido aqui no «Canal de Moçambique», mas também em outros órgãos de Comunicação Social, Jacinto Veloso, proeminente figura do ex-Bureau Político do Comité Central do Partido Frelimo e exministro da várias pastas de governos de Moçambique, designadamente da Segurança (ex-SNASP), se dúvidas ainda havia, acaba de permitir que tenham deixado de haver, ao afirmar ao jornalista Laurindos Macuacua, d´«O País», o que desde já recordamos: “Penso que não assinei. Alguém o preparou. Tinha, efectivamente naquilo que eu entendo hoje, o objectivo de legalizar o julgamento desse grupo de concidadãos que eram considerados reaccionários ou traidores. Mas não posso comentar muito. O que posso dizer é que tem de distinguir uma situação de guerra de libertação onde a lei é da própria guerra. A justiça faz-se onde a coisa acontece, o que é diferente de um Estado de Direito.”
Já não há maneira de se continuar a escamotear os factos. As pessoas estão mortas. Foram mortas sem direito a defesa. Foram sumariamente executadas. Moçambique já era um Estado independente, já era um País membro da Organização das Nações Unidas. Já tinha Constituição. Já era um Estado de Direito. Não se tratou de situação de guerra nenhuma como alega Jacinto Veloso. Moçambique já era um Estado com governo que deveria ter exercido as suas responsabilidades de proteger por igual todos os cidadãos, mas agiu para lhes tirar a vida.
Passa a ser certamente desconfortável para estados que hoje levam a Haia certas personalidades, continuarem calados perante este reconhecimento tácito de um crime de Estado praticado por pessoas a quem ainda é possível pedirem-se responsabilidades. Afinal trata-se de um genocídio de muito maiores dimensões. O grupo de “concidadãos” que foram vítimas não se limitava aos nomes mais sonantes que hoje servem de referência. São muitos mais. Tantos que há até “correntes de opinião” que amiúde chegam mesmo a falar em “limpeza étnica” quando recordam as proporções da criteriosa operação de eliminação física dos opositores ao regime que com certas práticas acabou por suscitar a violenta Guerra Civil por que Moçambique acabou por ter de passar e viria a terminar com um saldo extremamente negativo.
De tais perdas humanas não há forma de ressarcir as famílias. Por mais que se faça, o mal está feito e é irremediável. Mas há certamente um gesto que se
pode exigir a quem tem andado ultimamente pelo país a recordar nomes que da História não se podem apagar. Devolver os restos mortais aos familiares é o mínimo que se pode pedir e até mesmo exigir. Esperamos que não falte sentido de Estado a quem tem consciência de que o que já foram “ideias contra-revolucionárias” hoje fazem a política de quem aniquilou os “reaccionários e traidores” de ontem.
momento de poderem ter consigo pelo menos os restos mortais dos seus entes. E o Estado Moçambicano à luz da Nova Constituição deve saber assegurar-lhes esse direito. A Procuradoria Geral da República não tem nada a dizer sobre isto? O que é afinal a reconciliação?
7/04/08
ZIMBABWÉ - A Vergonha ! Frelimo congratula-se com a "vitória" de Robert Mugabe.
"Na primeira oportunidade congratulámos a ZANU-FP [pela vitória de Robert Mugabe na segunda volta das eleições presidenciais zimbabuenas]", disse hoje aos jornalistas o porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, durante uma conferência de imprensa a propósito de uma reunião extraordinária desta força política, que será realizada na próxima semana.
Sobre as avaliações de diversos grupos de observadores internacionais, incluindo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que não consideraram as eleições livres e justas, Macuácua disse que as mesmas foram tomadas em conta pela Frelimo, mas "não são vinculativas" para o partido.
Quanto à forma e data em que o partido no poder em Moçambique felicitou a ZANU-FP pela vitória de Mugabe, um gesto que, ao contrário do que é hábito, não foi tornado público, o porta-voz da Frelimo foi evasivo: "Não interessa o meio, não é relevante para nós", afirmou.
O exército zimbabueano foi determinante no apoio às forças governamentais da Frelimo durante o conflito contra a antiga guerrilha da Renamo, hoje o maior partido da oposição em Moçambique, ajudando a estancar a progressão deste movimento no centro do país, por onde flui o comércio internacional do Zimbabué.
Por sua vez, a Frelimo foi um aliado estratégico da guerrilha da ZANU-FP nos anos da luta pela independência da ex-Rodésia do Sul, actual Zimbabué.
Robert Mugabe e a maior parte da liderança da ZANU-FP dirigiram a luta de guerrilha contra a dominação colonial britânica a partir de Moçambique, o que levou a aviação da ex-Rodésia do sul a bombardear o território moçambicano em retaliação pelo apoio à causa da independência daquele país.
- PMA. - Lusa/Visão, 04/07/2008.
6/27/08
ZIMBABWE: A Vergonha de África - A comédia sinistra do patético ditador Mugabe continua hoje...
6/23/08
ZIMBABUÉ - A Vergonha ! - Líder da oposição se refugia em embaixada holandesa...
Não houve confirmação imediata por integrantes do Movimento pela Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês), liderado por Tsvangirai. O Ministério do Exterior da Holanda informou que o líder oposicionista não pediu asilo político, mas disse que ele era bem-vindo a ficar na embaixada para que se mantenha seguro.
Mais cedo, o MDC informou que a polícia invadiu a sede do partido em Harare e prendeu mais de 60 pessoas. O movimento afirma que cerca de 90 de seus partidários foram mortos por milícias que apóiam o presidente Robert Mugabe. Entre os presos estão mulheres e crianças.
Tsvangirai, que no domingo se retirou do processo eleitoral afirmando que seus correligionários arriscariam a vida ao votarem, disse na segunda-feira que está pronto para negociar com o partido de Mugabe, o ZANU-PF, mas somente se a violência política for interrompida.
Ele também pediu que os líderes regionais pressionem pelo adiamento da eleição ou pela renúncia de Mugabe. Mas o governo afirmou que a desistência de Tsvangirai veio tarde demais e que a eleição não será cancelada.
A preocupação dentro e fora da África com a situação política e econômica do Zimbábue, que levou uma grande onda de refugiados aos países vizinhos, tem aumentado. Tanto a União Africana quanto a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral estão analisando a situação após a desistência de Tsvangirai.
Ex-potência colonial, a Grã-Bretanha disse que Mugabe tem de ser declarado líder ilegítimo e que as sanções contra seus simpatizantes têm de ser endurecidas.
"Estamos preparados para negociar com o ZANU-PF, mas é claro que é importante que certos princípios sejam aceitos antes de as negociações se iniciarem. Uma das precondições é que a violência contra o povo tenha fim", disse Tsvangirai à rádio sul-africana 702.
Em nota divulgada após a desistência de Tsvangirai, o Itamaraty anunciou o cancelamento da missão de observadores que enviaria ao Zimbábue para acompanhar o processo eleitoral do país. No comunicado, a chancelaria também condena os atos de violência e faz um apelo para que o governo do país africano garanta a calma para as eleições.
Mugabe tem 84 anos e está no poder desde a independência da Grã-Bretanha, em 1980. Ele prometeu nunca entregar o governo para a oposição, que qualifica de marionete do Ocidente.
Ele também nega que seus partidários sejam responsáveis pela violência, iniciada após Mugabe e o ZANU-PF perderem as eleições realizadas em 29 de março. Por pouco Tsvangirai não conseguiu a maioria absoluta dos votos, o que forçou a realização do segundo turno marcado para a sexta-feira.
6/19/08
O Zimbabué, eleições e a truculência do ditador Mugabe...
KAMPALA (UGANDA) 16/06/08 - Escrito por Fábio Zanini às 03h26 – Faltam apenas dez dias para o histórico segundo turno no Zimbábue, mas parece uma eternidade.
Só para refrescar a memória: em 29 de março, depois de uma campanha surpreendentemente pacífica, os zimbabuanos foram às urnas para votar para presidente e Parlamento. A apuração demorou incríveis 32 dias (alô, galera do Guinness Book) e produziu um resultado daqueles que fazem você levantar uma sobrancelha e dizer “sei...”.
Morgan Tsvangirai, líder sindical oposicionista, ficou com pouco menos de 48% dos votos, enquanto Robert Mugabe, no poder há meros 28 anos, teve algo como 43%. Tudo indica que esses números foram emitidos no melhor estilo “são eles que votam, mas somos nós que apuramos”, um clássico africano.
E foram todos para o segundo turno, marcado para 27 de junho. Dessa vez Mugabe jogou no lixo sua fantasia de Thomas Jefferson e voltou ao que sabe fazer bem: intimidar seus adversários e prometer, sem meias palavras, ignorar a vitória da oposição.
Na semana passada, produziu uma pérola, dizendo que chegou ao poder pela força das armas e que não são simples pedaços de papel com um x rabiscado a caneta que mudarão isso.
Avisem ele que esses pedaços de papel rabiscados chamam-se “votos”.
Tsvangirai já foi preso quatro vezes durante a campanha (outra para o Guinness) e seu braço direito, Tendai Biti, está ameaçado de um processo de traição, que pode levar à pena de morte.
Sem observadores e sem jornalistas para acompanhar a eleição, Mugabe já deve ter os “resultados” prontos em alguma planilha Excel.
Resta a esperança de que a população do Zimbábue, que sofre com filas, desabastecimento e a maior inflação do mundo, desafie os métodos do velho ditador e despeje votos em Tsvangirai de tal forma que uma fraude se torne inviável.
Preparem-se para dez dias nervosos.
6/12/08
Insulto, ofensa ao povo do Zimbabué - "La Dolce Vita" de Grace Mugabe !
Grace Marufu Mugabe, antiga secretária de 44 anos que desde 1996 é casada com o Presidente do Zimbabwe, levantou a semana passada 80.000 dólares (50.845 euros) do banco central do seu país para fazer compras em Roma, enquanto o marido participava na cimeira da FAO sobre a fome no mundo, escreveu ontem o jornal sul-africano The Cape Argus.
A nova e louca despesita da primeira dama, numa altura em que milhões de compatriotas seus estão a viver no estrangeiro por não encontrarem emprego no Zimbabwe, enfureceu mesmo alguns dos altos funcionários do banco, que falaram de uma atitude "desumana", refere o artigo.
É conhecimento geral que a antiga Rodésia necessita de todo o dinheiro que for possível para adquirir alimentos e outros bens essenciais, mas a primeira dama prefere gastar as reservas nacionais nas criações de grandes costureiros; e até mesmo em sapatos, como acontecia com a filipina Imelda Marcos. "Tenho os pés muito estreitos, de modo que só calço Ferragamo", explicou recentemente Grasse, a propósito da sua predilecção pelas colecções do italiano Salvatore Ferragamo.
A forma muito especial de a ex-secretária de Mugabe ter assinalado a cimeira mundial contra a fome verificou-se alguns meses depois de, em Janeiro, ter levantado 100.000 dólares (63.557 euros) para ir de férias com o marido e os três filhos até à Tailândia e à Malásia, tendo-se chegado entretanto a especular que este último destino poderia um dia vir a ser o lugar de exílio para o casal, se a isso fossem obrigados pelas circunstâncias.
Cada uma das deslocações do Presidente e da sua mulher, 40 anos mais nova, significa um grande saque no Tesouro zimbabweano, com o pormenor de que Grace ainda está a beneficiar de uma cotação muito especial: 30.000 dólares zimbabweanos por cada dólar norte-americano, enquanto no mercado paralelo são já necessários pelo menos 1.500 milhões de dólares nacionais para se obter um só dólar dos Estados Unidos.
A mulher cujo casamento com o líder da ZANU-Frente Patriótica ficou a marcar o resvalar do país para o abismo é já conhecida ironicamente como a "primeira compradora" da nação, em vez de primeira dama, dizendo-se até que ela é uma das pessoas mais influentes do regime. E já lhe chegou a ser atribuída a afirmação de que o candidato presidencial do Movimento para a Mudança (MDC), Morgan Tsvangirai, jamais irá ocupar a State House, sede do poder.
Em Roma, enquanto Mugabe ouvia debater a melhor forma de se acabar com a fome no mundo, Grace, nos intervalos das compras, ocupava uma suite de 890 euros diários no Ambasciatori Palace Hotel, em Via Veneto. Era "La Dolce Vita".
- Jorge Heitor - A Semana de 09/06/08 - Fonte: Bar da Tininha-MSN.
- A notícia no "The Cape Argus" - Aqui !
4/23/08
Pequim, desinteressada e generosa, admite venda de armas ao Zimbabué.
Em Fevereiro, um relatório da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu apelou à União Europeia para que pressione a China a deixar de vender armas aos países africanos e ao Zimbabué em particular.
Maputo - O Observador, Nº 0197, terça-feira, 22 de Abril de 2008.
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4/17/08
Eleições no Zimbabwe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio...daqui ninguém me tira ! - V
mediaFAX - Maputo, quinta-feira, 17.04.08 * Nº4019
4/14/08
Eleições no Zimbabwe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio...daqui ninguém me tira ! - IV
"Não aceitaremos nenhuma apuração, porque seria como aceitar resultados fraudulentos. Tiveram em seu poder as urnas durante duas semanas e podem ter colocado seus votos", disse aos jornalistas o porta-voz do MDC, Nelson Chamisa.
As eleições gerais aconteceram no dia 29 de março, mas só são conhecidos os resultados do pleito parlamentar, e nenhum dado, nem sequer parcial, do presidencial. Nas eleições parlamentares, as duas facções do MDC obtiveram 109 cadeiras, enquanto a Zanu-PF conseguiu 97 vagas. A oposição recorreu à Justiça pedindo a divulgação de todos os resultados.
O tribunal de Harare que intervém no caso ditará seu veredicto nesta segunda-feira, mas qualquer das duas partes pode apelar da decisão, o que pode gerar mais atrasos, especialmente depois que a Comissão, cujos membros foram nomeados pelo presidente zimbabuano, Robert Mugabe, ordenou a recontagem dos votos.
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, afirma que venceu as eleições presidenciais no Zimbábue com 50,3% dos votos, frente aos 43,8% de Mugabe, tornando desnecessário um segundo turno, como este último exige.
O MDC compilou os resultados recolhendo os dados da lista publicada em cada mesa eleitoral no final do pleito, enquanto a Zanu-PF utilizou projeções de analistas para reunir suas informações.
Os presidentes e chefes de governo dos países do sul da África pediram neste domingo às autoridades eleitorais do Zimbábue que acelerem a divulgação dos resultados das últimas eleições presidenciais no país.
A fim de analisar este atraso e as possíveis conseqüências regionais, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) promoveu uma cúpula extraordinária que começou no sábado à tarde e se prolongou até esta madrugada.
"A cúpula faz um apelo às autoridades eleitorais do Zimbábue para que o processo de verificação e difusão dos resultados seja acelerado de acordo com as leis", diz o comunicado final.
O texto aprovado por representantes dos 14 países da região pede também que as partes envolvidas neste processo "aceitem os resultados que forem anunciados" finalmente pela Comissão Eleitoral.
Leia mais:
Especial:
Alguns post's anteriores deste blog sobre a situação social e política vivenciada no Zimbábue - Aqui; Aqui; Aqui; Aqui ; Aqui; Aqui e Aqui !
4/11/08
Eleições no Zimbabwe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio...daqui ninguém me tira ! - III
Volte face na África do Sul sobre tentativa de fraude eleitoral no Zimbabwe
A política de apaziguamento até agora seguida pelos chefes de Estado da SADC será confrontada em Lusaka com o dilema deles continuarem a pactuar com um regime corrupto, que não hesita em recorrer de forma sistemática à burla eleitoral, ou tomarem em linha de conta a vontade da esmagadora maioria de um povo que nas urnas deu nota negativa a uma partido e a um chefe que há muito caíram no descrédito. Ao chefe de fila do regime caduco de Harare resta a esperança de, em Lusaka, os seus tradicionais aliados da SADC virem a pressionar os vencedores do escrutínio de 29 de Março a integrarem um “governo de unidade nacional” em que a “figura histórica”, isto é, o próprio Mugabe, continuaria como timoneiro de um país na bancarrota devido à ruinosa política económica da ZANU-PF.
4/10/08
Eleições no Zimbabwe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio...daqui ninguém me tira ! - II
4/03/08
Eleições no Zimbabwe - Diz o ditador Mugabe: Daqui não saio...daqui ninguém me tira !
- Veja com a narração de Millena Machado da BandNews Aqui !
- Alguns post's deste blog sobre o ditador Mugabe e sobre a situação política no Zimbabwe - Aqui !
Última hora - Zimbabué: Dois jornalistas detidos! Harare, 03 Abr (Lusa) - Dois jornalistas estrangeiros, acusados de participar ilegalmente na cobertura das eleições do Zimbabué, foram hoje detidos num hotel de Harare, declarou um porta-voz da polícia. No hotel York Lodge, que foi cercado pela polícia, encontram-se numerosos jornalistas estrangeiros. ER. © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. 2008-04-03 20:55:02
3/28/08
Ronda pela net: África - Acontece no Zimbabwe do ditador Mugabe...
”Embora poucos destacados membros do partido tenham apoiado publicamente Makoni alguns analistas acreditam que este tem o apoio tácito de vários membros da hierarquia militar e dos serviços secretos, as pessoas com quem Mugabe tem contado para efectuar fraudes nas eleições. Alguns especulam sobre se os votos falsos serão desta vez divididos”.
Palavras de um artigo de Barry Bearak do NY Times sobre as eleições no Zimbabwe. O correspondente deste diário americano abordou nesse mesmo artigo a situação económica no país fazendo notar que de acordo com o programa alimentar mundial quase meio milhão de pessoas estão sub nutridas, os principais hospitais deixaram de fazer cirurgias por falta de anestesia e a inflação destroi os frutos do trabalho.
Escreveu o correspondente que quando a 18 de Janeiro o banco central do Zimbabwe pôs em circulação uma notar de 10 milhões de dólares isso era suficiente para comprar uma galinha, mas agora já só compra alguns ovos tendo o valor de 40 cêntimos americanos. Acrescentou Bearak:
"A inflação no Zimbabwe é oficialmente um numero acompanhado de muitos zeros algo que poucos indícios fornece dos males que isso causa. O economista John Robertson afirma que a nova nota perde o valor de 70 dólares zimbabwianos por minuto. Dinheiro ganho tem que se rapidamente convertido em dinheiro gasto; só bens que se podem comercializar e dinheiro estrangeiro mantém o seu valor”.
(Imagem original recolhida na net - Garoto com dinheiro suficiente para comprar um pão.)
Palavras de uma reportagem de Barry Bearak do NY sobre a situação no Zimbabwe. A reportagem era datada de Harare e titulada Em crise o Zimbabwe pergunta: pode Mugabe perder?
A analista Francis Kornegay do centro de estudos políticos em JHB na África do sul escreveu uma analise sobre a situação no Quénia em que afirma que a violência que ali eclodiu é símbolo de um mal político africano que segundo afirma afecta o desenvolvimento do continente.
Para Koernegay o continente tem a tendência de seguir a via de ditaduras autoritárias ou monarquias absolutas. Essas hegemonias, acrescentou são reforçadas por cliques de natureza étnica, de clãs ou de natureza regional em que a política é um processo de ou tudo ou nada.
Para Francis Kornegay há uma solução:
"A integração regional na África oriental e no continente é a única esperança para a paz, segurança e estabilidade. Para a política dos Estados Unidos e do ocidente para África ter alguma relevância no fortalecimento da estabilidade, uma maior ênfase deve ser dado ao fortalecimento da integração regional como um corolário de governação efectiva “.
Palavras de um comentário de Francis Kronegay do Centro de Estudos Políticos da África do Sul. O comentário foi publicado no Christian Science Monitor com o titulo de ”Porque é que o Quénia é vital para o futuro de África”. In VOANews - Por João Santa Rita 10/03/2008
12/07/07
ÁFRICA-UE - Tutu pede coragem para discutir e enfrentar os violadores de direitos humanos.
«As pessoas dizem que na Rússia a situação está a deslocar-se em direcção a uma ditadura e, se isso for verdade tem que ser criticado. Não se pode dizer que uma ditadura europeia é aceitável e uma africana é má. Tem que se ser consistente», sustentou.
Fonte - Diário Digital / Lusa 07/12/07